Presidente acredita no desenvolvimento da pecuária leiteira
Quando se fala em desenvolvimento
econômico de Guaçuí, fica impossível não citar a Cooperativa de Laticínios,
Colagua, presente na ampliação social e econômica do município, há quase seis
décadas. Não se trata apenas da relação direta com funcionários da cooperativa,
muito menos dos cerca de 300 cooperados que se dedicam a produção de leite. A
Colagua representa Guaçuí em toda região do Caparaó, como também no estado do
Espírito Santo, levando o nome do município, para além de divisas no Brasil.
Colagua significa para Guaçuí história, pertencimento, geração de renda, cultura
e tradição.
O Presidente da Colagua, Burthon Moreira, vê sempre com otimismo a força do cooperativismo na região. A tradição conquistada desde a fundação vem dando lugar a novos conhecimentos, investimento em qualificação no campo, projetos de manejo, gestão de propriedades, parcerias com outras instituições e vontade de crescer, a administração quer retomar o destaque da região, na produção leiteira capixaba.
“A nossa região já foi uma importante bacia leiteira no Espírito Santo, hoje o nosso propósito é resgatar esse status. Só vamos conseguir isso, com um trabalho com técnica e preparando o cooperado para os desafios da atividade. Estamos intensificando a assistência técnica aos produtores, também aderimos a ciclo de palestras para levar informações aos produtores. Muitos que estão no programa, conseguiram dobrar a produção leiteira, a custo baixo e usando de informações com orientação técnica”, destaca Burthon.
Para não deixar os cooperados se abaterem com a instabilidade econômica do Brasil, a Colagua tem intensificado essa mudança de atitude sem muitos investimentos, dando credibilidade as tradições, mas ouvindo os mais jovens e abrindo espaço para o conhecimento. O único objetivo da administração é preparar o produtor para o futuro, com crescimento e qualificação, sem se abater com a “crise” imposta pela economia brasileira.
“A pecuária leiteira ficou um pouco enfraquecida em razão da falta de chuva, normal nesta época do ano, com uma queda de 30% no volume diário de leite. Diferente de outros anos, muitos cooperados não sentiram a força da estiagem, porque investiram em forragem, reserva alimentar para o rebanho, como canaviais e silagem. Mesmo num cenário onde as pastagens não estão respondendo, muito menos as nascentes que não voltaram com força total”, conta Burthon.
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