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sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Cooperado faz a diferença na Colagua


Palestras reuniram centenas de cooperados, cursos e o "Dia de Campo" foi uma troca de experiências e um momento de retirada de dúvida. A busca pela qualificação profissional foi uma marca registrada da Colagua em 2015, para 2016, esse deve ser o mesmo caminho a ser seguido pelos produtores, técnicos, funcionários e parceiros da instituição. Transformar a Colagua num centro de parceria e crescimento pessoal, que acaba sendo o reflexo na Colagua.
“Em relação ao balanço social, consideramos que foi muito positivo, conseguimos alcançar números bons na participação de cooperados no nosso ciclo de palestra, participação de parceiros palestrando sobre temas de grande importância, como controle de doenças, relação a manejo de animais na propriedade, manejo de propriedades, enfim foram muitos assuntos. O Dia de Campo foi um marco, porque podemos constatar os resultados da comunidade de Pratinha de Santa Luzia. Não tem como você deixar de falar da necessidade da participação do produtor, a participação é fundamental. É possível usar de baixa tecnologia, ureia sulfatada, uma produção de baixo custo”, afirma Burthon. 
Na questão estrutural da Cooperativa, algumas coisas foram mantidas e outras tiveram pequenas modificações. “Seguimos, nos mesmos modelos da parceria da Colagua e Veneza, no entanto, por razões operacionais, a Veneza deixou de produzir no nosso parque industrial, continuamos a Inter cooperação. Nessa parceria, fizemos a ampliação significativa da industrialização no padrão dos nossos produtos, principalmente nos derivados do leite. Aumentamos a inserção de derivados, tiramos aquela imagem de vender apenas o leite, mas sim, todo o portfólio, ampliamos a produção. Houve um aumento significativo da produção de derivados”, explica o Presidente. 
Para 2016, existem muitos planos que precisam ser colocados em prática, maior volume de informação e ajuda para o produtor estão no planejamento. “Ampliar a assistência técnica para incluir novos cooperados, sair dessa zona desconfortável, entrar numa zona mais confortável para a pessoa ter satisfação entusiasmo com a atividade leiteira. Ampliando o ciclo de palestras técnicas, principalmente temos a intenção de ampliar novos mercados de derivados. Queremos tocar o coração e a consciência do cooperado, para que ele participe da cooperativa com mais intensidade, compromisso e envolvimento. É preciso entender o espaço que cada um ocupa, dar essa sensação de pertencimento. O produtor bebe o leite que produz? Hoje, nós estamos conquistando novos mercado, destaque para a qualidade de nossos produtos e escala”, finaliza Burthon, que deseja a todos um Feliz Natal e um ano novo, com muitas realizações e paz.

Presidente da Colagua avalia o ano de 2015


Ligar a TV e constatar as notícias econômicas não tem sido fácil, aumento na energia, nos combustíveis, a inflação que só cresce e os alimentos acompanhando todo esse processo. Com uma equipe unida, cooperados dedicados e uma administração planejada, a Colagua conseguiu ter um resultado melhor que 2014. O foco foi repensar a empresa, fazer uma revisão geral das questões internas, qualificar cooperados e funcionários. De acordo com o Presidente da Colagua, Burthon Moreira, foram muitos os desafios, mas que com união vem sendo superados. 
“A nossa administração vendo este cenário complexo, em nível de evolução de resultado, conseguiu um desempenho melhor que o ano anterior, a gente se voltou para dentro da empresa e fez uma revisão geral de questões internas, por exemplo, rever o custo de captação do leite, tentar usar uma economia na captação de água. Além dos fatores políticos e econômicos, sofremos muito com a seca. A falta da chuva trouxe uma redução da oferta de leite, tem pouca oferta de pastagem e tem pouca oferta de leite”, destacou o Presidente. 
Mas a busca pela melhoria não parou, a administração conseguiu reduzir o consumo de energia, infelizmente houve um aumento na tarifa do Brasil. “Foi um ano de revisão de custos, fizemos um esforço grande na questão mercadológica, chegamos muito pé no chão nos mercados de Vitória, colocando nosso produto e fazendo a divulgação. Esse novo caminho, vem trazendo resultado positivo. Queremos expandir no próximo ano, entendemos que isso passa pelo processo de organização da empresa”, destaca Burthon.
 A seca que abateu todo o país, chegou forte também na região do Caparaó e trouxe prejuízos para o homem do campo. “Quando dizemos que houve redução das chuvas, apontamos isso no reflexo direto, com uma correlação na diminuição na captação de leite. Quanto menor o volume de leite, menor o faturamento, teoricamente nós tivemos um ano que o mercado do leite não esteve tão aquecido, a título de preço para poder estar fomentando isso. Hoje, embora seja prematura, possivelmente vamos ter uma redução de faturamento. Até agora são 15%, no inicio de dezembro, tendo como base o ano passado. Embora nosso faturamento tenha uma projeção de diminuição, o nosso resultado operacional foi muito melhor que no ano passado. Seguindo essa política de redução do custo de mão de obra, de energia, custo de consumo de água, de captação e uma revisão da parte comercial da empresa, como aumento na venda de produtos, isso traz um resultado operacional superior de 2014”, afirma o Presidente. 
A parte de economia está diretamente ligada a mudança do perfil da propriedade, onde se quer uma alta qualidade do leite e com baixo custo de produção, para atender o mercado consumidor. “O extrato final é extremamente satisfatório. Hoje, o momento é outro, a assistência técnica é a única capaz de reverter uma situação negativa, quando é praticado no dia a dia. Existem as imperfeições do mercado, a gente vive um mundo complexo, de aumento de custo de maneira geral, o custo de produção aumentou é real. Porém, houve uma redução no preço do leite, os produtores que conseguiram participar do projeto “Mais Leite” conseguiram reduzir o custo. Quando você tem uma propriedade bem tocada, utilizando recursos da assistência técnica você consegue reduzir os impactos das imperfeições do mercado”, ressalta o Presidente.

domingo, 20 de dezembro de 2015

Chuvas acima da média no verão

O verão de 2016 terá mais tempestades e raios no sul e sudeste do Brasil. A previsão é que nas duas regiões, os temporais aumentem em 20%. É o que aponta uma pesquisa divulgada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe). As tempestades com raios já aumentaram na região sudeste. Nos últimos três meses foram registradas 480 mil descargas elétricas. Aumento de 54% em relação ao mesmo período do 2014.

Além dos raios, a chuva de granizo é muito comum ao longo de cadeias de montanhas, pois elas forçam os ventos para cima, intensificando as correntes de ar dentro das nuvens de tempestade. Este é o caso da região montanhosa capixaba e áreas baixas próximas. Se forma em nuvens de tempestade, especialmente naquelas com corrente de ar ascendentes intensas e temperatura bem baixa. De acordo com o Incaper, as áreas que sofreram um pouco menos foram as proximidades do Caparaó e o sul da Região Serrana, que terminaram novembro com valores superiores a 100 mm, mas ainda aquém da chuva de 200-250 mm esperada em um novembro típico nestas áreas.