O estresse térmico ocorre quando a taxa de ganho de calor de um animal excede a de perda. E como a digestão dos alimentos gera ainda mais calor, o primeiro recurso que o animal vai utilizar na tentativa de manter a temperatura corporal constante, será reduzir o consumo de alimentos, o que vai refletir na diminuição da produção de leite. Além de afetar diretamente a reprodução, a redução da imunidade e até mesmo podendo ocasionar enfermidades metabólicos.
Vacas de maior produção por terem, na maioria das vezes, um maior consumo de alimentos, estão mais susceptíveis a sofrerem com estresse térmico. Estudos revelam que animais Zebuínos encontram-se em estresse térmico em temperaturas a baixo de 10 e acima de 27°C, sendo a faixa aceitável (zona de conforto térmico) para animais Taurinos(ex: Holandês) está entre 0 e 16°C.
As formas utilizadas para evitar que os animais sofram com estresse térmico vão variar com o sistema de criação. Em animais estabulados podem ser utilizados aspersores, ventiladores, além de um dimensionamento e direcionamento adequado do galpão. Já animais criados a pasto, deve-se optar por sombreamento seja ele artificial através de sombrites, ou sombras naturais com utilização de árvores. Lembrando que em ambos os casos, água em quantidade e qualidade são fundamentais.
Fonte: Daniel Leal Monteiro- Técnico da Colagua