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domingo, 4 de fevereiro de 2018

Época que o leite era vendido na rua


                                                    Colagua começou vendendo leite na rua

A foto histórica da Cooperativa de Leite de Guaçuí tem em destaque dois personagens, que por anos, fizeram parte da vida de muitos moradores: Joveci Rodrigues Camuzi e Lázaro Jerônimo de Melo. Claro, que falando nome e sobrenome ninguém quase vai saber quem são, mas se resumirmos em: Zé Careca e Zé Leiteiro, a certeza, que passa um filme na cabeça de muitos adultos moradores de Guaçuí. A foto histórica da venda de leite no pequeno caminhão com moradores aguardando com garrafas, uma tradição do interior, que por anos até o lançamento do leite pasteurizado na sacola, fez parte da vida dos moradores de Guaçuí. Era um encontro certo de todas as manhãs.

                                           Joveci foi funcionário por muitos da Colagua

Aos 24 anos Joveci Rodrigues Camuzi começou a trabalhar na cooperativa, parecia também uma tradição de família, porque o pai e o irmão também trabalhavam na Colagua.  Primeiro trabalhou junto ao caminhão, na venda diretamente aos moradores da cidade, mas ao longo de 36 anos desenvolveu diversas funções e nunca desanimou da empresa.

“Tenho orgulho de dizer que participei ativamente da produção de muitos produtos. Fiz o queijo, manteiga, ricota, parmesão e diversas delícias. Um tempo que acompanhei também uma captação de leite em torno de 80 mil litros de leite por dia. Criei minha família e tenho muita gratidão pela Cooperativa”, afirma o ex-funcionário, que ficou conhecido como Zé Careca.

                                                     Seu Zé Leiteiro ficou conhecido em toda região 


Cansado da vida e com o andar mais devagar, porém, cheio de história para contar, Seu Zé Leiteiro, como é conhecido o ex-funcionário José Rodrigues de Carvalho, relembra com carinho dos anos na Colagua. Foram 25 anos de trabalho e dedicação à cooperativa. Vendia leite na rua, depois que a tecnologia chegou colocando o produto na sacola, também foi responsável por anos pela distribuição em Guaçuí, Iúna e outras cidades. “A Cooperativa era muito forte, sempre era muito bem recebido por onde passava. A tecnologia veio para ajudar muito o cooperado. Sinto saudades de todos”, afirma o ex-funcionário.

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