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sábado, 23 de abril de 2016

Institucional faz um balanço da cooperativa

                                                   Equipe reunida para a produção do documentário

Contar e recontar a história da Cooperativa de Laticínios de Guaçuí, funciona como uma espécie de mola para encantar os novos cooperados e incentivar os mais antigos. O legado que começou há 60 anos em Guaçuí, na região do Caparaó, Sul do Espírito Santo, não pode morrer, A história não pode cair no esquecimento, as novas gerações precisam ao mesmo tempo, relembrar e buscar melhorias. Pecuaristas que amam o trabalho que fazem e conseguem ver na produção de leite um crescimento social, tudo isso, somado a funcionários qualificados e uma diretoria capaz, faz com que a Colagua se mantenha e supere qualquer crise. A Colagua é do cooperado. Acompanhe o institucional: 



                                              No campo, onde toda a transformação acontece

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Dia de Campo reúne cooperados



Aconteceu na Fazenda Vipaz, em Guaçuí, no dia 06 de abril, um dia de campo sobre “Problemas Clínicos em Bovinos de Leite”. O palestrante foi o parceiro Eduardo Shalders, médico veterinário e que representa a empresa Valleé. Foi mais um “Dia de Campo” que contou com a presença de cooperados e funcionários interessados no crescimento. Troca de experiências que acrescenta e muito no dia a dia do campo.

Números provam a evolução da cooperativa

                                          Números positivos mostram o bom trabalho da cooperativa

Todo o balanço econômico durante a Assembleia foi feito pelo consultor Ideraldo Luiz A. de Moraes, de forma clara e bem didática, mostrou para os cooperados que participaram, que com uma gestão acertada alcançou bons resultados. As receitas foram apresentadas do armazém, da indústria e de forma geral. Foram apresentados também gastos com funcionários e pagamento de dívidas, adquiridas da última administração. 

“A qualidade das vendas melhorou, pois o número de devoluções caiu substancialmente, na comparação com o ano de 2011 e a inadimplência também teve queda. Naquele ano, foram devolvidos mais de R$ 1 milhão, enquanto em 2015, foram pouco mais de R$ 40 mil. Outro exemplo foi no ano de 2015, proporcionalmente, as vendas do armazém ficaram bem próximas das de 2011, com um detalhe, de melhor qualidade. Se analisarmos a margem bruta de 2011 foi de 13,3%, insuficiente para pagar 32,7% das despesas. A consequência foi que naquele ano os prejuízos, corresponderam a 19,4% das receitas. Em 2015, a margem bruta foi de 18,3%, superior às despesas em mais de um ponto percentual, o que resultou em sobras de 1,2% das receitas totais. A evolução poderia ter sido muito maior, não fossem os quase R$ 2,6 milhões que a atual administração teve de honrar de obrigações trabalhistas, tributárias, bancárias, fornecedores, inclusive produtores, originadas em períodos anteriores a 2012. Parte desse desembolso foi com recursos próprios, gerados na atual administração, e parte com recursos da Veneza, que terão de ser pagos futuramente”, destacou Ideraldo. 

                                          Ideraldo vem acompanhando a nova diretoria há quatros anos

 A gestão provou que a melhora nos números está muito ligada à qualidade do leite, entregue pelos cooperados que confi am na Colagua. “Os números atestam isso. Em 2013, eram 310 cooperados, que entregaram 8,1 milhões de litros, com uma média anual de 26.230 litros por produtor. Em 2015, o número de cooperados caiu para 263, porém, a quantidade de leite entregue foi superior à de 2013, ou seja, 8,3 milhões, com média anual de 31.504 litros por produtor. Isso possibilitou, por exemplo, que a COLAGUA passasse a produzir mais e, inclusive, entrasse no mercado da Grande Vitória através dos grandes supermercados Perim e Carone”, finalizou Ideraldo.

“Mais Leite” comprova aumento de produtividade


                                                Carlos Reutemann fez um balanço do "Mais Leite"

Só fica na pecuária leiteira quem se profissionaliza, essa é uma das certezas do setor que são comprovada nos números, menos tem apontado muito mais. Dados apresentados pela Coopetec durante a Assembleia, apontaram que pelo menos 5% dos pecuaristas, deixam a atividade por falta de preparo. No Espírito Santo são 18 mil produtores, com média de retirada de 73 litros de leite/dia, o que equivale a 1,5% da produção brasileira. A média de leite por animal são quatro litros. E são muitos os desafios: mercado, custo e dificuldades climáticas. A explicação foi do supervisor do programa “Mais Leite” da Coopetec, Carlos Reutemann, que citou 11 pecuaristas, que fazem parte processo e tiveram um salto na produção. Investimento em nutrição, gestão da propriedade e genética. Piquetes bem distribuídos, plantios de milho, cana de açúcar e silagens. Processos que antes nunca tinham sido feitos com tanta eficiência, somado a um acompanhamento técnico realizado em parceria com a Colagua, Coopetec e Sebrae. 

