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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Dia de Campo: Agromais Colagua


Acontece no próximo dia 20 de agosto, um “Dia de Campo”, na propriedade de Wander Cláudio Cassiano, na localidade de Pratinha de Santa Luzia, em Guaçuí. O evento vai demonstrar os resultados da propriedade que tem sido destaque, o agricultor familiar faz parte do programa “Mais Leite” e tem conseguido aumentar a produção e também os índices de UFC e CCS. Além do estudo de caso, acontecerá também uma palestra sobre planejamento de alimentação, em seguida apresentação de produtos e serviços do Bandes, para encerrar almoço e sorteio de brindes.

Não deixe de ir:  
Hora: 9h
Local: propriedade de Wander Cláudio Cassiano, na localidade de Pratinha de Santa Luzia, em Guaçuí

Programação:
9h- Recepção
9h30min- Apresentação de resultados da propriedade
10h30min- Palestra sobre planejamento de alimentação
11h30min- Produtos e serviços do Bandes

12h- Almoço e brindes

Palestra fala de qualidade na hora da ordenha

                                     Eduardo Shalders palestrante da noite, representante da empresa Vallée 

Centenas de cooperados, funcionários e parceiros da Colagua se reuniram na noite do dia 30 de julho, para se qualificarem. A palestra intitulada “Protocolo Vallée na Qualidade do Leite” foi ministrada pelo médico veterinário Eduardo Shalders, que também é representante da empresa Vallée, sempre parceira da instituição nos últimos anos. Mais uma vez o passo a passo, as dicas e informações foram passadas para os cooperados, com o objetivo de melhorar a qualidade do leite.  
A Colagua tem hoje 80% de tanques comunitários, por isso, é tão importante a responsabilidade de cada produtor que atua no tanque para que o leite tenha qualidade. “Precisamos melhorar o CCS e o UFC, sabendo que no próximo ano quem não tiver a redução das bactérias no leite, não pode comercializar o produto. Ações simples na propriedade fazem toda diferença”, lembrou o palestrante Eduardo.
Um passo a passo feito na rotina da higiene, tudo é preciso ser conferido: materiais, os tetos das vacas, local da ordenha, higiene do ordenhador e refrigeração ideal. “Quando mais cedo o produtor levar o leite ao tanque comunitário, fica mais fácil evitar problemas com a proliferação das bactérias”, destacou Eduardo.
Além da higiene, o bate papo da noite também foi sobre a mastite e suas várias apresentações no animal, a doença tira o sono do produtor, deixando o animal debilitado, em alguns casos, a doença é tão rápida que leva a vaca a morte em poucas horas. A observação do animal e os cuidados com higiene, mais uma vez fazem a diferença nesse momento.
“O que chama atenção é que 70% da mastite conseguimos ver, mas o restante não dá para saber. Os testes são extremamente importantes, como a caneca de fundo preto e a raquete, investimentos baixos e que transformam a produção do pecuarista”, finalizou Eduardo.

Mais leite dando resultados- O supervisor técnico do programa “Mais Leite”, Carlos Reutemann Barbosa, aproveitou a reunião dos cooperados para fortalecer os procedimentos de qualidade, como também, demonstrar como tem sido o trabalho dos técnicos, mais uma vez apresentados ao público. “Neste mês de julho, falamos da IN 62 no Informe Colagua e estamos reforçando sempre, precisamos mudar as atitudes o quanto antes, porque 2016 está muito perto”, explicou o supervisor técnico.


Confiram as fotos do evento:











segunda-feira, 27 de julho de 2015

Palestra para cooperados na Colagua nesta quinta-feira (30)



Acontece na próxima quinta-feira, 30, ás 18h30min, na Colagua a palestra "Protocolos Vallée na Qualidade do leite", o palestrante é Eduardo Shalders que na oportunidade vai tirar dúvidas com especialistas, além de ampliar o conhecimento dos cooperados e participantes sobre temas relevantes a pecuária.

Não deixe de ir:

Dia: 30/07/2015
Local: Colagua
Horário: 18h30min
Palestrante: Eduardo Shalders

quarta-feira, 22 de julho de 2015

IN 62 com novo prazo


                                                    Os pecuaristas precisam começar a fazer as mudanças 

Falta pouco menos de um ano para nova legislação do leite passar a valer, a adequação deve acontecer em julho do ano que vem, para muitos as mudanças já aconteceram, mas para alguns proprietários nem começaram. A Instrução Normativa (IN) 62, passa a valer para a produção do leite nas regiões brasileiras do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. As mudanças atingem em cheio a qualidade do produto.
Segundo Carlos Reuteman Barbosa, coordenador técnico da Coopttec, muitas cooperativas trabalham com a informação ao produtor. “A primeira mudança que deve ser feita é de postura do produtor, pois no momento já temos a normativa com índices de UFC/CBT de 300 x 1000/ml e CCS de 500 x 1000/ml, mas os produtores estão longe dessa meta. O objetivo a partir de julho de 2016, é de UFC/CBT 100 x 1000/ml e CCS de 400 x 1000/ml. As mudanças são muitas e  só serão alcançadas modificando comportamento, tendo mais dedicação e muito trabalho. Após essa data e com fiscalização mais severa, o produtor que não se adequar a normativa poderá ter a venda de sua matéria prima comprometida, lembrando que a matéria prima que produzimos é alimento, devendo estardentro dos padrões mínimos exigidos para consumo humano”, lembra o coordenador.
O Coordenador cita o trabalho que a Colagua vem fazendo para mobilizar o cooperado. “Nenhum objetivo é alcançado sem esforço, para se adequar é preciso ter além de conscientização de mudança conhecimento técnico sobre o assunto. A cooperativa COLAGUA, através do programa MAIS LEITE, em parceria com o SEBRAE disponibiliza uma consultoria tecnológica, que engloba todos os processos na produção de leite, inclusive a questão de qualidade”, destaca Carlos.

