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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Presidente faz balanço de 2017



                                          Presidente Burthon satisfeito com o ano de 2017

Um ano de muito trabalho e também compromissos, mas foi possível perceber o crescimento da Cooperativa de Laticínios Guaçuí, produtos com mais qualidade, cooperados engajados em mudança e melhoramento, como também, vendas aquecidas em novas regiões. A véspera de fazer 60 anos, a Colagua se mantém forte e muito resignada para uma melhoria constante. O amadurecimento na idade só prova que a cooperativa é um Patrimônio de todo o Caparaó Capixaba, importante ouvir a história dos moradores e o amor que sentem pela instituição. O Presidente Burthon Moreira, a frente da Colagua a cinco anos fez questão de esclarecer esse crescimento durante a entrevista abaixo. 

A oscilação do valor do leite foi um questionamento constante de todo mercado leiteiro, principalmente com a chegada de concorrência de outros países no mercado brasileiro. O Presidente conseguiu controlar mais a oscilação na cooperativa? 

R.: O mercado do ano de 2017 foi totalmente atípico ao outros anos. Observamos altas nos preços, aos produtores no primeiro trimestre do ano e começamos a perceber o enfraquecimento da demanda já no segundo trimestre deste ano, fato agravado pela entrada da safra da região Sul Brasileira e com aumento expressivo, da entrada de produtos lácteos importados dos países que compõe o Mercosul. Ainda assim, registramos a aumento de produção em nossa captação e na captação em nível de Brasil. Tudo isso, devido a maior oferta de grãos como o milho e soja que compõe um fator relevante no custo de produção, o qual proporcionou uma melhor margem de lucro líquido ao produtor. Em nossa visão, o maior vilão do mercado deste ano esteve ligado a fatores econômicos, como a baixa demanda, desemprego recorde e a fatores políticos como a indefinição e incerteza do rumo do País com falta de medidas assertivas para colocar o País no rumo certo. Para tentar driblar esses obstáculos, adotamos as medidas mais austeras possíveis, alertando os produtores a realidade, tentando diminuir os custos e buscando a maior eficiência operacional e financeira. 

Tivemos um ano com muitos estimulo aos estudos na Colagua. Como você avalia esse processo de conhecimento? 

R.: Pela razão do “objeto social” da cooperativa, e do Plano de trabalho aprovado em Assembleia Geral, sob o aspecto de educação continuada resolvemos buscar parcerias com grandes empresas no cenário nacional e internacional de forma a disponibilizar temas relevantes na pecuária leiteira, temas estes que fazem a grande diferença no dia a dia, capacitando e preparando nossos produtores a esta complexa atividade que é a atividade leiteira. Outra marca, foi á participação muito expressiva dos cooperados e seu colaboradores aqui na sede da Colagua,  tudo isso, regado a momentos de alegria e descontração no final de cada evento.

O rigor do controle do Ministério da Agricultura foi intenso, neste ano, como a Colagua acompanhou esses parâmetros? Estamos seguindo todas as normativas? 

R.: Sim. O MAPA (Ministério da Agricultura) intensificou a fiscalização nas indústrias de alimentos brasileiras, alterou algumas legislações e para as não conformidades aplicara multas altíssimas as empresas e até mesmo a interdição de algumas empresas. Podendo desencadear Processo Cível com reparação a terceiros, no âmbito penal, até mesmo, responsabilização criminal dependendo da gravidade da irregularidade.

Tivemos um 2017 com pouca chuva, mas começamos a sentir alguma mudança nesses últimos dois meses. A situação pluviométrica de certa forma atrapalhou a produção neste ano? 

R.: No ano de 2016 registramos um volume de precipitação de 1.316 mm de chuvas. Em 2017, registramos um volume de precipitação de 613,9 mm de chuvas até setembro, volume este que comprometeu muito a formação das pastagens, lavouras de milho, sorgo , cana e capineiras. No entanto, de outubro em diante, houve um aumento significativo em nossa região das chuvas, este momento é fundamental para cada produtor se planejar em relação aos tratos culturais, para a formação de reserva de alimento ao rebanho, pois a cada ano, o período da estiagem e mais intenso e o melhoramento genético dos rebanhos, requer o fornecimento mais abundante de comida e com melhor qualidade.

O armazém da Colagua cresceu e cada vez está mais aberto para os cooperados. Existem planos para novas mudanças?

R.: Temos buscado o que há de melhor e mais moderno no mercado, para disponibilizar aos nossos clientes e produtores, isso com o melhor preço e melhor condição de pagamento. O armazém da Colagua é um grande diferencial para os produtores, lá o produtor encontra todos os insumos necessários para a produção de leite, com a condição de desconto em folha de pagamento e com o atrativo do desconto de 5%,  nas compras efetuadas na folha com desconto na folha leite.
 Fim de ano é sinal de agradecimentos e renovação. Qual a mensagem você deixa para colaboradores e cooperados? Que Deus derrame todas as bênçãos sobre cada um, que neste Natal renovemos os laços com nosso senhor Jesus Cristo, em nome do amor, da paz e da harmonia e que 2018 seja repleto de trabalho e realizações. 

Produtos de alta qualidade

                                           Equipe que trabalha focada na qualidade

O controle de qualidade é um caminho que a Cooperativa de Laticínios Guaçuí percorre há 60 anos. O controle vem acontecendo ao longo desse tempo, cumprindo as normas estabelecidas pelo Ministério da Agricultura. Atender aos padrões de qualidade, nos trouxe a credibilidade do consumidor que tem a certeza que estamos oferecendo sempre o melhor. Para que isso aconteça, temos o setor que atua no controle da qualidade da matéria prima e dos produtos lácteos, e que periodicamente passa por qualificações especializadas como, congressos, palestras, feiras entre outros. 

