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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Quedas de energia são problemas ainda

Os pecuaristas precisam fazer reclamações junto as empresas

Piques de energia continuam a serem frequentes na zona rural, tanto no Sul do Espírito Santo, como também, no Noroeste do Estado do Rio de Janeiro, áreas de cobertura da Cooperativa de Laticínio de Guaçuí. O resultado não poderia ser outro: prejuízo. Os cooperados precisam fazer sempre a reclamação junto às concessionárias responsáveis pela distribuição de energia, anotando protocolos e informando a Cooperativa, para tentar correr atrás dos prejuízos. Buscamos as informações nas duas operadoras que atendem a área de abrangência da Colagua. 

A Enel Distribuição Rio informou que as chuvas dos últimos dias, acompanhadas de ventos e descargas atmosféricas, têm causado a queda de galhos de árvores sobre a rede elétrica da companhia nas regiões rurais de Natividade e Varre-Sai. A distribuidora reforça que, para comunicar ocorrências, solicitar serviços ou informações, os clientes podem entrar em contato (www.eneldistribuicao.com.br). Já a EDP, distribuidora de energia elétrica do Espírito Santo, informa que as ocorrências de interrupção de energia em dezembro foram ocasionadas pelas fortes chuvas que atingiram a região Sul do Estado. Em caso de dúvidas, informação de interrupção de serviço ou solicitação de serviços, a EDP orienta os clientes a entrarem em contato pelos canais: Agência Virtual www.edp.com.br ou Central de Atendimento: 0800 721 0707.

Orientações para a inseminação de animais no verão

                                          O pecuarista precisa observar as condições que vive o animal

A genética aplicada nas propriedades de leite virou uma regra de difícil regressão, um gado melhor significa mais produção e também qualidade do leite. Segundo especialistas, no verão normalmente as vacas apresentam menor taxa de serviço e reduzida taxa de concepção. O efeito do verão sobre a fertilidade ocorre principalmente na qualidade do cio. No entanto, hoje se entende que os efeitos deletérios vêm desde as vacas do pré-parto, e isto, se alastra até o pós-parto das fêmeas. A orientação é fundamental nesses processos. 
De acordo com Alexander Veludo, assessor da Alta Gentic, existem muitos estudos sobre o procedimento. “O impacto econômico, em quem deixa de cuidar da reprodução das vacas de leite em qualquer época do ano é muito alto. O número a ser avaliado é a taxa de prenhez, hoje, temos uma importante ferramenta para mensurar esse índice, que é o Alta Gestão. Se o rebanho tem menos vacas prenhas, significa menos leite produzido no futuro. Existe quem usa a estratégia de concentração de partos no inverno, mas é importante lembrar da variação de fluxo de caixa e o planejamento de forragem”, destaca Alexander. 
O produtor pode inseminar vacas no período do verão, no entanto é fundamental, estabelecer também estratégias de conforto animal, tentando aumentar sombreamento, reduzir gasto energético e estresse por barro, além de, ajustar a dieta das fêmeas. “Temos problemas tanto na taxa de demonstração de cio, onde locais de muito barro ou muito escorregadios reduzem a taxa de demonstração de cio. A chave é tentarmos manter o sombreamento e redução de áreas com acúmulo de lama durante o período, pré e pós parto. A orientação para a inseminação precisa da a observação do cio, de acordo com especialistas, geralmente é de 12 a 16 horas após o início do cio. IATF – 48 a 52 horas após a remoção do dispositivo de progesterona”, acrescenta Alexander. 
Para trabalhar esse avanço genético, a Alta, investe no programa “Concept Plus”. “Nós acreditamos que não existe melhoramento genético sem a prenhez. O sêmen é avaliado em grandes fazendas nos EUA com mais de mil vacas em lactação. Isso garante uma confiabilidade alta quanto a qualidade do sêmen. Se você quer concepção acima da média use touros Concept Plus”, destaca o especialista. A Colagua tem uma parceria com a Alta Genetic, o armazém oferece os produtos de qualidade e com orientação para os pecuaristas.

Família está apostando na inovação

Pai e filha na lida diária do sítio

A inovação faz parte da família do Francisco de Assis Dessi, que tem um sítio na localidade de Pedra Preta, em Divino de São Lourenço. Aprendeu a trabalhar com a produção leiteira ainda no tempo do pai e ao longo dos anos, passou para as três filhas todo o trabalho. De lá pra cá muitas coisas aconteceram, nos últimos meses resolveu investir em piquetes rotacionados, faz parte do projeto “Mais Leite” e tem a genética como prioridade. Os resultados estão no leite que tem qualidade destacada, além de animais, que disputam os concursos leiteiros e ganham. 

