Vassouras,
litros de cloro, detergente, remédios, sêmens, botas, pilhas de rações,
produtos feitos pela indústria da cooperativa e uma infinidade de produtos.
Tudo isso está disponível para o cooperado da Colagua, como também para outros
produtores rurais de toda a região do Caparaó. O armazém da Colagua é conhecido
pela variedade de produtos, mas também pelo bom preço que facilmente se destaca
das lojas do mesmo seguimento agropecuário. Quem é cooperado ativo recebe
benefícios e outras facilidades. Um desses benefícios está no desconto, em folha de pagamento de
5% em medicamentos.
Mas
a importância do Armazém da Colagua, ou da loja, como muitos chamam, está na
história e na referência que ele tem para a instituição. O local funciona mesmo
como um termômetro, se a cooperativa vai bem os sinais podem ser sentidos no
fluxo de mercadorias, mas se existem problemas facilmente também é possível
identificar. Na crise da instituição há dois anos, os estoques ficaram vazios,
sem mercadorias e sem o cooperado ter condições financeiras de comprar. O
retrato da crise foi o cenário do esvaziamento da loja, nas lembranças daquela
época, fotos que mostravam reuniões dentro do espaço, onde hoje funciona o
estoque.
Um
exemplo da crise é relatado pelo funcionário Sebastião, que há 18 anos trabalha
no armazém. “Nunca tinha passado por isso, foi ruim demais ver tudo vazio e sem
expectativa. Nada era vendido e muito menos comprado. Ainda não estamos 100%,
mas melhorou muito e estamos estáveis”, lembra Sebastião.
Desde
quando a Colagua foi fundada, o armazém também começou junto e deu suporte, a
todo crescimento que acontece durante todas essas décadas. “Antes o armazém era
como se fosse um grande supermercado, as pessoas encontravam de tudo e até
roupas. Como havia a dificuldade de ir até a cidade, muitas entregavam listas
para os carreteiros que compravam os produtos. A concorrência aumento, hoje são
apenas produtos de agroindústria”, finaliza Sebastião.
Para o Presidente da Colagua, Burthon Moreira, o armazém é uma
importante força de vendas da cooperativa tem uma grande relevância no âmbito
do resultado financeiro e fundamental, para o funcionamento da
cooperativa, segundo ele, vale acrescentar ainda a importância social e econômica.
“A importância social é sentida principalmente quando a cooperativa se
coloca a disposição de toda a região, nas campanhas obrigatórias do
estado de vacinações, como a da Febre Aftosa e junto com isso, disponibiliza
vacinas contra outras doenças como a raiva. No armazém da Colagua, também são
disponibilizados os produtos que são produzidos em nosso parque industrial. Em
nosso espaço, comercializamos produtos de nossa região como doces, mel e produtos
diversos, todos provenientes de cooperados Colagua, sendo da agricultura
familiar, valorizamos muito os produtores empreendedores”, conta o presidente.
A preocupação com a qualidade de leite também está impressa na
disponibilidade de doses de sêmens. “Atualmente disponibilizamos doses de sêmens a
nossos cooperados, o que há de melhor na genética de gado leiteiro das raças :
Holandes, Gir Leiteiro e Girolando. São touros provados pelos seus respectivos
sumários que promoveram o melhoramento genético. Estamos muito empenhados, em a
cada dia melhorar ainda mais nossa cooperativa, pois onde não existe
cooperativa, se observa uma relação de desigualdade de empobrecimento e de
vantagens a minorias elitizadas, que vivem apenas em beneficio próprio sem
qualquer participação dos nosso pequenos que são a grande maioria e que em
nossa visão, são os maiores beneficiados quando a Cooperativa vai bem”,
finaliza Burthon.
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