De acordo com a funcionária Juliana Aguiar Mota, partindo do principio de qualidade, seguindo uma linha de inovação e agregando valor. “Acreditamos que a qualidade de hoje e sobrevivência são os diferenciais  dentro da Colagua.   E para que ela exista os colaboradores da qualidade e da fabricação são fundamentais para sua melhoria. Ter um produto de qualidade se tornou regra”, lembra a funcionária. 


A Colagua tem hoje 14 produtos e são eles: requeijão em barra, requeijão cremoso, iogurte sabor morango, iogurte sabor ameixa, bebida láctea sabor morango, bebida láctea sabor mamão com laranja, temos os queijos Prato, Mussarela e Frescal, doce de leite em tablete, manteiga e o leite pasteurizado. O mercado está sempre em evolução com pesquisas e procedimentos inovadores, por isso, a importância do entrosamento com o novo. 

Nos últimos 60 anos, a transformação da Colagua foi grande vem surtindo bons resultado. “Essa engrenagem em fazer o melhor, ter colaboradores dispostos a trabalhar juntos e com qualidade, tem feito da Cooperativa uma da melhores do estado. Inclusive, uma pesquisa popular na grande Vitória nos deixou entre as marcas mais aceitas. Estamos dentro dos padrões de qualidade, mas melhorando cada dia mais. Para 2018, a Colagua tem planos em inovar e lançar novos produtos”, finaliza a funcionária.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Planejamento genético é discutido


Quando você pensa na genética da sua propriedade é de médio ou longo prazo? Já imaginou que dependendo da escolha, ao invés de melhorar, você acaba estragando a genética do rebanho. Quem falou com muita exatidão sobre o assunto foi o médico veterinário, Thiago Moraes Ferreira, que além de ser criador de girolando, também é Presidente do Conselho Deliberativo da Raça Girolando. Ele é especializado em nutrição e fertilização. A palestra que aconteceu no dia 12 de dezembro, reuniu diversos cooperados. Foi a sétima palestra do ano, sinal de muito estudo em 2017.




“A palestra foi referente a planejamento genético da fazenda de leite. Sempre planejamos uma forragem ou mesmo medicamentos, mas o importante é planejar a vaca que o produtor vai ordenhar no futuro. Existem muitas raças e inúmeros touros. A pergunta é: qual o melhor para sua fazenda? Que tipo de mercado isso faz diferença? Se o produtor fizer um planejamento ruim pode piorar a genética. Nada de optar por um touro da moda. Inseminação é Igual escoava de dente, cada um tem uma”, lembra o palestrante Thiago.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Vacinação contra brucelose


                                           As bezerras precisam estar imunizadas
            
A vacinação contra a brucelose é feita com a vacina B19, é obrigatória somente para as fêmeas na idade entre três e oito meses. Esta vacinação só pode ser realizada, sob responsabilidade de médicos veterinários cadastrados nos serviço de defesa sanitária animal de seu Estado de atuação. Fêmeas com idade acima de oito meses não podem ser vacinadas com a B19, uma vez que a vacinação nesta idade pode causar interferência nos testes de diagnóstico da brucelose. Os animais vacinados contra brucelose deverão ser marcados no lado esquerdo da cara com um “V” e o dígito final do ano vigente.

Cadastro atualizado na Colagua

                                          Basta ir a sede da Colagua e fazer o cadastro

O cooperado da Colagua precisa estar sempre com o cadastro atualizado junto a instituição para evitar qualquer tipo de problema. Essa atualização não é uma cobrança apenas da cooperativa, mas faz parte de um conjunto de normas do Ministério da Agricultura, que 
determina que produtor precisa estar em dia com as normativas. Se você é cooperado e sofreu mudança de endereço, número de telefone, ou mesmo, outras situações não deixe de entrar em contato com a Colagua. Telefone: (28) 3553 1152.

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Continuidade da Colagua no campo

                                                 Otanibio tua na propriedade junto com toda família

Falar da história da Colagua e não apontar a figura dos jovens seria um grande erro, até porque a cooperativa sempre se mostrou muito preocupada com a sucessão familiar. Entre os cooperados, já conseguimos aprontar a história da Colagua se confundindo com a da vida deles, muitos se lembram dos avôs no trabalho da pecuária leiteira, naturalmente o amor a tradição foi a base das lembranças. Conversamos com dois jovens: Marco Antonio Thomé e Otanibio Lobato, ambos auxiliam os pais nas respectivas propriedades, mas já sabem do valor do campo e também da cooperativa. 

Quem trabalha com criação sabe que não há feriado e nem mesmo domingo, porque a ordenha no curral não espera, foi justamente num sábado a tarde que encontrei Otanibio Lobato dando comida aos animais no curral. Foi preciso parar o trabalho para nos atender, o jovem não se abate com o serviço puxado no campo, melhor que isso, faz planos e usa da tecnologia para buscar conhecimento para a propriedade. Sempre que pode faz cursos de qualificação, o que já tem modificado muito a rotina da família. 

                                  O jovem aprendeu a fazer inseminação artificial e sempre renova o rebanho

“A gente tem muita confiança na Colagua, toda vez que nós precisamos ela nos ajuda. Meu avô foi cooperado por 43 anos, meu pai também e ainda tenho dois tios que são. É um negócio de família. Acredito nessa preparação do jovem para assumir o lugar dos mais antigos. Acredito que os próximos 60 anos serão de muita união. A família Colagua é grande e sempre cabe mais um”, destaca Otaníbio.

