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segunda-feira, 26 de junho de 2017

Curta administração e muitas mudanças

           

                               Hélio Ferraz ficou um ano como Presidente da Colagua de 1970 a 1971


                Hélio Ferraz ficou um ano como Presidente da Colagua, de abril de 1970 até março de 1971. O pecuarista sempre foi um cooperativista nato. Ele também fez parte da fundação da Cooperativa de Laticínios de Guaçuí, chegando a compor a primeira diretoria. Durante a gestão, chegou a bater o recorde de captação, com cerca de 50 mil litros por dia, numa época de pouca genética e tecnologia. Sem muita estrutura para o beneficiamento, a Cooperativa enviava o excedente para CCPL (Cooperativa Central dos Produtores de Leite), caminhos truncados eram fretados para levar cerca de 40 mil litros de leite para CCPL. A diretoria chegou a adquirir duas carretas como reboques tanques de 20 mil litros, tendo o próprio Presidente Hélio Ferraz dirigido até São Paulo, para realizar a compra.

            Um dos filhos de Hélio Ferraz, Mauro Lúcio Ferraz, lembra que antes da fundação da Colagua o pai mandava o leite para outra cooperativa, a CAVIL, em Bom Jesus do Norte. Depois da união entre os pecuaristas Paulo Viana de Aguiar, Fernando Trigo Gil, Auler Ludolf Thomé, Agenor Luiz Thomé, Hélio Ferraz e o pai dele, José Ferraz de Oliveira, aconteceu a fundação da Colagua. “Meu avô José Ferraz inclusive cedeu a área para instalação do laticínio, além de outros grandes cooperativistas, que deram origem a essa empresa com quase 60 anos de fundação sempre focada na produção de laticínios”, destaca Mauro.

            A propriedade de Hélio Ferraz era a Fazenda Barro Branco, em Guaçuí, como muitas na época funcionava no sistema de “meeiros” para o plantio de café, mas a atividade principal sempre foi a pecuária leiteira. Herança que passou para os filhos, assim como, o título de cooperado. “Meu pai sempre foi um cooperado fiel a Colagua, nunca desviou a produção para outras empresas, mesmo tendo sido tentado por diversas vezes por outras empresas. Ele morreu em setembro de 2001, mandando leite para Colagua. Sua cota de capital foi dividida entre seus seis filhos e todos nós, somos associados da Colagua”, afirma Mauro.

Outro filho, que também é produtor rural, além de engenheiro, Luciano Ferraz, lembra o que sabe da curta administração do pai. Como sempre viveu da terra, em tempos difíceis chegou a passar muita dificuldade financeira, por isso, não incentivava os filhos a viver do campo. Todos os filhos tiveram a oportunidade da formação superior, mas mesmo assim, são apaixonados pela roça. “Meu pai, enquanto produtor rural sempre esteve a frente de seu tempo, fazia duas ordenhas por dia, se dedicava a visitas no Paraná para buscar genética de gado holandês, fez silagem e ainda alcançou os investimentos em inseminação artificial. Enquanto pai, sempre me deu bons conselhos e orientações, uma vez perguntei a ele: que profissão seguir engenharia ou agricultor? Com sua sabedoria respondeu: Filho, um engenheiro pode ser fazendeiro, o contrário não tem jeito”, finaliza o filho Luciano, muito orgulhoso de toda a história que o pai escreveu na região.

Números positivos e empenho de cooperados

                                           A vaca Herika exemplo de produtividade são 40 litros por dia 

Superação. Essa com certeza é a melhor palavra que representa a Cooperativa de Laticínios de Guaçuí, mesmo na entressafra a captação de leite aumentou em 30%. Outro dado importante, levantado pela administração, mostra que houve um aumento de 15% no número de cooperados, alguns entram na Colagua pela primeira vez, outros, estão retornando depois de alguns meses afastados. As boas notícias não param, o Parque Industrial da Colagua está produzindo 22% a mais que o mesmo período do ano passado. Os resultados são apenas o reflexo da boa gestão, empenho de funcionários e principalmente do produtor rural, que acredita na cooperativa.  

De acordo com o Presidente da Colagua, Burhton Moreira, a estratégica comercial também tem ajudado a mudar a realidade da cooperativa. “Estamos entrando em mercados que antes nunca foram explorados, como a região metropolitana de Vitória. Tivemos aumento significativo de produção do queijo frescal e do requeijão. Aumento de leite no campo, resulta também na produção maior no Parque Industrial. O leite é uma atividade rentável feito dentro da técnica e do planejamento, quando isso acontece, o resultado é positivo sim”, destaca o Presidente.

No campo as mudanças foram visíveis, o produtor aprendeu que é preciso ter comida em abundância, o controle de zoonoses e o manejo adequado. Um bom exemplo do atendimento de todas essas necessidades acontece na Fazenda Boa Sorte, no distrito de São Pedro de Rates, em Guaçuí. O produtor Guido Higino Vitório, faz uma gestão específica de todas as propriedades, contando com a ajuda de colaboradores, porém, sempre por perto para dar suporte e acompanhar o trabalho. Conhecido pela produção e exportação de café, na pecuária leiteira, Guido começou há poucos meses, mas o amor pelo leite apreendeu com o pai.

                                                   Agricultor é destaque na produção de café e leite
      

“Acho importante investir em insumo, a silagem também é uma preocupação, tenho cerca de 500 toneladas de milho para suprir os animais que ficam em três propriedades. Fizemos o terceiro plantio, agora é encarar o frio que vem com pouca água. Mas planejei bem essa produção de leite, porque investi em animais bons e tenho orgulho disso. Toda essa base somada aos profissionais que trabalham comigo tem elevado a produção de leite. Atualmente, são 1400 litros de leite por dia, contando as três propriedades que estão nos municípios de Dores do Rio Preto e Guaçuí. Para não estressar o gado fazemos apenas duas ordenhas”, destacou Guido.

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Palestra sobre parasitas

                                                  A produção de leite é prejudicada pelos parasitas

A Cooperativa de Laticínios de Guaçuí, Colagua, acha importante divulgar conhecimento, justamente por isso, que investe em palestras junto aos parceiros do armazém. Acontece na próxima quinta-feira, 22, na sede da cooperativa, em Guaçuí, uma palestra sobre “Parasitas Internos e Externos dos Bovinos”, um dos principais problemas do pecuarista de leite atualmente. O Palestrante Eduardo Kintnes, coordenador Boehringer Ingelheim, que também é médico veterinário, vai mostra a importância do tratamento, com controle e saúde para a produção leiteira. A Palestra está marcada para acontecer ás 19h, importante a presença dos cooperados e de toda a comunidade.

Não deixe de ir:

Hora: 19h
Dia: 22 de junho
Local: Sede da Colagua- BR 482- Guaçuí
Assunto: Parasitas Internos e Externos