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sábado, 3 de setembro de 2016

Tarde de palestras na 1° Feira de Negócios de Guaçuí




                                                Produtores de toda a região participaram das palestras
Novas informações no campo foi o principal assunto discutido nesta tarde, 3, na 1° Feira de Negócios de Guaçuí, na praça de alimentação do evento que está acontecendo no Parque de Exposições do município. Três palestrantes conseguiram dar um apanhado econômico, tecnológico e cultura na visão agrícola da região. Cerca de cinquenta pessoas participaram do encontro, que compartilhou mais conhecimento entre agricultores e empresários. A valorização do campo surgiu como o principal caminho de sucesso.
                                              Sincafé apresentou projetos para a cafeicultura regional

O Presidente Sindicato da Indústria do Café do Espírito Santo, Sincafé, Egídio Malanquini, descreveu de uma forma geral a importância do café no capixaba no cenário nacional e como o produtor precisa ser incentivado a participar desse ciclo com êxito. “Nós somos criativos e perseverantes. O Espírito Santo tem dado esse passo importante, que faz um ciclo desde a produção até a xícara, do produtor ao comerciante. O Espírito Santo tem avançado muito nesse processo. Toda cadeia precisa ter sucesso, mas a qualidade é o segredo. O café tem três ciclos de vida e todos precisam de dedicação. Precisamos ampliar a comercialização de café no estado. A região do Caparaó já é um exemplo de superação de qualidade. O novo passo é o café de qualidade com certificações por regiões, instrumento também de marketing e comunicação. O plantio de café é um processo cultural, mas com informação e tecnologia é possível trabalhar. A sustentabilidade é hoje a fala da vida”, destaca Egídio Malanquini.

O Sincafé tem atualmente de 30 a 40 produtores, segundo o Presidente, a expectativa é chegar a 2.500, com alta mobilização de toda a cadeia. “Novas instituições também estão agregando valor para ampliar a cadeia, como a Abic que fez um certificado de pureza e qualidade. O café é um grande negócio, porque pode transformar as pessoas da zona rural. Um café que marca mais de 70 pontos pode ser vendido até R$ 800 a saca. Guaçuí teve durante a feira um produtor que chegou a marcação de 83 pontos”, afirmou o Presidente, que ficou satisfeito com o comprometimento dos agricultores locais.
                                         Bandes aposta na diversificação cultural para o crescimento do ES

Diversificação Rural


Com a missão de fomentar o desenvolvimento o palestrante Paulo Sérgio Frederico, Gerente de Relacionamento do Bandes, do segmento rural, falou da importância de buscar recursos para o crescimento da propriedade. Paulo citou o exemplo da Colagua que oferece assistência técnica continuada que é a base para o investimento no agricultor.

“Não adianta financiar sem projeto e assistência técnica rotineiramente. O Bandes financiou diversas vacas na região, mas quando observamos de perto vimos que o produtor não investiu necessariamente no objetivo”, lembra o Gerente. Durante a conversa com os agricultores, Paulo destacou um processo de automação feito com muita frequência em países desenvolvidos, um robô que faz a ordenha mecânica e dá um ótimo resultado. O exemplo é completamente longe da atual realidade da região, mas futuramente um crescimento necessário.
 
Analise se solo, um passo importante para o produtor

Crescimento com solo ideal
As maneiras de ter um trato ideal com o solo foi a orientação do agrônomo Fernando Lopes Pimenta que encerrou o ciclo de palestras na 1° Feira de Negócios de Guaçuí. Com dicas sobre sucesso na produção, manejo adequado e a escolha de um café adaptado para a região, o palestrante fisgou a atenção dos agricultores. Fernando é da Fazenda Café Pimenta enfatizou que a analise do solo precisa ser o primeiro passo de todo agricultor.

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