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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Colagua teve crescimento em 2016

Presidente Burthon fez balanço otimista

Como faz tradicionalmente o Presidente da Colagua, Burthon Moreira, fez um balanço sobre o trabalho da cooperativa durante todo o ano de 2016. Mesmo em meio à crise que abalou todo o país, o setor leiteiro conseguiu dar a volta por cima e apresenta pontos positivos de crescimento, na contra mão da dificuldade econômica, produtores enxergaram como é importante investir na atividade fazendo cursos, comprando equipamentos e recebendo orientações técnicas. Se no campo as coisas prosperaram, na indústria da Colagua o rigor no controle de qualidade aumentou ainda mais, seguindo a risca todas as normas dos Ministérios da Agricultura e Saúde. Os resultados foram parar na mesa, de cada vez mais consumidores, os produtos Colagua em 2016, chegaram mais longe, em supermercados da Grande Vitória, Cachoeiro de Itapemirim, municípios do Caparaó e no Noroeste Fluminense. Acompanhe a entrevista:

Como o Ptesidente avalia a economia da Colagua em 2016? 

Um ano antagônico, registramos os maiores preços médios remunerados ao produtor num cenário nacional da economia de muita recessão e desemprego, com inatividade de muitas empresas, mas para o produtor foi um ano de alento e de ver que é possível investir no setor. 

Podemos dizer que a Cooperativa de Guaçuí teve um saldo positivo? 

Foi positivo sim. Estamos em um processo de construção dentro do planejamento estratégico, entre as ações, a expansão da parte comercial estava prevista. Fechamos parcerias importantes com redes de supermercados e tivemos um aumento de faturamento, mesmo com cenário econômico de recessão e crise, a Colagua faz um somatório positivo. Não será melhor que o ano passado, por exemplo, porém, conseguimos mais que dobrar a rentabilidade liquida. O cooperado que é tão importante para Colagua mudou neste ano? São conjuntos de fatores e ações, quando você tem a sua disposição, leite em escala e qualidade e ainda por cima, tem um mercado, acaba transformando isso em bons resultados. O negócio da Colagua é uma cadeia muito extensa, do cooperado até o vendedor de produtos. Da matéria prima, no campo até a mesa do consumidor. A captação no campo, a chegada ao parque industrial, a transformação do leite em derivados, a entrega nos pontos de distribuição e o consumidor. É uma cadeia muito complexa, precisa ser racionalizada e planejada para atingir os resultados esperados. O setor está passando por modificações, a informação e assistência técnica tem feito a diferença para os cooperados. Isso condiciona o produtor para posicionar a maneira que vai conduzir a atividade, sofrendo menos e ganhando mais. O mercado do leite é um mercado muito imperfeito, o leite em relação ao Brasil passa por momentos antagônicos, são momentos distintos que levam uma reflexão, sobre o que o produtor precisa fazer dia a dia, tendo uma ponderação a respeito da atividade e a maneira que ele conduz o negócio. Não há receita de bolo pela complexidade do tema, principalmente pela característica de cada produtor, dependemos principalmente do fator clima que é imprevisível. Nós tivemos produtores que fizeram reserva alimentar e não tiveram nenhum problema com a seca, alguns até cresceram levando vantagem na dificuldade de muitos, simplesmente porque aprenderam a ter reserva alimentar. Exemplos assim fortalecem a estrutura da cooperativa, com aplicação dos recursos no dia a dia, somada a tecnologia que tem ajudado. Produzir mais com menos, com mais qualidade e agregando valor ao produto final. O leite nessas circunstâncias consegue capitalizar o produtor. 

Como o Presidente consegue enxergar o ano de 2017? 

A ideia é seguir o caminho de planejamento, ampliar as parcerias comerciais que vem sendo feitas desde 2015 e que acabaram se consolidando em 2016. Nosso objetivo principal é ampliar nossas parcerias comerciais, uma maneira concreta para garantir a estabilidade do negó- cio, tentar captar leite e com mais qualidade, transformar esse leite em produtos que precisam ser distribuídos no Espírito Santo e também em outros estados. Do ponto de vista da parte técnica é refinar esses caminhos, porque a melhor maneira de cuidar da cooperativa, simplesmente é cuidar do produtor de leite, dando fomento a ele. 

As modificações deixaram o produtor mais interessado? 

O produtor rural tem percebido que o leite é uma opção rentável, a nossa região há algumas décadas tinha característica de ter grandes fazendas, com uma mão de obra elevada tanto para o café como também, para o leite. Mas esse perfil mudou, as propriedades são pequenas e tem perfil familiar. Existe uma sinergia entre as pessoas da família, por isso, o rendimento melhor tem acontecido com esse trabalho de união. Quando se fala em produção de leite, um dado estatístico me chamou atenção, está acontecendo uma seleção do setor, quantidade de produtores vem caindo, porém, o volume de leite aumentando. O setor está passando por modificações, assistência técnica e informações, com toda essa preparação a atividade acaba sofrendo menos porque já fica preparada. O orçamento não está atrelado ao salário mínimo, ou mesmo, outras comparações econômicas. 

O Presidente da Colagua, Burton Moreira, terminou a entrevista, satisfeito com os resultados e desejando boas vibrações para o fim de ano. “Desejo a todos os cooperados, funcionários e parceiros, um Natal repleto de paz, um ano no com tranquilidade, alegria e realizações. Que Deus nos abençoe a todos!”, finalizou.
 
                                              Produtos da Agroindústria tiveram sucesso em 2016

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