A aceitação do trabalho do profissional técnico no campo fez e vem fazendo, toda a diferença com os resultados e o crescimento na atividade. “São muitos os exemplos de cooperados que alcançam resultados positivos, o Francisco de Assis Deeffi é um deles. Ele produzia 100 litros/ dia e cresceu para 120 litros/dia. Importante é dizer que não é receita de bolo, outro exemplo, são os cooperados Sebastião Curti e José Augusto. Eles implantaram piquetes, plantaram milho e fizeram a silagens, a produção que antes era de 62 litros/dia aumentou para 130 litros/dia. Não é sorte, mas sim trabalho”, afirma Carlos.

A média de produção daqueles que participam do “Mais Leite” é de 175 litros por dia, um crescimento incrível se comparado com aqueles que não estão no processo. Os cooperados que não fazem parte, tiram uma média de 85 litros/dia de leite. O aumento foi gradativo, nos primeiros meses alcançou 108 litros/dia e só hoje chega a atual marca, 175 litros/dia. Houve melhora também na qualidade do leite, mas ainda é preciso ampliar os cuidados. 

“O cooperado precisa se adaptar as novas normas do Ministério da Agricultura, se um fiscal chega a Colagua e os números de CCS e UFC não estiverem no padrão, a indústria recebe um auto de infração. Bom lembrar que os tanques são comunitários, uma pessoa acaba comprometendo todo o resto. Precisamos acompanhar o planejamento, cada um tem uma velocidade, mas todos são cobrados no fi nal. O resultado acontece a longo prazo, um planejamento com responsabilidade. Técnico e cooperado decidem juntos. Vamos mudar de vida”, finaliza o Supervisor do projeto.

SAIBA MAIS: 

- A Produção de leite no Mundo é de 544 bilhões de litros 
- No Brasil essa produção chega a 33 bilhões de litros 
- Espírito Santo a média de quatro litros por animal 
- Média de quem faz parte do projeto 175 litros/dia
 - Sessenta cooperados participam do “Mais Leite” 
- O projeto é realizado pelo Sebrae, Coopetec e Colagua

Assembleia reafirma estabilidade da Colagua

                                    Cooperados participaram e puderam aprovar as contas da cooperativa

Uma tarde de muito crescimento, balanço e planejamento para o futuro. Assim foi a última assembleia ordinária da Cooperativa de Laticínios de Guaçuí, que foi realizada no último dia 31 de março, no Guaçuí Tênis Clube. O Conselho Administrativo apresentou os números que indicaram o crescimento da cooperativa nos últimos quatro anos, tendo por base a antiga gestão e todos os problemas enfrentados antes da nova diretoria. Os cooperados que acreditaram, conseguiram notar as mudanças, aqueles que trabalham no setor e querem dar uma nova chance para cooperativa, este é o momento de crescimento da pecuária leiteira no Caparaó. 



E o Presidente da Colagua, Burthon Moreira, que foi reeleito junto com a chapa por unanimidade, relembrou os momentos difíceis, mas fez questão de destacar que a união e a confiança fizeram toda diferença. “Alguns homens empenharam seus nomes, para conseguir legalidade e para tocar a cooperativa até hoje. Quando a gente junta um grupo de pessoas de bem, bem intencionadas, junto com jovens e pessoas experientes, tenho certeza que a química é muito boa e dá certo. O principal patrimônio da Colagua é o cooperado. Aquelas pessoas que vem trazer bons fluidos, sugestões para coisa crescer são bem vindas, mas aquelas que só chegam com fofocas e inconsistência, atrapalham. Qualquer assunto tratado de forma indevida pode criar uma instabilidade grande. Estamos falando de instabilidade de 300 cooperados, 26 funcionários e diversos prestadores de serviço. Se a Colagua for mal, toda uma região vai mal. No meio da crise de pagamento, um amigo nosso cooperado, como qualquer um que está aqui, ofereceu dinheiro para o pagamento do leite. Sabe quanto vale isso? Pra mim vale uma vida. Nós assumimos a cooperativa, vamos ter mais quatro difíceis anos sabemos disso. Gosto de dizer que tenho satisfação de presidir a Colagua, consegui evoluir muito, enquanto pessoa e profissional, gosto do que faço. Missão dada é missão cumprida. Nada nessa vida é por acaso, me sinto orgulhoso em dirigir uma empresa que dá passos para o desenvolvimento. Fizemos a ponte entre hoje e ontem, vamos atravessar a ponte do futuro. Vida longa para Colagua. A Colagua é nossa, de cada um que está aqui, vamos zelar por aquilo que é nosso e cuidar bem”, afi rmou o Presidente. 


