Troca de informações foram importantes durante a Megaleite
Megaleite é considerada a maior feira da pecuária
de leite da América Latina, neste ano, aconteceu em
Belo Horizonte, em Minas Gerais. Cerca de 80 mil
pessoas estiveram presentes, entre os dias 21 a 26
de junho. Aproximadamente 1.600 animais de alto padrão e
genética racial comprovada participaram da exposição. Estiveram
presentes ao evento, 80 empresas de diversos segmentos,
entre elas: de nutrição animal, produtos agropecuários, produtos
veterinários, gestão na área da tecnologia para informação voltada a toda a cadeia da pecuária de leite, consultoria
e assessoria na área de produção, genética animal, empresas
de tecnologia de reprodução animal, veículos e implementos
agrícolas, máquinas e equipamentos voltados ao produtor rural,
empresas e laticínios que produzem produtos derivados do
leite. Um aprendizado para produtores e cooperativas como a
Colagua que trilham o caminho da qualidade.
“Essas viagens técnicas, ou seja, esses eventos são uma
forma te abrirmos nossa mente para as inovações tecnológicas
e principalmente para entendermos as formas de manejo
que minimizam o custo de produção, em nossas propriedades.
Conseguimos agregar ao nosso conhecimento na área onde
atuamos, irá impactar na diminuição do nosso custo de produção.
Sendo nossa propriedade pequena ou grande, precisamos
ir atrás busca de conhecimento, cada propriedade tem
sua particularidade, não existe uma forma secreta, precisamos
entender isso e adaptá-la ao manejo mais adequado”, destaca
o técnico Leonardo Soroldoni Barbosa, responsável pelo setor
de qualidade no campo.
Os técnicos participaram de duas visitas, a primeira foi na Fazenda
São João, a 5° maior produtora de leite do Brasil, com
foco em produção leiteira e melhoramento genético. A fazenda
possui um sistema de criação de gado confinado, onde os animais
são mantidos durante 24 horas num curral coberto e com
temperatura controlada. .A fazenda São João possui atualmente
1.200 vacas em lactação, produzindo uma média de 35.000
litros de leite por dia. Dessas 1200 vacas, 300 é no sistema de
pastejo rotacionado, quando no verão nessa mesma área, chega
a 700 animais no pastejo, o gado passa por duas ordenhas
e no confinamento três ordenhas.
Confinamento para a produção de leite
A segunda visita foi a Fazenda Barreiro Alto, também representante
da raça holandesa com grande produção de leite e de
genética. Nesta fazenda, os produtores tiveram a oportunidade
de conhecer um novo método de criação em confinamento chamado
de “Composto de Barn”, método inovador desenvolvido
nos Estados Unidos, com baixo custo de implantação e manutenção.
“Neste método, as vacas ficam confinadas sobre uma
camada de serragem de madeira, com cerca de 50 centímetros.
É sobre ela que os animais vão ficar. As fibras da madeira e os
dejetos, como fezes e urina, são os ingredientes do composto.
Este composto serve como adubo orgânico e a propriedade
comercializa. Segundo o gerente, em cinco anos produzindo o
composto o investimento é pago”, finaliza Leonardo.
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