Os pecuaristas precisam começar a fazer as mudanças
Falta pouco menos de um ano para nova
legislação do leite passar a valer, a adequação deve acontecer em julho do ano
que vem, para muitos as mudanças já aconteceram, mas para alguns proprietários
nem começaram. A Instrução
Normativa (IN) 62, passa a valer para a produção do leite nas regiões
brasileiras do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. As mudanças atingem em cheio a
qualidade do produto.
Segundo Carlos Reuteman Barbosa,
coordenador técnico da Coopttec, muitas cooperativas trabalham com a informação
ao produtor. “A primeira mudança que deve ser feita é de postura do produtor,
pois no momento já temos a normativa com índices de UFC/CBT de 300 x 1000/ml e
CCS de 500 x 1000/ml, mas os produtores estão longe dessa meta. O objetivo a
partir de julho de 2016, é de UFC/CBT 100 x 1000/ml e CCS de 400 x 1000/ml. As
mudanças são muitas e só serão alcançadas modificando comportamento,
tendo mais dedicação e muito trabalho. Após essa data e com fiscalização mais
severa, o produtor que não se adequar a normativa poderá ter a venda de sua
matéria prima comprometida, lembrando que a matéria prima que produzimos é
alimento, devendo estardentro dos
padrões mínimos exigidos para consumo humano”, lembra o coordenador.
O Coordenador cita o trabalho que a
Colagua vem fazendo para mobilizar o cooperado. “Nenhum objetivo é alcançado
sem esforço, para se adequar é preciso ter além de conscientização de mudança
conhecimento técnico sobre o assunto. A cooperativa COLAGUA, através do
programa MAIS LEITE, em parceria com o SEBRAE disponibiliza uma consultoria
tecnológica, que engloba todos os processos na produção de leite, inclusive a
questão de qualidade”, destaca Carlos.
A IN 62 só veio fortalecer o trabalho
que feito em cima da qualidade na Cooperativa de Guaçuí. “A primeira orientação
seria o produtor mudar de postura quanto ao seu negócio, passando a enxergar
sua propriedade como uma empresa rural, com planejamentos, metas e objetivos. O
produtor precisa visualizar, que produzindo uma matéria prima de qualidade
possibilita um melhor rendimento industrial, que resulta em um produto com
maior valor agregado e mais rentável, tanto para a indústria quanto para si,
que por sua vez, pode oferecer uma melhor qualidade de vida para sua família no
campo”, finaliza Carlos.
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