Exemplo de piquete na propriedade
de José Henrique, em Guaçuí
O projeto que vem revolucionando as propriedades cooperadas da Colagua está em fase de renovação, o segundo contrato acabou e o Sebrae, instituição que mantenedora abriu nova licitação para reunir profissionais e empresas que vão executar o “Mais Leite”. Hoje, 55 agricultores estão participando e tiveram mudanças significativas no manejo da propriedade, gestão, nutrição animal, genética do gado, qualidade e volume de leite. Até a licitação terminar, a Colagua vai assumir os custos do projeto sozinha.
Segundo o Presidente da Colagua, Burthon Moreira, a
decisão de manter os profissionais trabalhando, foi para
não perder o resultado já atingido nos últimos dois anos.
Arduamente, profissionais foram atuando no campo com o
proposito de melhoramento e mudaram antigos pensamentos
e realidades de alguns pecuaristas, tudo com informação e planejamento.
“O projeto funciona com o Sebrae como o maior investidor,
a cooperativa e o produtor com a contrapartida menor,
o Sebrae com a parcela maior de custo. Houve uma
redução significativa no valor do orçamento, também modificações de regras de trabalho. Não queremos deixar o
“Mais Leite” se perder, em algumas regiões onde houve a
paralisação isso ocorreu, chegamos a conclusão que é de
grande importância” destaca o presidente.
O setor leiteiro exige muita disciplina e o produtor também,
por isso, quando o técnico coloca metas para serem
cumpridas, se faz necessário a interação e cooperação dos
dois lados para alcançar bons resultados. “Esse projeto de
assistência foi capaz de quebrar velhos tabus, que significa
melhores resultados zootécnicos, reprodutivos e econômicos,
como também a qualidade do leite, gerando mais remuneração.
O pecuarista precisa entender que uma vaca
que não produz com qualidade e eficiência não gera lucro,
além de poder comprometer o resultado de todo o rebanho.
O grande prejudicado é o produtor. A indústria recebe uma
matéria prima que tem qualidade inferior, gerando menor
rendimento e baixo padrão de qualidade. O mercado exige
produtos de qualidade, produto de má qualidade o consumidor
só compra uma vez”, finaliza Burthon.
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