Colagua começou vendendo leite na rua
A foto histórica da Cooperativa
de Leite de Guaçuí tem em destaque dois personagens, que por anos, fizeram
parte da vida de muitos moradores: Joveci Rodrigues Camuzi e Lázaro Jerônimo de
Melo. Claro, que falando nome e sobrenome ninguém quase vai saber quem são, mas
se resumirmos em: Zé Careca e Zé Leiteiro, a certeza, que passa um filme na
cabeça de muitos adultos moradores de Guaçuí. A foto histórica da venda de
leite no pequeno caminhão com moradores aguardando com garrafas, uma tradição
do interior, que por anos até o lançamento do leite pasteurizado na sacola, fez
parte da vida dos moradores de Guaçuí. Era um encontro certo de todas as
manhãs.
Joveci foi funcionário por muitos da Colagua
Aos 24 anos Joveci Rodrigues
Camuzi começou a trabalhar na cooperativa, parecia também uma tradição de
família, porque o pai e o irmão também trabalhavam na Colagua. Primeiro trabalhou junto ao caminhão, na
venda diretamente aos moradores da cidade, mas ao longo de 36 anos desenvolveu
diversas funções e nunca desanimou da empresa.
“Tenho orgulho de dizer que
participei ativamente da produção de muitos produtos. Fiz o queijo, manteiga,
ricota, parmesão e diversas delícias. Um tempo que acompanhei também uma
captação de leite em torno de 80 mil litros de leite por dia. Criei minha
família e tenho muita gratidão pela Cooperativa”, afirma o ex-funcionário, que
ficou conhecido como Zé Careca.
Seu Zé Leiteiro ficou conhecido em toda região
Cansado da vida e com o andar
mais devagar, porém, cheio de história para contar, Seu Zé Leiteiro, como é
conhecido o ex-funcionário José Rodrigues de Carvalho, relembra com carinho dos
anos na Colagua. Foram 25 anos de trabalho e dedicação à cooperativa. Vendia
leite na rua, depois que a tecnologia chegou colocando o produto na sacola,
também foi responsável por anos pela distribuição em Guaçuí, Iúna e outras
cidades. “A Cooperativa era muito forte, sempre era muito bem recebido por onde
passava. A tecnologia veio para ajudar muito o cooperado. Sinto saudades de
todos”, afirma o ex-funcionário.
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