                                     A Sucessão familiar virou uma tradição na família de Marco Antônio
       
Próximo a propriedade dele está outro jovem que também acredita na Colagua, Marco Antônio Thomé, pelo histórico familiar tem muito em comum com o Otanibio. Neto de um dos fundadores da Colagua, Marco Antônio também é filho de cooperado, a sucessão familiar tem seguido seu rumo na Fazenda São Domingos é a terceira geração, o Marco Antônio no caso, há pouco tempo tomou gosto pelas coisas do campo. O jovem além de gerenciar a propriedade, começou fazer curso de Zootecnia e vem se aperfeiçoando, sempre mais, para ampliar os negócios da família.

“Fico orgulhoso, quando vejo produto da Colagua em outras cidades e na Capital Vitória. Estamos ajudando a construir tudo isso com o trabalho de todos os cooperados, muito bom ver a marca de Guaçuí representando a região do Caparaó. Quero aproveitar o curso para aprender a fazer as coisas de maneira certa na propriedade, de certa forma, ensinar o conhecimento dentro e fora da nossa propriedade”, finaliza Marco Antônio.

  O jovem estuda zootecnia e quer ampliar os conhecimentos no campo

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Produção de leite é sonho realizado


O olhar do cooperado Carlos Cabral transparece a felicidade de voltar a trabalhar com a pecuária leiteira, há 20 anos o administrador já havia produzido leite na propriedade da família, mas os compromissos foram tantos que acabou deixando de lado o setor. Há poucos meses a vontade foi mais forte, ele montou toda a estrutura para a criação do gado confinado, elaborou em detalhes o processo de produção e foi adquirindo animais. Para repassar o leite, Carlos pensou na Colagua para dar esse suporte, o cooperado reconhece a importância da Instituição. 

“Eu acredito no nosso país, a pecuária vem tentando sobreviver em meio a tantos problemas, o setor se mostra forte. Também sou cooperativo por acreditar na Colagua, porque uma cooperativa não visa lucro e essa comunhão social se destaca. Estou cooperando há quatro meses e levando fé no setor”, afirma Carlos Cabral. 


A Propriedade do cooperado fica na localidade de Mato Grosso, município de Caiana, em Minas Gerais, a poucos quilômetros da divisa com Espírito Santo. Hoje tem 30 vacas na produção e 15 que não estão no ciclo. As bezerras ficam separadas do gado maior, estes ficam numa espécie de galpão com alimentação e estrutura de ventilação, apenas saem do local quando são direcionados para sala de ordenha, que foi minuciosamente feita dentro da necessidade da propriedade. O destaque é para o planejamento do lugar, tudo foi pensado para que a produção não tivesse problemas, principalmente com a higiene. 

“Sempre pensei em fazer o melhor dentro da roça, e um alimento de qualidade, principalmente. Hoje tenho meus afazeres na Prefeitura de Espera Feliz, em Minas Gerais, mas os cuidados da propriedade ficam por conta do casal de minha inteira confiança: Vanderley Delfi no Gomes e Helena Silva. Eles cuidam de tudo com muito carinho, por isso, constatamos esses resultados positivos. Todo meu investimento é pensando na família, faço votos que eles continuem o que comecei”, conta Carlos.

domingo, 12 de novembro de 2017

Cooperados lotam palestra




A dedicação ao conhecimento tem sido uma constante para administração da Colagua, faz parte da política da empresa estabelecer formas para que os cooperados cresçam e melhorem a produção leiteira. Exatamente, por isso, que a iniciativa da última quinta-feira, 9, a Palestra com o tema “Suplementação injetável e seus benefícios para pecuária” foi importante. O zootecnista, Pedro Hespanha é especialista em nutrição e pastagem, também tem uma especialização em MBA e Marketing e pretende tirar dúvidas dos cooperados. Os cooperados lotaram a sede da cooperativa e participaram ativamente da palestra.


O palestrante ficou impressionado a participação e organização do evento. “Levei uma ótima impressão de tudo, porque senti que os cooperados participaram bastante em todo o momento. A Colagua está de parabéns pelo envolvimento, a palestra seguiu por uma hora e vinte minutos, durante esse tempo, muitas perguntas boas a respeito da tecnologia foram apresentadas. Mesmo encerrada a palestra, no momento do jantar, consegui responder a muitas dúvidas de cooperados. Agradecemos, a Colagua pela intensa participação”, comenta Pedro.




A parceria Colagua e Biogénesis Bagó tem a missão de contribuir para o desenvolvimento da pecuária leiteira, mas principalmente ajudar ao produtor rural a melhorar os índices produtivos. “A transferência tecnológica é uma importante ação nesse contexto. A cooperativa é um grande meio de desenvolvimento rural e econômico, pois ajuda o pequeno, médio e grande produtor a se organizar e prosperar de forma mais eficiente. Parcerias como a da Biogénesis Bagó e Colagua só podem contribuir e muito para esta missão”, finaliza Pedro.       


quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Palestra com foco na qualificação

                                           Animais precisam de suplementação extra para aumentar a produção

Portas que se abrem para troca de informações na sede da Cooperativa de Laticínios Guaçuí. A palestra com o tema “Suplementação injetável e seus benefícios para pecuária” acontece nesta quinta-feira, 9, ás 19 h. O zootecnista, Pedro Hespanha é especialista em nutrição e pastagem, também tem uma especialização em MBA e Marketing e pretende tirar dúvidas dos cooperados. Todos estão convidados a participarem desse momento de qualificação.

“Queremos mostrar os efeitos da suplementação extra, além da alimentação mineral oral, a importância que é o processo injetável. Vamos lançar um produto que também visa o aumento da produção de leite, carne e desmame de bezerro mais precoce. O animal pode expor seu potencial ao máximo. Técnica bem atual que visa esse aumento, principalmente da reprodução, com pelo menos um bezerro por ano”, explicou Renata, que representa a empresa Biogénesis Bagó.


A parceria Colagua e Biogénesis Bagó é importante para fortalecer o processo de qualificação implementado na cooperativa nos últimos anos, os encontros com profissionais da área tem sido frequente para que o pecuarista tenha mais segurança no negócio, investindo e reduzindo ao máximo os prejuízos. 

