Total de visualizações de página

domingo, 20 de agosto de 2017

Gerações do Café com Leite


                                              O futuro no leite está garantido, na foto Seu Geraldo Grilo, com o filho 
                                                            Luiz Américo Grilo e os netos Gustavo e João

Eles são conhecidos como “Os Grilos”, o sobrenome da família é muito forte na cidade de Varre Sai, que fica no noroeste do estado do Rio de Janeiro. Foi na Fazenda Jacutinga, na zona rural, que começou toda a história da família há mais de 100 anos. Se voltarmos um pouco no tempo, vamos descobrir que quem começou com as culturas do Café com Leite foi o Italiano Biajo Grilo que saiu da cidade de Alexandra, na Itália, para encarar a imigração no Brasil. O legado dele continua, juntos hoje os netos são um dos maiores produtores da região, dois deles fecharam parceria com a Colagua. São gerações dedicadas ao trabalho no campo.

Foi o filho Geraldo Natal Grilo que manteve a importância do trabalho firme no campo, teve oito filhos, cinco homens e três mulheres, todos dão continuidade a produção no campo. A fazenda gera empregos e acaba movimento bem a região. O agricultor viu com satisfação há parceria de alguns filhos com a Cooperativa de Guaçuí. “Eu conhecendo o Presidente sentimos mais essa confiança e estamos felizes com isso, vou tentar convencer mais filho para aumentar essa parceria”, afirma Seu Geraldo.
                                                    Boas instalações e animais de alta genética

De acordo com Luiz Américo Grilo, o novo cooperado Colagua, a produção de leite mudou muito desde a época do avô Biajo, nos últimos anos tem investido em genética, manejo diferenciado e boa estrutura nos currais. Tanta profissionalização no leite só poderia alcançar o sucesso, hoje tem 28 vacas na produção, conseguindo produzir 15 mil litros de leite por mês e ainda tem um planejamento de ampliação, sempre dê olho nas tendências do mercado leiteiro.


“Costumo dizer que não existe nada sem trabalho, aqui trabalhamos muito para conseguir esses resultados. Na época do meu pai, ele conseguiu produzir mil litros de leite por dia, sem genética e tecnologia, hoje mostrei que as novidades no mercado ajudam, tanto que consigo tirar 3.200 litros por dia. Quero deixar para os meus filhos o trabalho no campo”, destaca Luiz Grilo. 

                                                 A saúde dos animais é muito importante na fazenda

Colagua incentiva a informação no campo



                   As palestras na Colagua foram se intensificando neste ano, para ampliar ainda mais as informações no campo

Parece que a multiplicação do saber virou uma regra em 2017 na Cooperativa de Laticínio de Guaçuí. As parcerias com empresas que fornecem produtos para o armazém da Colagua fortaleceu esse desejo de ampliar os debates. Os temas abordados são atualizados e com um teor de fácil entendimento, onde eles possam aprender mais e ter em mente que aquilo que se aplica dentro de sua propriedade pode ter uma evolução e melhoria de técnicas já aplicadas.

Foi nos últimos cinco anos a frente da administração da Colagua que o Presidente, Burthon Moreira, conseguiu implementar a educação e mudanças de hábitos na vida de muitos cooperados. As palestras são marcadas e os convites chegam até os cooperados, muitos são contatados também via veículos de comunicação. Em cada evento, a surpresa tem sido pela intensificação na participação, o público aumenta em cada palestra para orgulho dos organizadores. Vale destacar que também é um momento da família, porque depois do trabalho do dia a dia, as famílias dos cooperados se unem para aprender e confraternizar.

“Uma maneira que a cooperativa encontrou também de cumprir um papel social que é a profissionalização do homem do campo. Todas as palestras fazem parte de um plano de trabalho que surte efeito também para uma aproximação com os cooperados. Estamos enfatizando que a cooperativa é a casa do cooperado. Estamos fortalecendo os laços de compromisso e também de dar continuidade as atividades da instituição”, conta Burthon.

Parcerias com empresas estão fazendo um diferencial, um exemplo foi a palestra “Estratégia para Melhorar Lucratividade da Pecuária de Leite”, que aconteceu no dia 27 de julho com o veterinário Marcos Flávio Teixeira, na sede da Colagua. A parceria foi com a empresa MSD que oferece uma linha de produtos para diversos tratamentos agropecuários. “Há tempos é mais interessante para os produtores as palestras, onde os mesmos por tantos afazeres ficam restritos às suas propriedades e produção. Quando ocorre essas oportunidades, nós temos uma imensa satisfação e prazer em levar e divulgar temas importantes, que nas palestras possam somar, promover uma melhora, alertar e sugerir mudanças, para que a cada dia sua produção seja com produtividade e lucratividade. No dia em que tivemos na Colagua,  contamos com a presença de mais de 100 produtores, que participaram com perguntas e dúvidas. Gostaríamos de agradecer imensamente a todos envolvidos, funcionários da loja, diretoria e colaboradores, pelo sucesso desse evento”, esclarece Linconl.Matosinho da MSD.