O cooperado Agenor Thomé reafirmou que a cooperativa é de todos. A falta de participação de deixa de gerar mais ideias e repartir as responsabilidades. “A cooperativa é da gente, nós somos donos dela. A participação é importante, quem não veio na assembleia precisamos chamar a atenção, participar para poder cobrar mais. Podemos dar sugestões, não depois ter feito a ação. Precisamos entender que isso é nosso, precisamos participar com soluções. As coisas podem melhorar, o conselho pode ser trocado, mas ninguém quer resolver e fazer parte. Faz muita falta para região uma cooperativa, porque se não tem, os laticínios se unem e colocam preço no leite, se a cooperativa já tivesse morrido, o leite seria mais barato”, destacou Agenor. 


A estabilidade durante toda gestão dos últimos quatro anos, foi descrita durante a apresentação, Ideraldo Luiz A. De Moraes, consultor da Colagua. “Eu considero essa Assembleia muito boa, com os números falar por si só, o que ocorreu não só em 2015, mas durante a gestão que está. Quando a primeira vez que tive um contato com a administração, eu considerava que a Colagua tinha jeito e os números mostram isso. Aquilo que nós imaginávamos, vai se consumando, o empenho de todo o conjunto, não só da administração, mas de todos os donos que são os cooperados. Eu me ofereço para continuar colaborando com todo esse conselho eleito”, finalizou Ideraldo. 

Acompanhe mais fotos da Assembleia:





Créditos da foto: Júlio Costa

domingo, 3 de abril de 2016

Apaixonados por produtos da cooperativa


                                                       As encomendas dos filhos são garantidas
Passar pela Colagua e não garantir o requeijão, ou mesmo, o queijo frescal, não é a mesma viagem para Guaçuí. O pedido é dos filhos, como também da família toda. O casal paulista Antônio Gomes e Mariana Alves Nascimento, sempre que fazem uma visita a Guaçuí costumam voltar com muitos produtos, os filhos são apaixonados pelo requeijão em barra, mas tem vaga na bagagem para o queijo frescal. Antes de pegar a estrada, o armazém da Colagua e a parada para aquela tradicional despedida e o até breve, ao município.

                                           No armazém os produtos são frescos e diversificados

O mix de produtos da cooperativa aumentou e caiu no gosto dos consumidores que encontram qualidade e preço justo. O armazém que fica no mesmo lugar desde a fundação, no primeiro andar da sede da Colagua, tem produtos direcionados para o manejo do agricultor como: equipamentos, medicamentos, utensílios, rações, entre outros. 
Queijo frescal um dos queridinhos do consumidor Colagua

Espaço reservado também para produtos de agroindústria também dos cooperados, que fazem mel, café e doces, em suas propriedades. Uma parceria que tem dado certo. 

Funcionários prontos a atender e tirar qualquer dúvida

Venha! Conheça nossos produtos, somos pecuaristas das montanhas do Caparaó e apaixonados pelo que fazemos. Colagua, a 58 anos no Caparaó Capixaba. 

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Equipe da Colagua continua visitando supermercados



                                            A degustação funciona para divulgar os produtos da região

Um bate papo e alguns petiscos. É assim que aos poucos clientes de vários supermercados da região, conhecem um pouco mais dos produtos Colagua, tem sido assim quase sempre. Em Guaçuí, Alegre, Vitória e também a cidade de Espera Feliz, em Minas Gerais, supermercados receberam a visita de funcionários e da ação, que foi vista de forma muito positiva. De acordo com Vilmar Diniz, Supervisor de Vendas, a degustação impulsionou e muito as vendas. E em muito mais, novas visitas estão sendo agendadas para atender aos pedidos.
Para o Presidente da Colagua, Burthon Moreira, a interatividade em sido um momento muito positivo, para Colagua reafirmar a importância, além do compromisso da cooperativa com os produtores e os consumidores dos produtos finais. “O momento de tirar as dúvidas e fazer uma apresentação de todos os produtos Colagua, assegurando de vez a qualidade dos produtos. O compromisso é sempre fazer o melhor para todos. São 16 produtos, temos maior saída com o queijo frescal, requeijão de barra e cremoso.

