É só olhar nas prateleiras do mercado e ter a certeza
que o preço do leite disparou. O consumidor
pergunta: o que aconteceu? A resposta não
é tão fácil assim, uma sequencia de problemas
ficam atrelados a verdade. Para o Presidente da Colagua,
Burthon Moreira, a falta de chuva e o aumento dos
insumos usados na nutrição animal, como o milho, a soja
e o fubá podem ter ajudado na sequencia de reajustes,
mas não é só isso, o setor também sentiu reflexos da
crise.
“Os problemas aconteceram a curto e médio prazo,
a atividade leiteira vinha com uma certa dificuldade, no
ano passado não houve um preço satisfatório para o
produtor. A remuneração melhor havia sido sentida em
2013, ou seja, há três anos. Atualmente, o fator preponderante
para isso foi exatamente a falta de chuva,
que impacta na baixa oferta de alimento para o rebanho.
Hoje, os valores pagos aos produtores são razoáveis,
porem existe um entrave que são altos custos de produção.
Minha preocupação é quando o consumidor não
conseguir mais adquirir produtos lácteos. Se existe uma
menor oferta o preço aumenta. Nos lácteos com curtas
validades, o consumo é quase que imediato. Podemos
dizer que nos últimos 10 anos, esse tem sido o único
recuo na produção de leite no Brasil. O momento é de
cautela”, explica Burthon.
Nenhum comentário:
Postar um comentário