“O técnico vem nos visitar com frequência e passa todas as orientações. Estamos com nove vacas que o veterinário confirmou, através de exames, que estão em período de gestação. Temos hoje, quinze animais no leite, uma produção que já chegou aos 250 litros dia com duas tiradas, teve uma pequena redução, mas com índices positivos de qualidade”, destaca Francisco. 

                                                       Animais que tem genética e cuidados

O processo de piquete foi feito antes com análise de solo, as vacas já começam a pastar durante o dia nas áreas determinadas. Importante é frisar que num espaço de dois hectares, os animais conseguem receber a nutrição suficiente. O sítio é um exemplo de agricultura familiar com cultivo de café e produção leiteira. Outro ponto que chama atenção diz respeito à filha, Márcia Dessi, trabalha junto com o pai, participando de todos os processos. É a mulher na agricultura! 

                                                            
                                                                  Márcia é um exemplo de mulher na pecuária

“Nós trabalhamos agora com a ordenhadeira, isso melhorou muito a produção e deu também, agilidade ao trabalho. Dividimos o tanque com mais três pecuaristas que também mandam o leite para a Colagua. A diversificação do café na propriedade ainda persiste, conseguimos manter esse equilíbrio, junto com meu pai estamos buscando sempre melhorar”, afirma Márcia. A família já foi destaque na série “Caminhos do Leite” que foi feita pelo Informe Colagua, no ano de 2014. Eles são exemplos de pessoas que trabalham com amor.

Moscas incomodam animais nos currais

                                                  Moscas incomodam os animais nos currais

É comum ver nos currais, neste período do ano, as moscas dos estábulos, insetos que ficam perto dos animais causando incomodo e em cadeia, perda de produção e falta de higiene no local. Combater a invasão não é coisa fácil e vem sendo muito estudada, mas o pecuarista da Colagua pode tentar amenizar essa praga, para não interferir na produção de leite. 
As reclamações dos pecuaristas são sempre recebidas pela Consultora Técnica da Colagua, a zootecnista Valeska Ávila, de acordo com ela, as moscas se concentram no curral devido que as fêmeas depositam os ovos na massa fecal dos bovinos, podendo por durante a vida, que são 40 dias, a fêmea pode postar até 300 ovos, por isso, a importância de se fazer uma boa higienização dos currais e de ter local adequado, como uma esterqueira, para se colocar o esterco. 

                                                  Os animais sofrem com as picadas dos insetos

 “O prejuízo para o produtor vem da picada da mosca que são picadas dolorosas, deixam os animais nervosos e irritados, prejudicando seu crescimento, produção animal e atividade reprodutiva. Uma mosca chega a picar o hospedeiro até 40 vezes por dia. Além disso, estimou-se através de estudos, que a perda de peso em um bovino com 500 moscas em média, perderia 40 kg de peso vivo por ano. Outra observação é o aumento de abortos em vacas e novilhas, devido ao estresse causado pela mosca”, destaca Valeska. 
A zootecnista acrescenta ainda, que para se controlar o problema, a limpeza do curral é muito importante, deve se ter um local adequado para o depósito do esterco, já que no material as moscas colocam ovos. Vale usar também, produtos químicos, biológicos e homeopáticos, que auxiliam atualmente no combate da mosca do chifre. 
Em São Paulo, pesquisadores fazem a ligação do crescimento desordenado da mosca-dos-estábulos e a distribuição, nas usinas de cana-de-áçucar, da vinhaça, misturada á palha da cana, se constitui um ambiente propício para o desenvolvimento e multiplicação dos insetos, o que causa grande prejuízo aos criadores de gado. Os responsáveis pelo relatório enfatizam que até o momento, não existe uma solução técnica para o problema, sendo necessário alertar para a importância de adotar ações para minimizar.

domingo, 8 de janeiro de 2017

Cooperado será destaque mais uma vez

                                    Francisco Dessi e a filha Márcia mostram o jornal a notícia da família

Orgulho! Pai e filha mostram a primeira reportagem que participaram do Informe Colagua, há dois anos, em abril de 2014, a família recebeu a equipe Colagua para uma reportagem da série "Caminhos do Leite". O cooperado Francisco de Assis Dessi e a filha Márcia Dessi, contaram na época como era a rotina na pecuária leiteira, as mudanças associadas a tecnologia, mas fizeram questão de ressaltar a importância de ser um cooperado. Francisco Dessi está na Colagua há 50 anos, desde que o pai tocava os negócios da família, presenciou momentos de crise com a cooperativa, mas nunca deixou a Colagua e faz questão de crescer junto.

Depois de dois anos a equipe do Informe Colagua voltou até a propriedade de Francisco Dessi, na localidade de Pedra Preta, em Divino de São Lourenço, para mostrar como está a rotina da família. Muitas notícias boas! Que vocês vão conferir no Informe Colagua deste mês de janeiro. Até lá!

                                                     Pai e filha com a jornalista Andresa Alcoforado