Vai lá:

Local: Sede da Colagua- BR 482
Hora: 19h
Tema: “Suplementação injetável e seus benefícios para pecuária”

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Atenção para a escolha de forrageiras

                                             O planejamento é muito importante para um bom resultado

Qual a forrageira ideal para o gado? A pergunta é feita constantemente por produtores que pretendem alcançar melhores resultados na pecuária leiteira. O primeiro ponto a ser considerado é que a produção de forragem em quantidade e qualidade é um fator crucial para o bom desenvolvimento da atividade leiteira, e deve ser realizada mediante um planejamento. O Zootecnista Daniel Leal Monteiro, que faz parte do corpo técnico da Colagua separou alguns pontos importantes sobre essa escolha. 

“Existem forrageiras que se adaptam melhor a determinadas condições climáticas, tipo e fertilidade de solo, e do outro lado temos os animais com exigências nutricionais também distintas devido à categoria animal, peso, genética, produção. Mas se pensarmos na intensificação da produção de leite a pasto, temos forrageiras que apresentam maior produção de massa com valores nutritivos também superiores como as gramíneas do gênero Panicum (Mombaça, Tanzânia, Colonião), Cynodon (Tifton85, Tifton 68, Coastcross), Pennisetum (Capim elefante) que porém são mais exigentes quanto à fertilidade do solo, mais restritas quanto a declividade e drenagem do terreno e requerem um manejo mais intensivo. Em suma, é preciso primeiro conhecer as características da propriedade, os objetivos e metas do produtor, e assim identificar a viabilidade do projeto e as possíveis alternativas praticáveis em cada propriedade.”,explica Daniel. 

O especialista acrescenta ainda que nós estamos em um dos períodos de maior importância para a produção leiteira, que é o de planejar a produção da forragem que será fornecida e consumida pelos animais na próxima estação seca, e que para isso devem ser considerados a categoria, quantidade e peso médio dos animais, e o período que se pretende fornecer essa forragem. 

“Nós precisamos enxergar a atividade de uma forma mais ampla, e não se esquecer de sempre buscar informações técnicas, inovações, capacitações, enfim, aumentar o conhecimento não somente da porteira pra dentro, mas do mercado de leite como um todo”, finaliza Daniel.

Segunda etapa da Aftosa em novembro


                                                 Rebanho saudável precisa receber as vacinas em dia

No Espírito Santo, a 2° fase da Vacinação contra Febre Aftosa começa no dia 1 de novembro e segue até o fi nal do mês. O produtor precisa vacinar o rebanho e ficar em dia com a saúde do animal. A vacinação é realizada pelos próprios produtores e as vacinas podem ser adquiridas apenas por produtores cadastrados junto ao Idaf e somente no período da campanha em lojas agropecuárias cadastradas. A comprovação de que o procedimento foi realizado pode ser feita pela internet ou nos escritórios do Instituto. 

O último registro da doença no Espírito Santo foi em 1996 e, desde 2001, o Estado é reconhecido internacionalmente com o status de livre com vacinação. Após a compra da vacina, é importante que o pecuarista siga as normas de transporte, manutenção, higienização e aplicação para não comprometer a qualidade do produto. O produtor que não vacinar pode pagar multa por cada animal não imunizado, além de fi car impedido de transitar seu rebanho.


Cooperado é fiel a Colagua


                                Miguel Riva junto com o filho e funcionários, mostrando o trabalho em equipe

Ele tem três propriedades e em duas trabalha com a produção leiteira, mas também se dedica ao café fazendo uma composição tradicional do interior do Espírito Santo. Miguel Riva há 20 anos encaminha o leite para a Cooperativa Laticínios de Guaçuí, além de ser um cooperado fi el, também já participou do Conselho Administrativo da cooperativa, ajudando os demais parceiros a decidirem os rumos da Colagua. Duas décadas compartilhando experiências, e a certeza que a instituição é uma referência na região e pode crescer ainda mais. 

“É uma empresa dentro do nosso município e gera empregos para os moradores de Guaçuí. Tenho orgulho em dizer que há 20 anos sou cooperado, nunca pensei em sair da Colagua, antes nem investia na produção leiteira, a cooperativa foi a única empresa que mandei leite até hoje. Sempre tive confiança na instituição, passamos por momentos difíceis, até com falta de pagamento, mas conseguimos superar e hoje a cooperativa anda com suas próprias pernas”, afirma Miguel.

Visitamos Miguel Riva na Fazenda da Onça, no distrito da Prata, em Varre Sai, no estado do Rio de Janeiro. A propriedade tem um sistema de ordenha moderno, um fosso onde as vacas passam pelo espaço e depois de ordenhadas, caminham para outro ambiente. Tudo sem nenhum contato, o leite percorre o encanamento até chegar ao tanque. Em média o produtor tira cerca de mil litros de leite por dia, já fi cou entre os maiores produtores da Colagua por muitos anos e continua investindo, dê olho na ampliação. O cooperado fez parte do Conselho Administrativo por quatro anos, se afastou recentemente por conta da política, já que atualmente é o vice-prefeito de Guaçuí. 

“Tomei muitas decisões, com o grupo que administra a Colagua, e estamos caminhando com as próprias pernas nesses últimos anos porque o Presidente Burthon é um grande administrador. Não estou no conselho, mas acompanho de perto tudo que acontece e fi co feliz com o crescimento. Nesta caminhada na produção de leite, agradeço também o apoio dos funcionários Márcio José Lino e João Batista Ferreira ”, finaliza Riva. 