A IN 62 só veio fortalecer o trabalho que feito em cima da qualidade na Cooperativa de Guaçuí. “A primeira orientação seria o produtor mudar de postura quanto ao seu negócio, passando a enxergar sua propriedade como uma empresa rural, com planejamentos, metas e objetivos. O produtor precisa visualizar, que produzindo uma matéria prima de qualidade possibilita um melhor rendimento industrial, que resulta em um produto com maior valor agregado e mais rentável, tanto para a indústria quanto para si, que por sua vez, pode oferecer uma melhor qualidade de vida para sua família no campo”, finaliza Carlos.

Palestra falou sobre pastagem


“Caprichando na Pastagem e Colhendo Resultados”. Esse foi o tema da palestra que ocorreu no último dia 2 de julho, ás 18h30min, no Salão da Loja Maçônica Acácia Guaçuí. Na oportunidade o palestrante Zootecnista/Supervisor de Pesquisa da Fertilizantes Heringer, Humberto Luiz Wernersbach Filho, deu dicas e falou sobre a importância dos cuidados. Vários cooperados estiveram presentes e conseguiram mais informações para o setor.

CAR vai mapear as propriedades


Prorrogação e mais prorrogações, mas o prazo final para o agricultor entregar o Cadastro Ambiental Rural agora será março de 2016. Mesmo com o prazo só para o ano que vem, muitos cartórios e bancos já exigem o cadastro, o que deixa o agricultor restrito para realizar uma série de negócios. A estimativa que em Guaçuí tenham sejam 1 300 propriedades, mas cerca de 10% estão com o CAR em dia. No Espírito Santo, esse percentual é de 20%.
De acordo com Nélio Aguiar de Azevedo, a documentação precisa ser bem detalhada, muitas vezes existem divergências e isso dificulta o processo. “Existem conflitos que esbarram no ITR, CCIR e na escritura. O CAR é a chance de organizar tudo. O Idaf está sobrecarregado hoje, quanto mais o agricultor demora a fazer o cadastro, fica mais difícil a regularização”, afirma o Técnico Agrícola.
O mapeamento de dados das propriedades oferecem muitos benefícios, das questões legais até mesmo, a busca pelo plantio adequado e a correção de áreas. “Vai acontecer de fato um grande compartilhamento das informações das propriedades rurais. Isso é positivo, porque o agricultor terá um controle bem especifico de tudo”, lembra Eduardo Fitaroni, Técnico Agrícola. 

terça-feira, 21 de julho de 2015

Colagua investe no monitoramento pluviométrico

                                          Colagua acredita que a avaliação é importante para o setor

A pluviometria ajuda o pecuarista a ter uma programação, principalmente a programação de pastagens e uma espécie de armazenamento de alimento. A conferência pluviométrica, serve também para saber exatamente como fica o solo, em relação a adubação e tantos outros processos. De acordo com Fábio Luiz de Oliveira, responsável pelo setor de qualidade, a informação da precipitação de chuva, tem feito toda a diferença em várias etapas na produção de leite.
“Quando está na época do plantio, o agricultor tem como se programar bem melhor. A adubação balanceada e monitorada, evita perdas nas lavouras com excesso de sol, por exemplo, sabendo disso, a checagem dos índices tem sido uma realidade em várias propriedades. A busca aumentou tanto, que até no armazém da Colagua é possível adquirir um equipamento”, destacou Fábio.
Para facilitar e orientar o cooperado, a Colagua também adquiriu um equipamento que fica na sede da empresa. O acompanhamento da precipitação começou em julho do ano passado, desde então, ficou mais fácil tomar algum tipo de decisão junto ao cooperado. “Estamos sempre vigiando, solo umedecido, por exemplo, é sinal de absorção bem melhor dos adubos e também da matéria orgânica”, finalizou Fábio.

O que significa o monitoramento:
Monitoramento Pluviométrico é o acompanhamento diário da variação da quantidade de chuva que precipita em uma região. Este monitoramento, permite estimar o balanço hídrico de uma bacia hidrográfica, com vistas a acompanhar possíveis mudanças climáticas numa região.
 
Saiba mais:

- O pluviômetro no armazém custa R$ 11, 90. 

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Cooperados participam da Megaleite em Uberaba


Produtores de leite da Colagua puderam ver de perto a 12ª  edição da Megaleite, principal exposição da pecuária leiteira do país, que aconteceu do dia 30 de junho a 4 de julho, no município de Uberaba, Minas Gerais. Uma troca de experiência e muita informação para os cooperados que participaram de palestras, confraternizações e ficaram sabendo das novidades do setor.

