Moscas incomodam os animais nos currais
É comum ver nos currais, neste período do ano, as
moscas dos estábulos, insetos que ficam perto dos
animais causando incomodo e em cadeia, perda
de produção e falta de higiene no local. Combater
a invasão não é coisa fácil e vem sendo muito estudada,
mas o pecuarista da Colagua pode tentar amenizar essa
praga, para não interferir na produção de leite.
As reclamações dos pecuaristas são sempre recebidas
pela Consultora Técnica da Colagua, a zootecnista Valeska
Ávila, de acordo com ela, as moscas se concentram no curral
devido que as fêmeas depositam os ovos na massa fecal
dos bovinos, podendo por durante a vida, que são 40 dias,
a fêmea pode postar até 300 ovos, por isso, a importância
de se fazer uma boa higienização dos currais e de ter local
adequado, como uma esterqueira, para se colocar o esterco.
Os animais sofrem com as picadas dos insetos
“O prejuízo para o produtor vem da picada da mosca
que são picadas dolorosas, deixam os animais nervosos e
irritados, prejudicando seu crescimento, produção animal
e atividade reprodutiva. Uma mosca chega a picar o
hospedeiro até 40 vezes por dia. Além disso, estimou-se
através de estudos, que a perda de peso em um bovino
com 500 moscas em média, perderia 40 kg de peso vivo por
ano. Outra observação é o aumento de abortos em vacas e
novilhas, devido ao estresse causado pela mosca”, destaca
Valeska.
A zootecnista acrescenta ainda, que para se controlar o
problema, a limpeza do curral é muito importante, deve se
ter um local adequado para o depósito do esterco, já que
no material as moscas colocam ovos. Vale usar também,
produtos químicos, biológicos e homeopáticos, que auxiliam
atualmente no combate da mosca do chifre.
Em São Paulo, pesquisadores fazem a ligação do
crescimento desordenado da mosca-dos-estábulos e a
distribuição, nas usinas de cana-de-áçucar, da vinhaça,
misturada á palha da cana, se constitui um ambiente propício
para o desenvolvimento e multiplicação dos insetos, o que
causa grande prejuízo aos criadores de gado. Os responsáveis
pelo relatório enfatizam que até o momento, não existe uma
solução técnica para o problema, sendo necessário alertar
para a importância de adotar ações para minimizar.
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