Ex-funcionário tem orgulho da cooperativa

                                                Por muito tempo guardou o segredo do requeijão

O andar já está cansado, mas as lembranças continuam vivas na memória de José Carlos Alves, ex-funcionário da Colagua que também ajudou a escrever boa parte dos 60 anos da cooperativa. Também não é para menos, trabalhou por 29 anos na Colagua, por longo tempo, tinha o “segredo” do requeijão. Até porque a receita veio do pai, Antônio Maria Alves, um Português, que foi o primeiro a assumir a produção dos laticínios na instituição. Quando o pai se aposentou, foi o fi lho Carlos que passou a produzir e deu início aos preparos dos produtos. Daqueles tempos na cooperativa, ele sente saudades. 

“Meu pai me ensinou tudo que sabia, ele foi o primeiro funcionário da Colagua que produzia os produtos, principalmente o requeijão. Se aposentou e acabei assumindo o lugar dele. Não tenho o que reclamar da cooperativa, construí minha família com meu trabalho e criei meus fi lhos. Peguei uma época de muito movimento, recebíamos 60 mil litros de leite por dia. Era bom ver o trabalho intenso”, lembra José Carlos.

De toda sua vida profissional, o maior tempo de trabalho foi na cooperativa, chegou a trabalhar antes no comércio, mas seguindo os passos da família se dedicou e se destacava na produção. Era conhecido como o “Rei do Requeijão” pelos outros funcionários da Colagua. 

“Sou de uma época que requeijão era feito na mão sem o uso de equipamentos, precisava de muita força e precisão para que nada desse errado. Sinto saudades de tudo que vivi na Colagua, deixei grande amigos e funcionários que estão até hoje na empresa. Graças a Deus a cooperativa está se recuperando, não gostaria de ver acabar, desejo que fi que aberta por muitos e muitos anos”, finaliza José Carlos. 

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Orgulho de produzir com qualidade



Pai e filho se dedicam na propriedade

“É preciso trabalhar com qualidade e capricho”. A frase é do cooperado José Antônio Protásio de Oliveira, conhecido pelo carinhoso apelido de Zé Deusinho.  Cooperado há três anos, todos os dias tenta se superar no trabalho com a pecuária, na qualidade ele vem alcançando sempre bons resultados, com a preocupação de fazer o melhor e zelo em cada etapa da produção. Essa busca pelo melhor tem surtido resultados para o cooperado, há alguns meses faz parte do seleto grupo de produtores do rancking de qualidade. Recebeu da Câmara Municipal de Dores do Rio Preto, o reconhecimento pelo trabalho que vem realizando, o que acaba levando o nome do distrito de Mundo Novo, no município e a valorização do homem no campo.

O cooperado que consegue consorciar há anos o plantio de Café e a produção Leiteira, não pouca o tempo para ter um curral bem limpo, ordenhadeiras lavadas e secas sempre após o uso, mas não é só isso, a produção leiteira é sinônimo de nutrição, toneladas de silo foram feitas para garantir alimento ao animal. Um trabalho que foi cuidadosamente planejado, que contou com apoio também de orientação técnica da Colagua.

“Há quase três anos estou na Colagua e muito satisfeito. Tenho recebido valorização pela qualidade que produzo. É o melhor preço do mercado. Recebo assistência também que me dá um suporto maior, a técnica está sempre disposta a auxiliar no trabalho. Fico seguindo todas as dicas, não adianta só ouvir”, comenta o pecuarista.


Zé Deusinho é exemplo de tudo o que é correto fazer na produção leiteira, os animais são inseminados, a higiene é grande no curral, mas também quando as vacas ficam tomando sol, não falta comida e o mais importante: disposição para trabalhar. Hoje, o cooperado tem 50 animais no leite. Claro, que nada é feito sem a ajuda da esposa e também dos filhos, já que se trata de um agricultor familiar que é feliz vivendo no campo. “Eu sentiria até vergonha de trabalhar se não fosse assim. Preciso passar para o outro o que você usa”, finaliza o cooperado.

                                                    Silagem garantida para a seca

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Colagua se destaca na 2° Feira de Negócios



Durante os quatro dias da 2° Feira de Negócios de Guaçuí, de 7 a 10 de setembro, o stand da Cooperativa de Laticínios recebeu centenas de pessoas, a prova dos produtos foi tradicional, assim como o bate papo para entender melhor o que o consumidor deseja da Colagua. O evento que já entrou no calendário da Cooperativa veio consolidar uma marca que já está nos mercados do Espírito Santo, Minas Gerais e parte do Rio de Janeiro. 

O Presidente da Colagua, Burthon Moreira, avaliou de uma maneira bem sutil e agradeceu o sucesso grande. “Foi um esforço dos colaboradores, um momento importante para fazer contato com o produtor e também com nossos consumidores. A apresentação da cultura de nossa cidade. Nossos colaboradores não mediram esforços, ao participar e representar nossa empresa nessa importante iniciativa que foi a Feira de Negócios. Unidos somos capazes de superar qualquer obstáculo”,  comentou Burthon. 

De acordo com o Presidente da Associação Comercial e Industrial de Guaçuí, Acisg, Marcos Jauah a feira foi além do que o planejado tamanho o sucesso. Quando a nova administração começou eram 165 associados, hoje são 283 comerciantes que fortalecem esse polo no Caparaó. “Estou muito feliz porque tudo foi além do que eu planejei. A Colagua, por exemplo, acreditou no projeto e eu acredito na Colagua. Toda administração nos apoiou e fez a diferença neste evento”, finalizou. 

Os funcionários da Colagua trabalharam muito para transmitir aos visitantes como a empresa vem se destacando nesses últimos meses. É segunda vez que a Colagua participa, funciona para divulgar a marca da Colagua. “Estamos buscando novos mercados, chegamos com tudo em Vitória e queremos ampliar sempre mais, já visualizando outras regiões que não estão tão longe de Guaçuí”, afirma o supervisor de Vendas, Vilmar Diniz.