Armazém faz entrega de rações



As entregas de rações nas propriedades rurais continuam a ser feitas pela Colagua, mas houve uma mudança na programação das entregas. O caminhão com as mercadorias faz a entrega com a programação prevista sempre no primeiro dia do mês, por isso, é importante solicitar o pedido com antecedência. O funcionário do armazém, Sebastião Bazani explica que a mudança precisou ser feita para que a cooperativa atenda a uma exigência legal, sacos de ração não podem mais ser carregados nos caminhões que captam leite. A entrega continua normal para outros produtos, como por exemplo, medicamentos. O cooperado precisa apenas fazer o pedido pelo telefone (28) 3553 1152.

Apresentação de produtos em mercados continua



             A qualidade dos produtos tem chamado atenção                                           dos consumidores

A equipe comercial da Colagua continua trabalhando muito na divulgação do mix dos produtos, claro que no mês que se comemora o Dia dos Pais, a demonstração dos produtos funcionou também como homenagens aos pais. Muitos registros foram feitos, entre os locais, o Supermercado Carone, em Jardim da Penha, onde foi feita uma mesa de café da manhã com direito a bolo. Teve também divulgação no Perim de Aribiri, em Vila Velha. Já em Cachoeiro, teve comemoração também no Perim de Santo Antônio. O que é mais importante é que todo o trabalho vem surtindo bons resultados. 

Colagua teve apenas um gerente


                                                      Fernando foi exemplo de dedicação a Colagua

A foto estampada na parede de uma das entradas da Colagua representa uma grande história da cooperativa, entre tantos rostos, está Fernando Gil Trigo. O destaque é porque ele foi o único gerente que a Colagua teve ao longo de 60 anos. Fernando esteve presente nos acontecimentos desde a fundação até a eleição que participou no ano em 1983, nesta época, já afastado da rotina da cooperativa por conta da idade e da mudança para outro município.

Quem consegue remontar a história com o orgulho do tio e o também pecuarista Dário Trigo, que fala como Fernando foi importante até na tomada de decisões do trabalho com agricultura. O tio muita vezes, foi o exemplo a ser seguido no trabalho, mas principalmente nas ações que tinha na cooperativa. Dário Trigo nunca foi Presidente da Colagua, mas assim como o tio, durante alguns anos ajudava na administração da instituição.

                                         
                                                  Dário Trigo fez questão de falar da importância da Cooperativa

“Ele era um homem muito dedicado a área rural. Na Colagua, visitava os produtores e tinha trânsito livre e ótima relação com os cooperados. Até porque, a cafeicultura era muito forte e convencer o homem do campo a produzir leite, era algo bem difícil. Enquanto ele viveu, doava todo o tempo para cooperativa e até deixava as coisas pessoais para segundo plano. Por muitas vezes, segui o caminho de meu tio na Colagua”, conta Dário Trigo.



A história de tio e sobrinho com a Colagua é uma dessas lembranças boas dos últimos 60 anos da instituição. “Hoje não mando mais leite para Colagua, mas respeito demais essa cooperativa que trabalhei muito com os grandes percussores do início. Nomes que ficaram na história da Colagua, mas também da minha vida. Admiro muito o atual Presidente Burthon Moreira”, finaliza Dário Trigo. 

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Presidente apaixonado pela Colagua


Os parentes e amigos não tem dúvida em falar que Oswaldo Aguiar Doyler Maia viveu pela Colagua. Ele fez parte desde o início da fundação, mas foi do mês de abril de 1983 a março de 1986, que assumiu o posto mais alto, se tornando Presidente durante três anos. Nesse tempo, ficou ainda mais envolvido com todas as questões tentando implantar novas técnicas, preços e melhorar a indústria.

O filho e médico Homero Doyler Maia, consegue se lembrar perfeitamente desse relacionamento que o pai tinha com a Colagua. “Ela tinha muito orgulho de fazer parte da cooperativa, era como se fosse a vida dele. Teve grandes lutas e encarou momentos difíceis, sempre buscando um norte. Uma pessoa que amou demais a cooperativa. Nós víamos nos olhos dele, porque sofria nos momentos difíceis e se alegrava na felicidade”, destaca o filho.

O ex-Presidente Oswaldo sustentava a família de tudo que produzia no campo, teve quatro filhos e apenas a filha manteve a tradição da terra. Marta Brun Doyler Maia, administra umas das propriedades que era do pai, na zona rural de Guaçuí. O cultivo do café se mantém forte, mas a produção leiteira nas propriedades não existe mais, acabou após a morte do pai, mas o que de fato nunca se apagou na memória da filha foi a maneira que o pai sonhava com a Colagua.

“Todos os meus irmãos gostam da terra, mas hoje tenho mais tempo e acabei me dedicando mais. O legado que ele deixou mantenho, só compro produto da Colagua e torço muito que a cooperativa continue firme. Me lembro bem que, mesmo fora da Presidência meu ia até a sede. Os amigos da família eram os mesmos da Colagua. Minhas filhas acompanharam também um pouco dessa história, penso muito em voltar para o leite. Eu que que a cooperativa cresça e fique firme”, finaliza Marta.

