Lula Pires atuou em várias áreas de desenvolvimento de Guaçuí
Falar sobre Lula Pires é fazer uma apanhado geral da economia, cultura e religião de Guaçuí, há mais de setenta anos, o “trabalhador do bem” como era conhecido e respeitado, fez diversos movimentos na cidade, a participação na fundação da Cooperativa de Laticínios de Guaçuí foi um deles. Ele fazia uma campanha do quilo para famílias carentes, ajudou na construção da Santa Casa de Guaçuí, do antigo Parque de Exposições, na construção de um orfanato conhecido como Casa de Veneranda e também, do Grupo Espírita Amor em Jesus. Até o fim da vida teve o objetivo de ajudar.
A foto representa a inauguração da Casa de Veneranda
A Assembleia que retrata a fundação da Colagua aconteceu no Guaçuí Tênis Clube, já que a cooperativa só mais tarde teve um prédio próprio, e descreve todos os presentes e Lula Pires na época, segundo o documento, tinha 63 anos de idade. Na reunião, os primeiros cooperados conversaram sobre o estatuto e como tudo deveria funcionar na prática, já estabelecendo a captação de leite dentro e fora de Guaçuí, o beneficiamento e também industrialização dos produtos.
Para os familiares resta a saudade, mas com tantas marcas em obras deixadas por Lula Pires é como se ele nunca tivesse partido, seu legado ficou e sempre será lembrado. “Lembro pouco do meu avô com saúde ainda, mas ficou marcada a imagem da busca por alimentos aos domingos para a campanha do quilo. Ele foi um produtor e vendedor de café, também não esqueço do alambique que tinha na roça. Sem falar da serralheria, que ficava onde hoje é o Hotel Moreira. Lula Pires participou ativamente em tudo que dizia respeito ao desenvolvimento de Guaçuí”, destaca o neto Elísio de Andrade Filho, gerente de banco.
Lula Pires ajudou a construir a história da Colagua
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