“Pudemos entender como se trabalha em cima da qualidade do leite, nessas experiências podemos encaixando dentro do que a gente pode fazer. Chegamos na quinta-feira cedo e saímos no sábado á tarde, tempo suficiente para ter acesso a palestras, leilões, confraternização de laboratórios, entre outros momentos. Tudo que aconteceu foi positivo, junto com outros pecuaristas de várias partes do Espírito Santo”, destacou Haroldo.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Várias gerações aprovam os produtos Colagua


                                                   Família unida que saboreia os produtos Colagua
Na mesa de muitos moradores estão os produtos da Colagua, uma parceria que existe há anos, difícil mesmo resistir a tantas delícias, além da credibilidade e qualidade. A ligação com a cooperativa está na mesa de café da manhã de muitas famílias, nos Gonçalves os produtos da Colagua não representam só uma opção, mas sim um sinal que a cooperativa como os parentes, também é como se fizesse parte da família. 
É o que conta Maria Martins Gonçalves, de 92 anos, viúva de Joaquim Gonçalves de Faria, um dos cooperados fundadores da cooperativa de leite. “Meu marido foi um dos fundadores. Lembro que levávamos leite na carroça, ainda quando era perto da ponte. Antes as pessoas consumiam leite in natura, com a cooperativa ficou mais seguro”, lembra Dona Maria, que teve oito filhos e quase todos trabalham com a produção de leiteira.
           A matriarca da família lembra da fundação da Colagua

O consumo tão intenso de leite está ligado também a rotina das famílias, como também aos benefícios que ele traz para a saúde. De acordo com a nutricionista, Grezielle Mapeli Couzzi Guilhon Lopes, leite não somente faz parte do cardápio diário, como também é matéria prima para a fabricação de vários alimentos, como iogurte, queijo, requeijão e preparações como molhos e sobremesas.
“A presença do leite e de seus derivados na dieta alimentar se faz principalmente, pelo fato de que estes produtos são fontes de proteínas de alto valor biológico, que beneficiam o crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes. Devido a sua composição nutricional equilibrada e riqueza em cálcio, se torna indispensável para uma alimentação saudável, garantindo um aporte de vitaminas e de minerais essenciais à promoção do crescimento, desenvolvimento e manutenção da vida”, destaca a nutricionista.
Fácil entender essa necessidade porque em todos os períodos da vida, o leite tem um papel fundamental. “Na infância, participa da formação e do desenvolvimento de dentes e ossos, pois o cálcio presente no leite junto à vitamina D é essencial para a formação dos ossos principalmente até os 20 anos. Na adolescência oferece condições para o crescimento rápido com boa constituição muscular óssea. Uma ingestão insuficiente desse mineral nesta fase da vida pode trazer problemas a nível ósseo no futuro, sendo indispensável para as pessoas idosas, pois atua na manutenção e integridade dos ossos. O leite e seus derivados são excelentes fontes de cálcio, portanto para atingirmos a recomendação diária de consumo para adultos; que é de 1200mg/dl, devemos consumir aproximadamente, 03 copos com leite, 02 fatias de queijo tipo minas, 01 copo com iogurte além do consumo de outras fontes de cálcio disponibilizadas em outros alimentos como por exemplo vegetais verde escuros”, finaliza Greizielle.

Expedição controlada e sem desperdício




A expedição começa com os vendedores  que diariamente passam nos comércios como padarias, supermercados, lanchonetes e outros, anotando os pedidos que serão entregue ao funcionário José Miguel Faria da Silva, é responsável pelo controle de pesagem e saída de todos os produtos pedidos pelos clientes.
O processo começa através dos pedidos que chegam, os produtos são pesados e separados, os mesmos pedidos são entregues as funcionárias Klaynne Ferreira Costa e Luciana Barrada da Silva Souza, que são responsáveis pelo atendimento ao cliente e emissão de notas fiscais dos produtos que serão entregues aos clientes, após a emissão das notas fiscais é autorizado à saída dos produtos que são entregues nos comércios acompanhados das notas fiscais.
Hoje, a Colagua trabalha com controle de estoque, os pedidos são feitos e os produtos são produzidos, com essa simples forma de trabalhar, evita-se um estoque desnecessário que poderia causar perda da qualidade dos nossos produtos e consequentemente perda de dinheiro, os nossos produtos hoje, são encontrado nas melhores gôndolas da região, incluindo o litoral capixaba e cidades vizinhas do estado do Rio de Janeiro e de Minas Gerais.

terça-feira, 14 de julho de 2015

Julho é o mês Internacional do Cooperativismo


As cooperativas contribuem para o desenvolvimento da sociedade, estão espalhadas em várias partes do País, no Brasil ganharam força e mudaram milhares de histórias. Juntas as pessoas ficaram mais fortes. O Dia Internacional do Cooperativismo é comemorado anualmente no primeiro sábado do mês de julho. A sociedade cooperativa, na legislação brasileira, é definida como uma associação autônoma de pessoas, unidas voluntariamente para satisfazer as necessidades e aspirações econômicas, sociais e culturais em comum, por meio de uma empresa de propriedade conjunta e de gestão democrática.

A Aliança Cooperativa Internacional (ACI) afirma que mais de 1 bilhão de pessoas no mundo estão ligadas ao cooperativismo, direta ou indiretamente, e 100 milhões de empregos são gerados pelas cooperativas e seus processos. As cooperativas estão se consolidado como agentes para o desenvolvimento das comunidades e para um universo cada vez maior de indivíduos. Segundo dados de 2013 da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), são 6.603 cooperativas, com mais de 11 milhões de associados e 321 mil empregos diretos. Em todo o País, cerca de 44 milhões de pessoas estão ligadas ao movimento cooperativista. No Espírito Santo, 147 cooperativas fazem parte do sistema OCB- ES, oito delas do ramo de laticínios. A Colagua, de Guaçuí, entra na lista desse envolvimento e tem cerca de 334 cooperados, gerando 27 empregos diretos e movimentando a economia da região do Caparaó.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Colagua renova contrato do projeto “Mais Leite”

