Com o neto João, Guido fica feliz de ter voltado a pecuária
Quando fala da produção leiteira Guido Higino Vitório
chega a se emocionar, o passado volta e as lembranças
do pai ficam mais fortes, a pecuária ele
aprendeu desde a infância e sentiu há quase um
ano, que era hora de voltar para atividade. A vontade surgiu
principalmente para ensinar aos cinco netos: João, Henrique,
Inácio, Bárbara e Helena, como se torna importante investir no
que temos prazer. Na Fazenda Boa Sorte, em Dores do Rio
Preto, a produção somada a um trabalho de qualidade vem
dando resultados, além disso, incentiva ainda mais o pecuarista,
que acredita no leite como importante ferramenta econômica para a região do Caparaó.
“Aprendi a tirar leite com meu pai, fiquei até os 18 anos no
curral ajudando na fazenda da família. Depois me formei em
letras e cheguei a dar aulas por 21 anos, mas nunca abandonei
a roça, acabai focando mais na produção de café que
também acho fundamental para renda do agricultor. Aprendi
com meu pai, que o ideal sempre foi o café com leite, o grão
para as despesas maiores e o leite, para a manutenção diária
da propriedade. Acabei seguindo o caminho empresarial na
exportação de café, também cheguei a trabalhar com gado de
corte, mas senti que era hora de voltar para o leite e faço isso,
com muito amor”, destaca Guido.
Animais selecionados com genética voltado ao leite
Uma equipe composta por três campeiros dedicados e o
apoio da zootecnista da Colagua, Valeska Ávila, fez a produção
aumentar muito nos últimos meses. O aumento aconteceu
também com investimento em qualidade, uma sala de
ordenha foi criada. Da ordenhadeira, o leite sai direto para o
resfriamento no tanque sem o manuseio do funcionário, o índice
UFC está muito bom, comprovando a qualidade do produto.
Atualmente, trinta e cinco vacas estão no leite, resultando
em uma produção diária de cerca de 800 litros.
“Um processo simples e profissional considero o da sala de
ordenha. Achei esse projeto mais viável, fiz todo o desenho e
um serralheiro executou. As vacas entram de oito em oito, não
comem no local e ficam na sala apenas para serem ordenhadas.
O manejo melhorou muito, porque o campeiro não tem
contato com leite, reduz bem o trabalho também dos profissionais”,
destaca Guido.
Para a zooctenista, o entusiasmo do pecuarista atinge os funcionários
que conseguem desenvolver um bom trabalho. “Os
funcionários estão atuando com responsabilidade e acabam
incentivando o proprietário a investir mais no negócio. Com
assistência técnica, estamos fazendo modificações no manejo
e nutrição, com adequação dos pastos”, afirma Valeska.
A ligação de Guido não é apenas com o setor leiteiro, mas
veio de família o apreço a Cooperativa de Laticínios de Gua-
çuí, ainda menino o pecuarista acompanhava o pai até a
Colagua, quando retomou a atividade não teve dúvidas para
onde enviar o leite. “Meu pai foi cooperado há mais de cinco
décadas e fico feliz com o crescimento da Colagua. Eles dão
suporte técnico e tem pessoas empenhadas. Precisamos valorizar
a nossa região, mandar leite para outros estados não
tem cabimento. Muitas pessoas mandam leite para lugares,
que nunca vão conhecer, na Colagua somos todos amigos”,
finaliza Guido.
Equipe Colagua, junto ao cooperados e funcionários
Trabalho incrível e lindas histórias que nos motivam a continuar acreditando no que é certo! Parabéns a todos envolvidos!!!
ResponderExcluirTrabalho incrível e lindas histórias que nos motivam a continuar acreditando no que é certo! Parabéns a todos envolvidos!!!
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