Colaborador por 20 anos Colagua


O caminhar mais cansado de quem já está com 84 anos, mas tem muito que contar sobre parte dos 60 anos da Colagua. Geraldo Mataveli é produtor rural, mas durante 20 anos também fez parte da administração da Cooperativa Laticínios Guaçuí, sempre foi o braço direito dos Presidentes que acompanhou ao longo desses anos. Na Colagua, gostava de participar das ações e sempre valorizou o homem do campo. Hoje, não fica mais na roça, acabou passando a pecuária leiteira para a família, mas o conhecimento desse setor ele não esquece. 

“Eu comecei mandando três litros de leite para Colagua, como minha propriedade era próxima, eu mesmo fazia esse transporte. O ano era mais ou menos 1986 ainda na época do latão de leite, na verdade acompanhei todas essas mudanças na Cooperativa e tenho orgulho disso. Mais tarde, cheguei a levar 300 litros por dia. Logo me interessei em fazer parte do Conselho para entender melhor o funcionamento”, conta Geraldo. 

A companheira de 42 anos de casado, Margarida Fatima Costa Mataveli, também tem boas lembranças da Colagua. “Sempre foi uma das melhores empresas para se trabalhar, quando tinha 18 anos trabalhei na cooperativa. Existia compromisso e muita luta. Tenho orgulho, porque a Colagua nunca fechou as portas, apesar de toda dificuldade. Bom ver que a empresa acompanhou a tecnologia”, afirma Margarida. 

Mesmo não mandando mais leite para a cooperativa, os produtos da Colagua continuam fazendo parte do gosto da família. O trabalho com a empresa, ele nunca vai esquecer. “Eu acordava de madrugada para tirar leite e deixar tudo pronto. Lembro que minha família trabalhava junta para prosperarmos. Tenho boas lembranças da Colagua”, finaliza Geraldo.

Orgulho de produzir com qualidade


"É preciso trabalhar com qualidade e capricho”. A frase é do cooperado José Antônio Protásio de Oliveira, conhecido pelo carinhoso apelido de Zé Deusinho. Cooperado há três anos, todos os dias tenta se superar no trabalho com a pecuária, na qualidade ele vem alcançando sempre bons resultados, com a preocupação de fazer o melhor e zelo em cada etapa da produção. Essa busca pelo melhor tem surtido resultados para o cooperado, há alguns meses faz parte do seleto grupo de produtores do ranking de produtividade. Recebeu da Câmara Municipal de Dores do Rio Preto, o reconhecimento pelo trabalho que vem realizando, o que acaba levando o nome do distrito de Mundo Novo, no município e a valorização do homem no campo. 

O cooperado que consegue consorciar há anos o plantio de Café e a produção Leiteira, não poupa o tempo para ter um curral bem limpo, ordenhadeiras lavadas e secas sempre após o uso, mas não é só isso, a produção leiteira é sinônimo de nutrição, toneladas de silo foram feitas para  garantir alimento aos animais. Um trabalho que foi cuidadosamente planejado, que contou com apoio também de orientação técnica da Colagua. 

“Há quase três anos estou na Colagua e muito satisfeito. Tenho recebido valorização pela qualidade que produzo. É o melhor preço do mercado. Recebo assistência também que me dá um suporto maior, a técnica está sempre disposta a auxiliar no trabalho. Fico seguindo todas as dicas, não adianta só ouvir”, comenta o pecuarista. 

Zé Deusinho é exemplo de tudo o que é correto fazer na produção leiteira, os animais são inseminados, a higiene é grande no curral, mas também quando as vacas fi cam tomando sol, não falta comida e o mais importante: disposição para trabalhar. Hoje, o cooperado tem 50 animais no leite. Claro, que nada é feito sem a ajuda da esposa e também dos fi lhos, já que se trata de um agricultor familiar que é feliz vivendo no campo. “Eu sentiria até vergonha de trabalhar se não fosse assim. Preciso passar para o outro o que você usa”, finaliza o cooperado.

domingo, 20 de agosto de 2017

Gerações do Café com Leite


                                              O futuro no leite está garantido, na foto Seu Geraldo Grilo, com o filho 
                                                            Luiz Américo Grilo e os netos Gustavo e João

Eles são conhecidos como “Os Grilos”, o sobrenome da família é muito forte na cidade de Varre Sai, que fica no noroeste do estado do Rio de Janeiro. Foi na Fazenda Jacutinga, na zona rural, que começou toda a história da família há mais de 100 anos. Se voltarmos um pouco no tempo, vamos descobrir que quem começou com as culturas do Café com Leite foi o Italiano Biajo Grilo que saiu da cidade de Alexandra, na Itália, para encarar a imigração no Brasil. O legado dele continua, juntos hoje os netos são um dos maiores produtores da região, dois deles fecharam parceria com a Colagua. São gerações dedicadas ao trabalho no campo.

Foi o filho Geraldo Natal Grilo que manteve a importância do trabalho firme no campo, teve oito filhos, cinco homens e três mulheres, todos dão continuidade a produção no campo. A fazenda gera empregos e acaba movimento bem a região. O agricultor viu com satisfação há parceria de alguns filhos com a Cooperativa de Guaçuí. “Eu conhecendo o Presidente sentimos mais essa confiança e estamos felizes com isso, vou tentar convencer mais filho para aumentar essa parceria”, afirma Seu Geraldo.
                                                    Boas instalações e animais de alta genética

De acordo com Luiz Américo Grilo, o novo cooperado Colagua, a produção de leite mudou muito desde a época do avô Biajo, nos últimos anos tem investido em genética, manejo diferenciado e boa estrutura nos currais. Tanta profissionalização no leite só poderia alcançar o sucesso, hoje tem 28 vacas na produção, conseguindo produzir 15 mil litros de leite por mês e ainda tem um planejamento de ampliação, sempre dê olho nas tendências do mercado leiteiro.