     
Durante a reunião foi feito um balanço do projeto que existe há um ano

       Relatórios e mais relatórios, além do saldo positivo do “Mais Leite” demonstrado por técnicos que atuam diretamente no campo com cooperados, o posicionamento da Colagua, do Sebrae e da Coopttec, sinalizaram para a renovação do contrato, que vem atuando há um ano, com cerca de 60 cooperados. Grandes mudanças aconteceram, uma delas pode ser comprovada no aumento de 10% da produção dos cooperados assistidos, além do planejamento com silagem e também, com a infraestrutura da propriedade.
     O desafio que foi lançado, principalmente para o produtor que precisa rever os conceitos no campo ainda, alcançou grande divulgação e tem atendido as expectativas. “Esse estudo de casos é muito importante. Eu encaro esse projeto muito a sério, porque muda a realidade dos produtores e da bacia leiteira da região. Um processo intenso de renovação, quem sustenta o projeto são os resultados. Sem contar, as mudanças de caráter interno”, comenta o Presidente Burthon Moreira.
       Thiago Costa, Coordenador do Projeto no ES pelo Sebrae, acredita que é muito importante ter todo o trabalho documentado. “O Sebrae espera que esse gerenciamento sistêmico continue. Vimos os desafios que são colocados. É preciso ser ousado, trabalhar com prevenção e segurança para o investidor. Trabalhar tudo que foi planejado e manter o produtor motivado. O agronegócio tem segurado a economia do Brasil”, conta Thiago.
      O sucesso garantido do “Mais Leite” nesses 12 meses, para Francisco Assis Ribeiro, Diretor Técnico da Coopetec, está diretamente ligado ao acompanhamento no campo por técnicos, como também a prática pelo cooperado. Durante a reunião, Assis falou sobre investimento em qualificação dos técnicos, destacou também, como é importante o relacionamento do técnico com o cooperado. Uma troca intensa de confiança. Reuniões com todos os parceiros reunidos, acontecem geralmente uma vez por mês, uma maneira de fazer balanços e buscar soluções.

Cooperados recebem sêmen de programa de melhoramento

                                                   Juliano ficou animado ao receber o projeto
    Um rebanho com uma genética boa, também é sinônimo de mais produtividade e leite de qualidade. Esse é o principal objetivo do “Programa Capixaba de Melhoramento Genético da Pecuária Leiteira”, que atendeu desde 2007, 330 pecuaristas no estado, estima-se que tenha nascido três mil bezerras. Lembrando, que a chance de nascer fêmea é de 85%, sendo o foco principal aumentar o volume e também a qualidade do leite.
        Para receber os sêmens e ser acompanhado no projeto, o produtor precisa ser cooperado, receber assistência técnica mensal e ser um pequeno produtor. “Disponibilizamos 24 doses, para 12 bezerras, essa geralmente é a quantidade colocada. A importância da assistência técnica acompanha o ciclo, também garante a alimentação de qualidade do animal, sem isso não há sucesso”, lembra Fábio Pagun, coordenador do projeto.
     A entrega do sêmen é só o primeiro passo, depois que os animais são escolhidos, brincos são colocados e todo desenvolvimento acompanhado através de relatórios. Uma vez entrando no projeto, o pecuarista fica por mais dois anos, ao longo desse tempo, ele recebe uma vez ao ano o material para novas inseminações.
      O produtor Juliano Barbosa recebeu o projeto com muito otimismo. “Temos nove vacas no leite, nossa ideia é sempre melhorar o rebanho. A inseminação sempre foi uma ação na propriedade, o acompanhamento será muito bom”, disse Juliano.
                                          Além de participar do "Mais Leite", Francisco ganhou reforço na inseminação

      Quem também recebeu os sêmens foi Francisco Gonçalves Cortat, o cooperado que também está no “Mais Leite”, vem modificando a alimentação dos animais e agora, ganha reforço no projeto de “Melhoramento Genético”. “Estamos com 21 animais e tiramos em média 180 litros de leite por dia. Queremos melhorar e fazer todo o acompanhamento”, destacou Francisco. Os sêmens foram entregues no dia 11 de junho, em Guaçuí e também, para cooperados de Ibitirama.

Reforço na qualidade do leite

   

   Qualidade do leite somada a uma boa política de visitação, essa é a parceria que está sendo reforçada na Cooperativa de Laticínios de Guaçuí. O trabalho já começou, Fábio Luiz de Oliveira, que antes fazia parte na equipe de campo no papel de captação de novos cooperados, agora assume a função de investigar a qualidade, apenas reforçando o trabalho que já é feito na Colagua. Já Fabiano Junger Castro, um cooperado, passa a trabalha na cooperativa com foco na política de leite e captação.

