Total de visualizações de página

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Funsaf é discutido na Colagua


O Fundo Social de Apoio à Agricultura Familiar, o Funsaf, é um mecanismo criado para democratizar o acesso aos recursos financeiros para as associações, cooperativas e organizações, de apoio à agricultura familiar do Espírito Santo. No dia 28 de janeiro o Subsecretário de Desenvolvimento Estadual, Marcelo Almeida, esteve na Colagua conversando com o Presidente Burthon, além de outros parceiros, sobre o Funsaf. O Subsecretário gostou do que observou na cooperativa.


“A principal e primeira impressão que tive da Colagua foi de profissionalização, resultado de trabalho cooperativo dos sócios, colaboradores e dirigentes desta cooperativa. Durante a reunião, com alguns representantes do setor leite da região Sul Caparaó, pudemos ouvir, dialogar e divulgar algumas das ações da SEAG, que podem alavancar a cadeia produtiva do leite. Naquele momento, apresentamos o Funsaf, que nos próximos meses lançará seu segundo Edital, para apoio a projetos de desenvolvimento produtivo. Todos os projetos serão avaliados e classificados, segundo critérios descritos no edital e poderão receber apoio num valor total por projeto de até R$ 500 mil”, destaca Marcelo.

Sindicato promove ações sociais


Durante o ano de 2015, foram diversas ações no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Guaçuí, principalmente mutirões que totalizaram seis, sendo no Distrito de São Pedro de Rates, na localidade de São Felipe e São Romão, em Guaçuí. Outros aconteceram no município de Divino de São Lourenço, na comunidade de São Mauricio, no Córrego do Rancho e Amarelo. Ao todo 500 famílias foram beneficiadas. Vários serviços foram disponibilizados como: Contrato de Parceria, de Comodato, Aditivos de Contratos, revisões, orientações jurídicas, trabalhistas, orientação para bolsa universitária para filhos de agricultores e foram feitas, 283 declarações de Exercício de Atividades Rurais.

Destaque também para área de saúde com aplicação de flúor nas crianças. Diversos prêmios e sorteios foram realizados para alegria dos agricultores. “Fizemos também requerimento junto com Ministério Publico Federal, MPF, para solucionar problemas que vem ocorrendo com os mutuários do Programa Banco da Terra e Crédito Fundiário”, lembra Jorge Antonio da Silva, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Guaçuí.

Defesa Civil acompanha índice de chuva


                                           Pluviômetros foram instalados em cinco pontos da cidade

Com acesso a internet a Defesa Civil acompanha todos os dias o índice de chuva em Guaçuí, são cinco pluviômetros instalados em pontos estratégicos da cidade, os dados dão suporte a planejamentos tanto na área urbana como na área rural. A intenção é facilitar outros órgãos, ou mesmo, empresas como a Colagua que fazem tradicionalmente uma monitoração para repassar ao cooperado. Os pontos de monitoramento são: bairro Balança, Morro do Cristo, Cândido Machado, Centro e Antônio Francisco Moreira.

De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Guaçuí, Joilson Costa, as estatísticas são somadas diariamente. “Só no mês de janeiro de 2016, o índice é de 148,92 mm e a comunidade pode acessar facilmente a monitoração através da internet”, lembra Joilson. Quem quiser mais informações basta acessar o endereço eletrônico: http://150.163.255.234/salvar/mapa_interativo/interativo/grafico_CEMADEN.php?idpcd=4282&uf=ES

Preparação genética continua entre cooperados


O incentivo a busca por um rebanho saudável e com alta produção, continua entre cooperados da Colagua. No dia 20 de janeiro, mais dois cooperados foram contemplados pelo “Programa Capixaba de Melhoramento Genético da Pecuária Leiteira”. Na Colagua, foram cadastrados e entregues o material para dez produtores, neste ano, já começam a nascer animais frutos do projeto.



Para o coordenador do projeto, Fábio Pagung, a avaliação completa começara a ser feita quando o novo rebanho começar a nascer. “Vamos analisar a taxa de concepção e ver se nas bezerras, houve um ganho satisfatório na genética”, destaca Fábio. Que vai sempre pessoalmente até a propriedade e orienta os pecuaristas.

 Ao todo 24 doses são disponibilizadas para 12 bezerras. O trabalho precisa da continuidade da assistência técnica que acompanha o ciclo, importante também é garantir a alimentação de qualidade ao animal, sem isso não há sucesso. A entrega do sêmen é só o primeiro passo, depois que os animais são escolhidos, brincos são colocados e todo desenvolvimento acompanhado através de relatórios. Uma vez entrando no projeto, o pecuarista fica por mais dois anos, ao longo desse tempo, ele recebe uma vez ao ano o material para novas inseminações.



Degustação de produtos Colagua continua


                                                       A degustação dos produtos chama atenção dos clientes

A visita da equipe Colagua continua em supermercados de Guaçuí, uma atração para muitos consumidores durante as compras. Boa parte conhece os produtos da cooperativa, mas algumas pessoas ainda se surpreendem com a qualidade e a dedicação da empresa. O trabalho que está sendo realizado por funcionários da Colagua, também está atingindo a Capital Vitória. A expectativa é que atinja também outras cidades do Caparaó e de outros estados.