“Costumo dizer que não existe nada sem trabalho, aqui trabalhamos muito para conseguir esses resultados. Na época do meu pai, ele conseguiu produzir mil litros de leite por dia, sem genética e tecnologia, hoje mostrei que as novidades no mercado ajudam, tanto que consigo tirar 3.200 litros por dia. Quero deixar para os meus filhos o trabalho no campo”, destaca Luiz Grilo. 

                                                 A saúde dos animais é muito importante na fazenda

Colagua incentiva a informação no campo



                   As palestras na Colagua foram se intensificando neste ano, para ampliar ainda mais as informações no campo

Parece que a multiplicação do saber virou uma regra em 2017 na Cooperativa de Laticínio de Guaçuí. As parcerias com empresas que fornecem produtos para o armazém da Colagua fortaleceu esse desejo de ampliar os debates. Os temas abordados são atualizados e com um teor de fácil entendimento, onde eles possam aprender mais e ter em mente que aquilo que se aplica dentro de sua propriedade pode ter uma evolução e melhoria de técnicas já aplicadas.

Foi nos últimos cinco anos a frente da administração da Colagua que o Presidente, Burthon Moreira, conseguiu implementar a educação e mudanças de hábitos na vida de muitos cooperados. As palestras são marcadas e os convites chegam até os cooperados, muitos são contatados também via veículos de comunicação. Em cada evento, a surpresa tem sido pela intensificação na participação, o público aumenta em cada palestra para orgulho dos organizadores. Vale destacar que também é um momento da família, porque depois do trabalho do dia a dia, as famílias dos cooperados se unem para aprender e confraternizar.

“Uma maneira que a cooperativa encontrou também de cumprir um papel social que é a profissionalização do homem do campo. Todas as palestras fazem parte de um plano de trabalho que surte efeito também para uma aproximação com os cooperados. Estamos enfatizando que a cooperativa é a casa do cooperado. Estamos fortalecendo os laços de compromisso e também de dar continuidade as atividades da instituição”, conta Burthon.

Parcerias com empresas estão fazendo um diferencial, um exemplo foi a palestra “Estratégia para Melhorar Lucratividade da Pecuária de Leite”, que aconteceu no dia 27 de julho com o veterinário Marcos Flávio Teixeira, na sede da Colagua. A parceria foi com a empresa MSD que oferece uma linha de produtos para diversos tratamentos agropecuários. “Há tempos é mais interessante para os produtores as palestras, onde os mesmos por tantos afazeres ficam restritos às suas propriedades e produção. Quando ocorre essas oportunidades, nós temos uma imensa satisfação e prazer em levar e divulgar temas importantes, que nas palestras possam somar, promover uma melhora, alertar e sugerir mudanças, para que a cada dia sua produção seja com produtividade e lucratividade. No dia em que tivemos na Colagua,  contamos com a presença de mais de 100 produtores, que participaram com perguntas e dúvidas. Gostaríamos de agradecer imensamente a todos envolvidos, funcionários da loja, diretoria e colaboradores, pelo sucesso desse evento”, esclarece Linconl.Matosinho da MSD.


Armazém faz entrega de rações



As entregas de rações nas propriedades rurais continuam a ser feitas pela Colagua, mas houve uma mudança na programação das entregas. O caminhão com as mercadorias faz a entrega com a programação prevista sempre no primeiro dia do mês, por isso, é importante solicitar o pedido com antecedência. O funcionário do armazém, Sebastião Bazani explica que a mudança precisou ser feita para que a cooperativa atenda a uma exigência legal, sacos de ração não podem mais ser carregados nos caminhões que captam leite. A entrega continua normal para outros produtos, como por exemplo, medicamentos. O cooperado precisa apenas fazer o pedido pelo telefone (28) 3553 1152.

Apresentação de produtos em mercados continua



             A qualidade dos produtos tem chamado atenção                                           dos consumidores

A equipe comercial da Colagua continua trabalhando muito na divulgação do mix dos produtos, claro que no mês que se comemora o Dia dos Pais, a demonstração dos produtos funcionou também como homenagens aos pais. Muitos registros foram feitos, entre os locais, o Supermercado Carone, em Jardim da Penha, onde foi feita uma mesa de café da manhã com direito a bolo. Teve também divulgação no Perim de Aribiri, em Vila Velha. Já em Cachoeiro, teve comemoração também no Perim de Santo Antônio. O que é mais importante é que todo o trabalho vem surtindo bons resultados. 

Colagua teve apenas um gerente


                                                      Fernando foi exemplo de dedicação a Colagua

A foto estampada na parede de uma das entradas da Colagua representa uma grande história da cooperativa, entre tantos rostos, está Fernando Gil Trigo. O destaque é porque ele foi o único gerente que a Colagua teve ao longo de 60 anos. Fernando esteve presente nos acontecimentos desde a fundação até a eleição que participou no ano em 1983, nesta época, já afastado da rotina da cooperativa por conta da idade e da mudança para outro município.

Quem consegue remontar a história com o orgulho do tio e o também pecuarista Dário Trigo, que fala como Fernando foi importante até na tomada de decisões do trabalho com agricultura. O tio muita vezes, foi o exemplo a ser seguido no trabalho, mas principalmente nas ações que tinha na cooperativa. Dário Trigo nunca foi Presidente da Colagua, mas assim como o tio, durante alguns anos ajudava na administração da instituição.