   Para Fábio Luiz de Oliveira, acostumado a participar dos cursos e já fazer esse trabalho, os cooperados precisam se empenhar na qualidade. “Vamos focar nos resultados da Embrapa, que são coletas feitas diretamente no campo. Acredito que com mínimas mudanças, o produtor alcança qualidade. É preciso tempo e paciência do produtor”, conta Fábio.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Estudantes de vendas visitam Colagua

                                       Alunos ficaram impressionados com o profissionalismo da cooperativa

Alunos do Curso Técnico em Vendas, da Escola Monsenhor Miguel dos Sanctis, Polivalente de Guaçuí, visitaram a Colagua na sexta-feira, dia 8 de maio. Durante a visita, os alunos tiveram acesso aos escritórios, armazém, tratamento de água e ao Parque Industrial. O objetivo principal da visita foi conhecer a logística da cooperativa, assim como toda a cadeia de vendas.
A coordenadora do curso, Cristina de Lacerda Tessarole, disse que ficou impressionada com o funcionamento da cooperativa. “Os alunos adoraram a visita, principalmente o que mais chamou a atenção foi a parceria da Colagua com Veneza, o processo de intercooperação. Passamos a dar um valor maior ao produto e também a produção da cooperativa”, destacou Cristina.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Melhora no manejo com o “Mais Leite”


Uma preocupação com o manejo adequado na propriedade, um reflexo da mudança da reserva de alimentação do rebanho. Ações que já provam a funcionalidade do programa “Mais Leite”, para os cooperados Colagua, que ultrapassa em média a mais de 10% o volume de produção. A informação tem sido um diferencial, associada a um acompanhamento sistêmico de técnicos as propriedades, mas principalmente o agricultor precisa acreditar no negócio e estar apto as mudanças solicitadas. Na foto, o exemplo da melhoria de infraestrutura no sítio de João Carlos Curty, as mudanças no curral também fazem parte do “Mais Leite”.
Para o coordenador estadual do programa e analista do Sebrae, Thiago Martins Costa, com a entre safra chegando as preocupações são muitas, principalmente na atual situação do país, mas a inclusão no projeto deixa o agricultor mais seguro. “Os produtores participantes têm condições de tomarem as melhores decisões, e assim, diminuir o risco existente no empreendimento.
Quando analisamos a série histórica, por exemplo, dos últimos 15 anos, é nítido a sazonalidade que o leite passa. Há período que o leite tem de ganhos financeiros, outros que os custos e o preço pago
do leite, deixam qualquer um desanimado. Na verdade, nos últimos anos, essa realidade é notada com mais evidencia em quase todos os seguimentos da economia brasileira, principalmente agora, com esses aumentos que estamos passando. Estamos passando por um período de cautela, e para quem está no projeto, esse impacto tende a ser menor”, conta Thiago.
Como todo negócio é preciso sempre estar se atualizando. “Costumo ser otimista. Para transformar otimismo, em dinheiro no bolso, é muito importante o acompanhamento de um consultor.
Esse consultor tem as informações necessárias, para o produtor ter a capacidade de saber no que e quando investir, e também, quando e quanto vai ganhar. Esse atendimento especializado pode ajuda-lo a ter noites mais tranquilas. Como é um setor de altos e baixos, temos que estar preparados a todo o momento, principalmente quando a oportunidade passar.
“Esse é o diferencial do projeto junto a Colagua”, acrescenta o coordenador. Atualmente, 60 cooperados estão fazendo parte do “Mais Leite” na Colagua, a expectativa é que uma nova negociação seja feita o a administração da cooperativa. Para aqueles que não fazem parte, uma lista de interessados começou a ser feita, basta solicitar interesse e aguardar. “O produtor precisa acreditar mais no negócio e em si próprio. O produtor deve acreditar, ter fé, mas principalmente planejamento do seu negócio. Sem isso, não tem Santo que faça milagres!
O projeto do SEBRAE em parceria com a Colagua tem justamente essa preocupação: planejar a propriedade. Mostrar para o produtor o que irá acontecer, ao longo do tempo, se as ações combinadas foram concretizadas, e principalmente, estar do lado dele, a todo o momento”, finalizou Thiago.

Alimentação para o rebanho e preparativos para silagem


Mais uma vez a palavra chave é planejamento. O produtor precisar começar agora a traçar a alimentação do animal para o ano inteiro, o período chuvoso é propicio para o plantio de forragens, que mais tarde podem compor também a silagem para os animais que serão alimentados no momento de seca. Atenção para tudo, principalmente para a escolha do suplemento melhor que será plantado na propriedade.
De acordo a zootecnista do Incaper, Lorena Vidaure, a suplementação oferece a permanência da produção e o alimento para o animal na seca. “Devido as características climáticas, as forrageiras apresentam muitas variações quanto a produção ao longo do ano. No período seco, as pastagens apresentam uma queda na produção. Na grande maioria das áreas de pastagens do Brasil, o desequilíbrio entre produção de forragem na época das “águas” e na “seca” é grande, com cerca de 80% até 90% da produção anual se concentrando nos meses mais chuvosos, com maior luminosidade e temperatura.
Essa distribuição irregular da produção é um problema sério, especialmente para aqueles sistemas que se baseiam no uso exclusivo ou quase exclusivo de pastagens para a alimentação animal, que e o sistema predominante adotado no município, ou seja, o sistema de produção de pasto. Existem períodos de excedente e outros de falta de forragem. Isso se repete todos os anos”, lembra Lorena.
O agricultor deve se dedicar ao plantio, colheita e armazenamento através de silagem, ou mesmo, fenação. Lembrando que o período chuvoso, compreende aos meses de outubro a março. Antes de tudo, o produtor precisa fazer  uma analise de solo para saber a fertilidade, saber se precisa de adubação e outras correções. “Não há receita de bolo, cada roça tem uma peculiaridade. Uma boa opção de volumoso seria cana-de-açúcar. A opção pelo milho pela silagem, já que tem uma melhor composição nutricional, resulta também em uma menor quantidade produzida: enquanto a cana pode passar de 100 toneladas de matéria original por hectare, o milho pode atingir 60 toneladas”, destaca a zootecnita.
Após decidir qual forragem, o produtor precisa saber quantos animais serão tratados e por quanto tempo. O ideal é que isso aconteça de 5 a 6 meses no ano. Esse planejamento, evita a compra de insumos caros. O Incaper vai realizar duas unidades experimentais para cultivo, uma de milho e outra, de cana. Empresas privadas, o Incaper e a Secretaria Municipal de Agricultura de Guaçuí darão apoio.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Programa de Qualidade de Leite é destaque na Colagua