Colagua destaque na Pesquisa Millenium


A Premiação da Pesquisa Millenium foi realizado no dia 30 de junho, uma promoção da Rádio Sul Capixaba de Guaçuí. O evento que tem uma tradição na região do Caparaó é realizado há 18 anos. As pesquisas são realizadas no comércio, indústrias, faculdades e escolas. Nesta edição, 44 empresas e profissionais liberais foram selecionados para receberem um troféu que tem tanto significado de reconhecimento. A Cooperativa de Laticínios de Guaçuí, a Colagua, mais uma vez recebeu o prêmio como destaque em empresa de laticínio. A empresa agradece a Rádio Sul Capixaba FM pela resta e reconhecimento. 

Colagua agradece


No mês de junto um caminhão terceirizado da Colagua que faz o transporte de leite, se envolveu em uma acidente no município de São José do Calçado. Graças a agilidade do Corpo de Bombeiros que prontamente atendeu o chamado, depois de quase três horas de trabalho para retirar as ferragens, os bombeiros conseguiram liberar o motorista. A Cooperativa de Guaçuí agradece ao Corpo de Bombeiros o trabalho realizado e tem orgulho de estar diante de um quartel que prioriza a vida. Nosso muito obrigado!

Pai e filho investem no leite


O Informe Colagua deste mês foi conhecer José Henrique Pirozi e Edgar Moreira Pirozi, eles moram no sítio Santa Cruz, em Varre Sai, noroeste do estado do Rio de Janeiro. Há poucos meses começaram a investir na produção leite e escolheram por escoar essa produção, para a Cooperativa de Laticínios de Guaçuí. A família que sempre se dedicou ao plantio do café está empolgada com a produção leiteira, mas também com a possibilidade que o mercado vem oferecendo.


O patriarca da família é José Henrique Pirozi que está convencido que o leite é um bom negócio, mas foi o filho que deu incentivo que faltava para a produção. “Foi uma ideia do meu filho e eu apoiei, nós temos um Presidente em que confiamos. Sem falar que o mercado está ótimo, o preço do leite acessível. Decidimos que vale muito a pena estar no negócio”, lembra José.

O filho Edgar Pirozi mostra com orgulho os animais que está selecionando, mesmo pouco tempo no setor, tem investido cada dia mais e sentindo os resultados que começam na ordenha diária que é de 300 litros. “Eu fiz um curral novo, coloquei ordenha e tenho 14 animais na produção. Estou fazendo duas ordenhas por dia e sempre avaliando os animais que chegam pra mim, também já nasceram alguns bezerros na propriedade. Estou começando a conhecer do leite e gostando muito”, destaca Edgar.



Varre Sai fica bem na divisa com Guaçuí, os dois municípios e também estados sempre se deram muito bem nas negociações. O mercado para a captação de leite está muito acirrado, cooperativas e laticínios disputam cada vez mais, por centavos, o pecuarista de leite, mas a família não teve dúvida na hora de escolher Colagua. “A competição é muito grande, mas como sou também consumidor dos produtos Colagua sei que a qualidade é muito superior. Até o leite de sacolinha é melhor do que vendido pelos outro. Mais que isso, acreditamos no Presidente que administra com excelência”, finalizou José Pirozi

Cooperado volta a Colagua




A produção leiteira sempre foi uma opção na propriedade de Juracy Luís da Costa, na localidade de São José, em Ibitirama. Fazer parte da Cooperativa de Laticínios de Guaçuí é um caso de família, o pai também fez esse caminho durante algum tempo e o retorno do produtor foi importante para toda região. No distrito atualmente, a Colagua está com novos parceiros que estão acompanhando as modificações da empresa, mas baseando sempre na tradição e credibilidade.

“Meu pai há 40 anos mandava leite para a Colagua, era ainda na época do latão. Recordo-me muito do caminhão, importante para toda comunidade, porque muitas vezes até pegamos carona nele”, destaca Juracy. Que uniu a cooperativa com uma lembrança de infância que muitas pessoas fazem até hoje no Caparaó.

O cooperado tira por dia cerca de 300 litros de leite, o volume era maior e aos poucos, Juracy pretende retomar o volume anterior, principalmente agora, visualizando a parceira com a Colagua. A ração disponibilizada para os animais é distribuída de uma forma automatizada, evitando muitos problemas na propriedade. O investimento em genética sempre foi importante para o cooperado que sempre melhora o rebanho e também tem um tanque na propriedade, de cerca de mil litros.

“Essa região chegou a ter uma associação com cinco mil litros dia, depois da volta da Colagua, mais seis produtores estão repassando o leite garantindo mais vantagens para a região. A demanda do leite esta melhorando, voltando o que era antes, a Colagua ofereceu um jeito melhor de trabalhar. E uma empresa boa e somos agora Colagua”, destaca Juracy.