Os parentes e amigos não tem dúvida em falar que Oswaldo Aguiar Doyler Maia viveu pela Colagua. Ele fez parte desde o início da fundação, mas foi do mês de abril de 1983 a março de 1986, que assumiu o posto mais alto, se tornando Presidente durante três anos. Nesse tempo, ficou ainda mais envolvido com todas as questões tentando implantar novas técnicas, preços e melhorar a indústria.
O filho e médico Homero Doyler Maia, consegue se lembrar perfeitamente desse relacionamento que o pai tinha com a Colagua. “Ela tinha muito orgulho de fazer parte da cooperativa, era como se fosse a vida dele. Teve grandes lutas e encarou momentos difíceis, sempre buscando um norte. Uma pessoa que amou demais a cooperativa. Nós víamos nos olhos dele, porque sofria nos momentos difíceis e se alegrava na felicidade”, destaca o filho.
O ex-Presidente Oswaldo sustentava a família de tudo que produzia no campo, teve quatro filhos e apenas a filha manteve a tradição da terra. Marta Brun Doyler Maia, administra umas das propriedades que era do pai, na zona rural de Guaçuí. O cultivo do café se mantém forte, mas a produção leiteira nas propriedades não existe mais, acabou após a morte do pai, mas o que de fato nunca se apagou na memória da filha foi a maneira que o pai sonhava com a Colagua.
“Todos os meus irmãos gostam da terra, mas hoje tenho mais tempo e acabei me dedicando mais. O legado que ele deixou mantenho, só compro produto da Colagua e torço muito que a cooperativa continue firme. Me lembro bem que, mesmo fora da Presidência meu ia até a sede. Os amigos da família eram os mesmos da Colagua. Minhas filhas acompanharam também um pouco dessa história, penso muito em voltar para o leite. Eu que que a cooperativa cresça e fique firme”, finaliza Marta.
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