                                        Nesta propriedade o alimento do gado está verde, mesmo com a seca
   
Ver o gado saudável, o pasto separado em piquetes e um bom rendimento no final do mês. A proposta é essa do projeto “Mais Leite” que começou a ser implantado junto a cooperados da Colagua. A parceria entre cooperativa, Sebrae e Coopetec vem dando certo, atendendo cerca de 60 cooperados, a expectativa é de crescimento neste ano. O “Mais Leite” tem se tornado referência em todo o Espírito Santo, porque vem mudando realidades, os participantes conseguiram aumentar a produção de leite, muitas vezes, com um número menor de animais, tudo seguindo a risca o acompanhamento dos consultores técnicos. O crescimento de produção de leite dos cooperados participantes, já chega a 10%.

“Esse é um desafio para evoluirmos. Estamos falando de uma gestão democrática, tirando do papel e colocando mesmo em prática. É a qualificação, o interesse de ver a comunidade crescendo e arrastando todo o interesse de uma região. A Colagua precisa de um volume maior de leite, mas o agricultor também precisa ficar no campo. O que se produz hoje é capaz de manter o homem no campo? Queremos trabalhar para reverter esse quadro. Esse trabalho é o esforço de vários parceiros e faz parte da recuperação da Colagua”, destaca o Presidente da Colagua, Burthon Moreira que sempre foi o incentivador desse projeto.
                                                              Presidente da Colagua destaca a importância do “Mais Leite” 

De acordo com Francisco Assis Ribeiro, Diretor Técnico da Coopetec, o que garante o sucesso do “Mais Leite” é acompanhamento no campo por técnicos, como também a prática pelo cooperado. “Aos que tem seguido e realizado as orientações técnicas deixadas pelos consultores do SEBRAE já começaram a sentir as vantagens de participar desse projeto. As ações tomadas são diversas tais como: pesagem de leite, divisão de lotes para fornecimento de concentrado, divisão das pastagens em piquetes com finalidade de melhorar o manejo do rebanho e melhorar a qualidade do alimento, acompanhamento reprodutivo do gado com finalidade de conhecer a situação atual e propor melhorias para aumentar o número de animais em lactação nas propriedades, implantar gerenciamento de custos e produção de leite, para entender quanto custa produzir um litro de leite. Enfim, uma propriedade assistida a partir do momento que se iniciam os trabalhos, mesmo que não ocorra imediatamente o aumento de produção é inevitável não obter um ganho positivo, em um desses itens relacionados acima”, conta Assis.

 Outro destaque é a preocupação com o manejo adequado na propriedade, um reflexo claro é a mudança da reserva de alimentação do rebanho. Ações que já provam a funcionalidade do programa. A informação tem sido um diferencial, associada a um acompanhamento sistêmico de técnicos as propriedades, mas principalmente o agricultor precisa acreditar no negócio e estar apto as mudanças solicitadas.

Para o coordenador estadual do programa e analista do Sebrae, Thiago Martins Costa, com a entre safra chegando as preocupações são muitas, principalmente na atual situação do país, mas a inclusão no projeto deixa o agricultor mais seguro. Como todo negócio é preciso sempre estar se atualizando. “Os produtores participantes têm condições de tomarem as melhores decisões, e assim, diminuir o risco existente no empreendimento. Quando analisamos a série histórica, por exemplo, dos últimos 15 anos, é nítido a sazonalidade que o leite passa. Há período que o leite tem de ganhos financeiros, outros que os custos e o preço pago do leite, deixam qualquer um desanimado. Na verdade, nos últimos anos, essa realidade é notada com mais evidencia em quase todos os seguimentos da economia brasileira, principalmente agora, com esses aumentos que estamos passando. Estamos passando por um período de cautela, e para quem está no projeto, esse impacto tende a ser menor. Como é um setor de altos e baixos, temos que estar preparados a todo o momento, principalmente quando a oportunidade passar. Esse é o diferencial do projeto junto a COLAGUA”, acrescenta o coordenador.

Atualmente, 60 cooperados estão fazendo parte do “Mais Leite” na Colagua, a expectativa é que uma nova negociação seja feita o a administração da cooperativa. Para aqueles que não fazem parte, uma lista de interessados começou a ser feita, basta solicitar interesse e aguardar. “O produtor precisa acreditar mais no negócio e em si próprio. O produtor deve acreditar, ter fé, mas principalmente planejamento do seu negócio. Sem isso, não tem Santo que faça milagres!
O projeto do SEBRAE em parceria com a COLAGUA tem justamente essa preocupação: planejar a propriedade”, finalizou Thiago.

Produtores estão aprendendo a ter reserva

                                          José Antonio Oliveira investiu no plantio de capim

O cooperado José Antonio Oliveira, mora na localidade de Pratinha da Fumaça, em Ibitirama. Ele é considerado um pequeno pecuarista, por dia, costuma tirar 60 litros de leite, mas no verão sem água viu a produção despencar para 30 litros. A nascente da propriedade quase secou, ficou sem força até para abastecer as residências da Associação Agrícola Bela Vista, onde vive. O agricultor gastou cerca de R$ 2mil para abertura de um poço artesiano. Para o inverno, ele já está fazendo algumas ações.

