Produtor Cláudio comemora a lavoura de milho para a silagem
Planejamento no campo com acompanhamento técnico,
previsão de boa produção e a certeza de crescimento.
Os cooperados que participam do projeto
“Mais Leite” da Colagua mudaram completamente
as atitudes no manejo, nutrição e genética. Não tinha como
ser diferente, eles conseguiram ampliar a produção leiteira e
aprender a gestão da propriedade. Atualmente, o projeto funciona
por meio de parceria entre a cooperativa e cooperados,
um financiamento importante em busca de qualidade e aumento
de volume de leite na Colagua.
A zootecnista Valeska Ávila, atende 19 cooperados e na
rotina de visita fica fácil entender como as mudanças foram
positivas. “Em relação a evolução dos produtores, vem crescendo
uns devagar outros mais rápidos, tudo de acordo com
as questões financeiras e do empenho do produtor em se profissionalizar no setor. O produtor José Henrique, por exemplo,
tirava 30 litros de leite por dia e hoje, está quase nos 200 litros.
Posso citar também o cooperado Cláudio Cassiano, que quando
começou conseguia uma produção de 60 litros e agora,
chega a marca de 200 litros/dia. São exemplos de produtores
que conseguiram mais que dobraram produção. Sentimos que
eles começam a se abrir para novas ideias”, explica Valeska,
que muitas vezes madruga nas propriedades assistidas para
acompanhar de perto a primeira ordenha.
Como o programa é gerido agora pela Colagua, a autonomia
para muitas decisões fica entre produtor, o Presidente
Burthon Moreira e o técnico. Com burocracia reduzida e facilidade
de entrosamento entre todos envolvidos, a expectativa
é que novos cooperados aceitem o desafio e entrem no projeto.
A assistência técnica oferecida pela Colagua compreende
veterinários, zootecnista e técnico agrônomo, todas as áreas
necessárias para uma boa evolução animal e da propriedade.
Para o técnico e veterinário, Clério Soares Moulin, convencer
o cooperado que é preciso acompanhar as programações
não é tarefa fácil, mas garante que tem conseguido
conquistar a confiança dos cooperados assistidos. “Eu faço
uma programação de visita, em algumas propriedades o relacionamento
virou mesmo de amizade, porque precisamos
saber de todos os caminhos dados no trato da propriedade
e planejar as mudanças, de olho na melhora de qualidade e
produção. É gratificante presenciar a evolução dos cooperados”,
finaliza Clério.