Produção de milho é uma boa saída para cooperados



                                          Trabalho intenso antes do inverno para não ter queda nos alimentos

 A silagem de milho é uma boa opção de suplementação de reserva de comida para a época da seca, mas tem que ser levado em consideração os custos, pois tanto a roça de milho, há custo com o processo de ensilagem, por isso, o produtor tem que fazer a conta, levantar todos os custos da produção e ver se é viável, de acordo, com o ganho no leite. O maquinário e mão de obra são o que mais encarece o processo de ensilagem. Existem opções, como associações que tem maquinário e pro-associados, a hora do trabalho fica mais barata, assim como produtores que se unem, formando grupos em que um ajuda o outro com trabalho, diminuindo assim os custos do processo.

A zootecnista Valeska Ávila, que faz parte da equipe da Coopetec, garante que silagem é uma excelente alternativa para a alimentação dos animais, sobretudo no período seco do ano, quando a disponibilidade de forragem de boa qualidade é escassa, reduzindo sensivelmente, o desempenho animal. O investimento em silagem se dilui no período, principalmente porque o retorno com a nutrição é muito boa.

“Alguns agricultores compraram a roça de milho e também de capim, no geral os produtores do meu grupo de acompanhamento do programa “Mais Leite”, fizeram silagem de milho, a produção foi maior do que a anterior, devido as chuvas. O saldo fechou positivamente”, destaca a zootecnista, Waleska Ávila.

Sebrae avalia programa "Mais Leite"






O Informe Colagua conversou com a coordenação do Sebrae em relação ao Projeto “Mais Leite”, o diretor de atendimento do Sebrae, Ruy Dias de Souza avaliou de forma muito positiva as ações que estão acontecendo entre cooperados, Coopetec, Colagua e Sebrae. O projeto que atende cerca de 50 cooperados tem transformado propriedades que agora funcionam como uma pequena empresa, onde existe preocupação com qualidade e metas a serem cumpridas. Acompanhe a entrevista.

INFORME: Qual a avaliação do Sebrae sobre o projeto?
SEBRAE: Avaliamos de forma positiva. Sabemos que produzir leite em um período de crise hídrica é desafiador, mas acreditamos que o plano de ação simples e personalizado para cada propriedade é um diferencial desse projeto. Com esse tipo de planejamento é possível fazer uma adaptação de acordo com a realidade de cada propriedade, e com isso, reduzirmos custos, direcionando o nível de investimento, como por exemplo, alimentação para o gado em época de seca, e até mesmo, reserva desse alimento caso o clima continue ruim.
 INFORME: Pontos que ainda é possível superar?
SEBRAE: Ainda há barreiras culturais nos produtores da região que devem ser superadas. Alguns ainda insistem em não investir, por exemplo, em adubação, manejo do solo e ordenha mecânica. Esse tipo de tecnologia, comum em regiões próximas, ainda é um desafio para alguns cooperados da Colagua. É importante que isso mude. Essa cultura afeta a produtividade e qualidade do leite. Todos perdem.
Destacamos, por exemplo, o caso do produtor Sr. José Henrique Gonçalves de Carvalho, de Guaçuí. Ele é totalmente voltado para agricultura familiar, investiu nos últimos anos em tanque de resfriamento, adubou e reformulou sua pastagem, fez silagem, e com isso, teve sua produção dobrada, saindo de 50 para 100 litros, e ainda fica sempre entre os 10 melhores na qualidade de leite da cooperativa.



 INFORME: O que de positivo de chamou atenção neste tempo?
SEBRAE: Além de alguns excelentes resultados junto aos cooperados participantes do projeto, algo que chama a atenção é a participação ativa da diretoria da COLAGUA junto aos produtores, acompanhando, controlando, motivando e criticando os resultados efetivos no campo. Essa aproximação da cooperativa junto ao produtor passa segurança e aumenta a motivação e permanência dos produtores no projeto, mesmo em épocas de crise. Outro fator positivo, são os resultados das ações que são promovidas em parceria com o Sebrae. Todos os eventos que promovemos, como palestras e dias de campo, estão sempre lotados de produtores interessados.
 INFORME: Em relação a projetos iguais no restante do Brasil, como você avalia o da Colagua?
SEBRAE: Os resultados de produção junto aos participantes só não foram melhores do que o esperado, por conta do El Nino em 2015 e as consequências da crise hídrica. Mas quando comparamos a produção mensal e a entrega de leite na cooperativa, fica nítido que os produtores do projeto têm uma constância na produtividade. Isso passa segurança, garantia e renda ao produtor, e também ao laticínio, que tem uma entrega constante de leite com qualidade.