“Não terei condições de fazer a silagem, por falta de recursos, com essa crise também estou temeroso em fazer algum financiamento. Consegui plantar o milho e também o capim, outra ação que tive que fazer, foi separar 50% do gado solteiro no pasto. Na propriedade, estão apenas 13 adultos e seis bezerros. A Vaca é nobre, precisa de uma comida nobre. Espero que esse alimento dê para o inverno. Estou aprendendo com o projeto a ter reserva e planejar”, afirma José Antonio.

                                         O Cooperado Vander Cláudio aumentou o estoque de silagem

Perto dali, na localidade de Pratinha de Santa Luzia, em Guaçuí, Vander Cláudio Cassiano, confessa que a nascente quase secou no verão, tinha dias que ela secava por completo, não abriu poço, mas buscou água na propriedade do vizinho. O susto, o fez mudar a maneira de reter a água na propriedade, vai plantar mudas entorno da nascente, caixas secas também estão sendo feitas com a orientação do projeto “Mais Leite”. A ideia é não deixar a água ir embora, e sim ficar na propriedade.
“Já fiz 50 toneladas de silagem, plantei milho e dobrei a reserva de comida do gado, em relação ao ano passado. Antes, só fazia reserva de capineira e vi que precisava mudar. O pasto está sendo adubado, além da silagem, tenho reserva também de pasto. Toda essa preocupação é para manter a produção, que também sofreu queda no verão. Por dia, normalmente a propriedade produz 160 litros, mas chegou a tirar 100 litros dia. Se antes eu não tinha problema com seca, agora precisamos nos preparar”, destacou Vander.

Saiba mais:
- Programa que está em ação desde 2011 já beneficiou mais de mil pequenos pecuaristas de toda a região sul do Espírito Santo, com o apoio das Cooperativas.
- Do investimento anual neste projeto, 80% são recursos do Sebrae e outros 20% provêm da cooperativa que reúne os produtores.
- Alguns produtores atendidos pelo programa chegam a produzir mais de cinco vezes a quantidade de litros de leite que produziam antes das consultorias.
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segunda-feira, 6 de julho de 2015

Produtos Colagua são destaques de venda


O leite saiu da propriedade, foi fiscalizado no laboratório, passou para industrialização,pelo setor de qualidade,chegou até a expedição e finalmente as gôndolas de supermercados de toda região do Caparaó e noroeste do estado do Rio de Janeiro. Em mais uma matéria da série “Caminhos do Leite”, vamos mostrar a recepção desses produtos nos supermercados, alguns produtos são lideres de venda se comparado a produtos de outras marcas.
De acordo com Márcio de Azevedo Almeida Filho, gerente do supermercado MR, alguns produtos da
Colagua não podem faltar no supermercado. Os que têm mais saída são: queijo minas frescal, bebida
láctea de mamão com laranja e o requeijão. A mesma empresa vende os produtos também no estado do Rio de Janeiro, a aceitação dos consumidores fluminense também é muito grande.
“Incrível como as vendas são boas dos produtos Colagua e como existe essa valorização regional. Quem mora aqui não deixa de consumir os produtos. Eu vendo a linha completa da Colagua, mas o que me chama muita atenção é o orgulho das pessoas que não moram mais em Guaçuí, mas visitam e querem levar os produtos para suas cidades”, destaca Márcio Filho.
Os comerciantes também acabam repassando essa regionalização na hora de dar preferência a produtos Colagua. No Big Conrado, por exemplo, a gerencia na hora de comprar produtos de empresas de outras cidades, prioriza apenas produtos que não estão na linha Colagua. A empresa consome por semana, uma média de quatro mil peças dos produtos. O preço não perde nada para concorrência.

Armazém da cooperativa ajuda o pecuarista


Vassouras, litros de cloro, detergente, remédios, sêmens, botas, pilhas de rações, produtos feitos pela indústria da cooperativa e uma infinidade de produtos. Tudo isso está disponível para o cooperado da Colagua, como também para outros produtores rurais de toda a região do Caparaó. O armazém da Colagua é conhecido pela variedade de produtos, mas também pelo bom preço que facilmente se destaca das lojas do mesmo seguimento agropecuário. Quem é cooperado ativo recebe benefícios e outras facilidades. Um desses benefícios está no desconto, em folha de pagamento de 5% em medicamentos.