Deputado Federal visita cooperativa

                                           Deputado avalia como positivo o trabalho da cooperativa

Uma visita construtiva e visando o crescimento, foi o que aconteceu no dia 28 de janeiro, na sede da Cooperativa de Laticínios de Guaçuí.  De acordo com o Deputado Federal, Evair Melo, a Colagua é um exemplo de trabalho firme, mais que isso, de confiança no cooperativismo. “É muita alegria ser recebido em Guaçuí e ver todo esse trabalho no Caparaó”, destacou o Deputado. Evair foi acompanhado do ex-prefeito Luciano Machado.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Aftosa: ES registra mais de 98% de cobertura vacinal


O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) concluiu o relatório que apresenta o resultado da última campanha de vacinação contra febre aftosa, realizada em novembro em todo o Estado. A imunização atingiu cerca 2,1 milhões de bovinos e bubalinos (búfalos), o que representa 98,34% do rebanho capixaba. O número é maior do que o registrado na campanha de novembro de 2014, que foi de 97,82%, e de maio de 2015, que foi de 97,70%. 
 
Nesta etapa foram vacinados todos os bovinos e bubalinos, independente da idade, diferente da primeira etapa, realizada sempre no mês de maio, em que são vacinados os animais com até dois anos de idade. 
 
Nos municípios de Bom Jesus do Norte, Ibiraçu, Marilândia, São Gabriel da Palha, Vila Pavão, Vitória e Vila Valério, 100% das propriedades realizaram a vacinação. Também merecem destaque as 29 cidades em que mais de 99% do rebanho foi vacinado. São elas: Águia Branca, Alfredo Chaves, Atílio Vivácqua, Baixo Guandu, Boa Esperança, Ecoporanga, Fundão, Guaçuí, Ibatiba, Irupi, Itarana, Iúna, Jaguaré, João Neiva, Mimoso do Sul, Montanha, Mucurici, Muqui, Nova Venécia, Pancas, Pedro Canário, Pinheiros, Piúma, Presidente Kennedy, Rio Bananal, Rio Novo do Sul, Santa Teresa, São Roque do Canaã e Vila Velha. 
 
Para o diretor-presidente do Idaf, Júnior Abreu, os números refletem a responsabilidade dos produtores e a mobilização dos servidores do Instituto para garantir que o trabalho seja feito de forma eficaz. “Temos ciência de que ainda precisamos avançar nesse resultado para buscarmos o status de zona livre de febre aftosa sem vacinação, como acontece em Santa Catarina. Desde 2001, o Espírito Santo é zona livre com vacinação, com reconhecimento internacional. A última ocorrência da doença no Estado foi registrada em 1996”, diz o diretor. 
 
O coordenador no Idaf do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa, José Dias Porto Júnior, destaca que o papel dos produtores é essencial. “Embora tenhamos uma cobertura vacinal excelente nos últimos anos, o Espírito Santo obteve índice de apenas 75% de eficiência da vacinação no estudo sorológico realizado pelo Ministério da Agricultura (Mapa) e pelo Instituto em 2014. Ou seja, ficamos abaixo do recomendado pelo Ministério, que seria acima de 90%, por isso, precisamos que os proprietários de animais se comprometam com a vacinação para obtermos resultados cada vez melhores, que fortaleçam a pecuária local e valorizem o patrimônio dos produtores rurais capixabas”, diz. 
 
Produtores que não vacinaram 
 
Os proprietários que não vacinaram seu rebanho devem procurar o Idaf para receber a autorização para compra da vacina fora do período da campanha. Os faltosos estão sujeitos a multa e a propriedade fica impedida de movimentar seus bovinos e bubalinos até que a situação seja regularizada. 

Fonte: Assessoria de Comunicação Idaf

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Rebanho sofre com as altas temperaturas



                                                                         Os animais também precisam se refrescar

O verão veio com tudo com temperaturas ultrapassando os 30° e a sensação térmica de 40°, não é só os humanos que sofrem, mas os animais sentem essa alteração em todo o sistema, até chegar a produção de leite. O produtor precisa encarar o período e fazer algumas modificações, seja nos currais, no pasto e nos demais ambientes que o rebanho fica.

De acordo com a zootecnista, Valeska Ávila, na estação quente é comum os animais sentirem estresse térmico o que causa alterações fisiológicas e comportamentais com diminuição na capacidade ruminal. Isso tudo,leva o animal a reduzir a ingestão de alimentos, levando a diminuição na produção de leite e perdas reprodutivas.

“O produtor tem que buscar oferecer conforto ao animal em dias quentes, com temperaturas elevadas e intensa radiação solar, as vacas pastejam mais no início da manhã, no final da tarde e à noite. Nos horários mais quentes do dia, procuram abrigar-se à sombra ou entram na água para se refrescar. A melhor sombra é a provida por árvores, isoladas ou em grupos, e que devem estar presentes nos pastos e piquetes, para proteger as vacas da alta incidência de radiação solar, caso não acha, a dica é que o produtor faça uma tapagem artificial como o sombrite”, lembra Valeska.

 Ainda segundo a zootecnista, a proteção precisa fornecer no mínimo 80% de sombra, orientação norte-sul, que permitirá que o piso se mantenha sempre seco em função da movimentação dos animais, com altura mínima de 3 metros e largura de 4 metros. Também é possível usar, ventiladores e aspersores, climatizando o ambiente só que são recursos um pouco mais caros.

“A água deve ficar em local de fácil acesso e a disposição para o animal, e de boa qualidade já que necessitam em torno de 130 litros de água ao dia. Uma forma de evitar a redução da ingestão de alimentos deve ser adotada algumas estratégias de manejo nutricional, como aumentar a frequência de alimentação, fornecer sempre alimentos frescos, se possível fornecer a dieta como mistura total, evitando a seleção dos alimentos, oferecer maior parte da dieta no período da noite, aproveitando a temperatura ambiente mais baixa, não formar lotes com excesso de animais e evitar mudanças repentinas na dieta”, destaca a zootecnista.

Adotando essas dicas o produtor vai ajudar o gado a superar o calorão, em relação a doenças, apenas quando há excesso de estresse térmico seriam por situações mais extremas onde envolveria fator clima e nutricional, na realidade da região do Caparaó é mais mesmo perdas significativas na produção.