Mais uma vez a palavra chave é planejamento. O produtor precisar começar agora a traçar a alimentação do animal para o ano inteiro, o período chuvoso é propicio para o plantio de forragens, que mais tarde podem compor também a silagem para os animais que serão alimentados no momento de seca. Atenção para tudo, principalmente para a escolha do suplemento melhor que será plantado na propriedade.
De acordo a zootecnista do Incaper, Lorena Vidaure, a suplementação oferece a permanência da produção e o alimento para o animal na seca. “Devido as características climáticas, as forrageiras apresentam muitas variações quanto a produção ao longo do ano. No período seco, as pastagens apresentam uma queda na produção. Na grande maioria das áreas de pastagens do Brasil, o desequilíbrio entre produção de forragem na época das “águas” e na “seca” é grande, com cerca de 80% até 90% da produção anual se concentrando nos meses mais chuvosos, com maior luminosidade e temperatura.
Essa distribuição irregular da produção é um problema sério, especialmente para aqueles sistemas que se baseiam no uso exclusivo ou quase exclusivo de pastagens para a alimentação animal, que e o sistema predominante adotado no município, ou seja, o sistema de produção de pasto. Existem períodos de excedente e outros de falta de forragem. Isso se repete todos os anos”, lembra Lorena.
O agricultor deve se dedicar ao plantio, colheita e armazenamento através de silagem, ou mesmo, fenação. Lembrando que o período chuvoso, compreende aos meses de outubro a março. Antes de tudo, o produtor precisa fazer uma analise de solo para saber a fertilidade, saber se precisa de adubação e outras correções. “Não há receita de bolo, cada roça tem uma peculiaridade. Uma boa opção de volumoso seria cana-de-açúcar. A opção pelo milho pela silagem, já que tem uma melhor composição nutricional, resulta também em uma menor quantidade produzida: enquanto a cana pode passar de 100 toneladas de matéria original por hectare, o milho pode atingir 60 toneladas”, destaca a zootecnita.
Após decidir qual forragem, o produtor precisa saber quantos animais serão tratados e por quanto tempo. O ideal é que isso aconteça de 5 a 6 meses no ano. Esse planejamento, evita a compra de insumos caros. O Incaper vai realizar duas unidades experimentais para cultivo, uma de milho e outra, de cana. Empresas privadas, o Incaper e a Secretaria Municipal de Agricultura de Guaçuí darão apoio.
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