Mas a importância do Armazém da Colagua, ou da loja, como muitos chamam, está na história e na referência que ele tem para a instituição. O local funciona mesmo como um termômetro, se a cooperativa vai bem os sinais podem ser sentidos no fluxo de mercadorias, mas se existem problemas facilmente também é possível identificar. Na crise da instituição há dois anos, os estoques ficaram vazios, sem mercadorias e sem o cooperado ter condições financeiras de comprar. O retrato da crise foi o cenário do esvaziamento da loja, nas lembranças daquela época, fotos que mostravam reuniões dentro do espaço, onde hoje funciona o estoque.
Um exemplo da crise é relatado pelo funcionário Sebastião, que há 18 anos trabalha no armazém. “Nunca tinha passado por isso, foi ruim demais ver tudo vazio e sem expectativa. Nada era vendido e muito menos comprado. Ainda não estamos 100%, mas melhorou muito e estamos estáveis”, lembra Sebastião.
Desde quando a Colagua foi fundada, o armazém também começou junto e deu suporte, a todo crescimento que acontece durante todas essas décadas. “Antes o armazém era como se fosse um grande supermercado, as pessoas encontravam de tudo e até roupas. Como havia a dificuldade de ir até a cidade, muitas entregavam listas para os carreteiros que compravam os produtos. A concorrência aumento, hoje são apenas produtos de agroindústria”, finaliza Sebastião.
Para o Presidente da Colagua, Burthon Moreira, o armazém é uma importante força de vendas da cooperativa tem uma grande relevância no âmbito do resultado financeiro  e fundamental, para o funcionamento da cooperativa, segundo ele, vale acrescentar ainda a importância social e econômica.
“A importância social é sentida principalmente quando a cooperativa se coloca a disposição de toda a região, nas campanhas  obrigatórias do estado de vacinações, como a da Febre Aftosa e junto com isso, disponibiliza vacinas contra outras doenças como a raiva. No armazém da Colagua, também são disponibilizados os produtos que são produzidos em nosso parque industrial. Em nosso espaço, comercializamos produtos de nossa região como doces, mel e produtos diversos, todos provenientes de cooperados Colagua, sendo da agricultura familiar, valorizamos muito os produtores empreendedores”, conta o presidente.

A preocupação com a qualidade de leite também está impressa na disponibilidade de doses de sêmens. “Atualmente disponibilizamos doses de sêmens a nossos cooperados, o que há de melhor na genética de gado leiteiro das raças : Holandes, Gir Leiteiro e Girolando. São touros provados pelos seus respectivos sumários que promoveram o melhoramento genético. Estamos muito empenhados, em a cada dia melhorar ainda mais nossa cooperativa, pois onde não existe cooperativa, se observa uma relação de desigualdade de empobrecimento e de vantagens a minorias elitizadas, que vivem apenas em beneficio próprio sem qualquer participação dos nosso pequenos que são a grande maioria e que em nossa visão, são os maiores beneficiados quando a Cooperativa vai bem”, finaliza Burthon.


Colagua atua no desenvolvimento do Caparaó


Há 57 anos começava umas das histórias mais tradicionais da região do Caparaó, nascia a Cooperativa de Laticínios de Guaçuí, Colagua, foi a união de 22 agricultores da região que estavam cansados de vender o leite a preços baixos, encontraram na união uma forma de crescimento e estabilização do mercado. Ainda na década de 60, apenas era industrializado o leite e a manteiga, ao longo dos anos o número de produtos aumentou, assim como o de cooperados e a qualidade da cooperativa.
Mas antes, o prédio da cooperativa era de uma Cooperativa de Mandioca, que de fato nunca funcionou. De acordo com Paulo Viana Aguiar, um dos fundadores e Presidente, do ano de 62 a 66, foi então que o terreno da antiga fábrica de mandioca foi adquirido. E já naquela época a Colagua conseguia captar 55 mil/litros de leite por dia. A concorrência com os pequenos ficou mais difícil, os produtores de leite preferiam se tornar parte da Colagua e isso só fortaleceu a indústria.
“Eu deixei a presidência porque precisava continuar o meu trabalho no IBC, de erradicação do Café, em outro estado. O interesse daqueles tempos pode ser o mesmo de agora, acredito que antes do prazo a Colagua vai se recuperar. Hoje, o interesse é de todos. As pessoas estão tornando a acreditar na cooperativa”, afirma Paulo Viana.

Quando a Colagua começou os trabalhos, a arrecadação chegava a três mil litros de leite, segundo documentos, tendo capacidade para receber 50 mil, mas aconteceram picos de até 60mil/litros. As primeiras vendas de leite foi para indústria Glória, firma localizada no noroeste do Rio de Janeiro, em Itaperuna. Com o aumento do volume, passou a integrar ao corpo dos associados da C.C.P.L- Cooperativa Central dos Produtos de Leite, órgão central de cooperativas. A Colagua já ficou em 3° lugar em cooperativas do Espírito Santo. Naquela época, existia apoio e convênios estaduais, já existiam cursos de qualificação e preocupação com vacinas. Segundo revistas da época, a Colagua foi pioneira em inseminação artificial, pensando em melhorar o padrão técnico do rebanho.
Depois de 57 anos, a Colagua reduziu um pouco o número de funcionários, fica oscilando com pouco mais de 300 cooperados ativos e tem capacidade para 80mil/litros dia. O mix de produtos aumentou muito com queijos, iogurtes, bebidas lácteas, requeijão e o leite. Assim como, o parque industrial que tem o próprio tratamento de água, câmaras modernas e maquinários. De lá pra cá, foram pelo menos três grandes crises, a pior constatada pela administração foi a de 2012. Mas a confiança dos pecuaristas, o trabalho sério e o investimento em tecnologia tem fortalecido a história desse patrimônio do Caparaó.


Missão

Promover o desenvolvimento tecnológico dos cooperados, oferecendo produtos e serviços inovadores, com foco na melhora da qualidade do leite, como também no desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva do leite.

Visão

Obter o reconhecimento de nossos cooperados, colaboradores, clientes e pessoas interessadas. A melhor solução de negócio no nosso setor de atuação, pela inovação, qualidade de serviços e produtos.

Negócio

Soluções inovadoras em pecuária leiteira.

Valores


Liderança- Parceria-Inovação-Qualificação Profissional- Valorização- Ética e Transparência- Cooperação e Integração- Compromisso Social e Ambiental.