                                         
                                                  Dário Trigo fez questão de falar da importância da Cooperativa

“Ele era um homem muito dedicado a área rural. Na Colagua, visitava os produtores e tinha trânsito livre e ótima relação com os cooperados. Até porque, a cafeicultura era muito forte e convencer o homem do campo a produzir leite, era algo bem difícil. Enquanto ele viveu, doava todo o tempo para cooperativa e até deixava as coisas pessoais para segundo plano. Por muitas vezes, segui o caminho de meu tio na Colagua”, conta Dário Trigo.



A história de tio e sobrinho com a Colagua é uma dessas lembranças boas dos últimos 60 anos da instituição. “Hoje não mando mais leite para Colagua, mas respeito demais essa cooperativa que trabalhei muito com os grandes percussores do início. Nomes que ficaram na história da Colagua, mas também da minha vida. Admiro muito o atual Presidente Burthon Moreira”, finaliza Dário Trigo. 

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Presidente apaixonado pela Colagua


Os parentes e amigos não tem dúvida em falar que Oswaldo Aguiar Doyler Maia viveu pela Colagua. Ele fez parte desde o início da fundação, mas foi do mês de abril de 1983 a março de 1986, que assumiu o posto mais alto, se tornando Presidente durante três anos. Nesse tempo, ficou ainda mais envolvido com todas as questões tentando implantar novas técnicas, preços e melhorar a indústria.

O filho e médico Homero Doyler Maia, consegue se lembrar perfeitamente desse relacionamento que o pai tinha com a Colagua. “Ela tinha muito orgulho de fazer parte da cooperativa, era como se fosse a vida dele. Teve grandes lutas e encarou momentos difíceis, sempre buscando um norte. Uma pessoa que amou demais a cooperativa. Nós víamos nos olhos dele, porque sofria nos momentos difíceis e se alegrava na felicidade”, destaca o filho.

O ex-Presidente Oswaldo sustentava a família de tudo que produzia no campo, teve quatro filhos e apenas a filha manteve a tradição da terra. Marta Brun Doyler Maia, administra umas das propriedades que era do pai, na zona rural de Guaçuí. O cultivo do café se mantém forte, mas a produção leiteira nas propriedades não existe mais, acabou após a morte do pai, mas o que de fato nunca se apagou na memória da filha foi a maneira que o pai sonhava com a Colagua.

“Todos os meus irmãos gostam da terra, mas hoje tenho mais tempo e acabei me dedicando mais. O legado que ele deixou mantenho, só compro produto da Colagua e torço muito que a cooperativa continue firme. Me lembro bem que, mesmo fora da Presidência meu ia até a sede. Os amigos da família eram os mesmos da Colagua. Minhas filhas acompanharam também um pouco dessa história, penso muito em voltar para o leite. Eu que que a cooperativa cresça e fique firme”, finaliza Marta.

Colagua destaque na Pesquisa Millenium


A Premiação da Pesquisa Millenium foi realizado no dia 30 de junho, uma promoção da Rádio Sul Capixaba de Guaçuí. O evento que tem uma tradição na região do Caparaó é realizado há 18 anos. As pesquisas são realizadas no comércio, indústrias, faculdades e escolas. Nesta edição, 44 empresas e profissionais liberais foram selecionados para receberem um troféu que tem tanto significado de reconhecimento. A Cooperativa de Laticínios de Guaçuí, a Colagua, mais uma vez recebeu o prêmio como destaque em empresa de laticínio. A empresa agradece a Rádio Sul Capixaba FM pela resta e reconhecimento. 

Colagua agradece


No mês de junto um caminhão terceirizado da Colagua que faz o transporte de leite, se envolveu em uma acidente no município de São José do Calçado. Graças a agilidade do Corpo de Bombeiros que prontamente atendeu o chamado, depois de quase três horas de trabalho para retirar as ferragens, os bombeiros conseguiram liberar o motorista. A Cooperativa de Guaçuí agradece ao Corpo de Bombeiros o trabalho realizado e tem orgulho de estar diante de um quartel que prioriza a vida. Nosso muito obrigado!

Pai e filho investem no leite


O Informe Colagua deste mês foi conhecer José Henrique Pirozi e Edgar Moreira Pirozi, eles moram no sítio Santa Cruz, em Varre Sai, noroeste do estado do Rio de Janeiro. Há poucos meses começaram a investir na produção leite e escolheram por escoar essa produção, para a Cooperativa de Laticínios de Guaçuí. A família que sempre se dedicou ao plantio do café está empolgada com a produção leiteira, mas também com a possibilidade que o mercado vem oferecendo.


O patriarca da família é José Henrique Pirozi que está convencido que o leite é um bom negócio, mas foi o filho que deu incentivo que faltava para a produção. “Foi uma ideia do meu filho e eu apoiei, nós temos um Presidente em que confiamos. Sem falar que o mercado está ótimo, o preço do leite acessível. Decidimos que vale muito a pena estar no negócio”, lembra José.

O filho Edgar Pirozi mostra com orgulho os animais que está selecionando, mesmo pouco tempo no setor, tem investido cada dia mais e sentindo os resultados que começam na ordenha diária que é de 300 litros. “Eu fiz um curral novo, coloquei ordenha e tenho 14 animais na produção. Estou fazendo duas ordenhas por dia e sempre avaliando os animais que chegam pra mim, também já nasceram alguns bezerros na propriedade. Estou começando a conhecer do leite e gostando muito”, destaca Edgar.



Varre Sai fica bem na divisa com Guaçuí, os dois municípios e também estados sempre se deram muito bem nas negociações. O mercado para a captação de leite está muito acirrado, cooperativas e laticínios disputam cada vez mais, por centavos, o pecuarista de leite, mas a família não teve dúvida na hora de escolher Colagua. “A competição é muito grande, mas como sou também consumidor dos produtos Colagua sei que a qualidade é muito superior. Até o leite de sacolinha é melhor do que vendido pelos outro. Mais que isso, acreditamos no Presidente que administra com excelência”, finalizou José Pirozi