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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Calor incomoda o gado



O estresse térmico ocorre quando a taxa de ganho de calor de um animal excede a de perda. E como a digestão dos alimentos gera ainda mais calor, o primeiro recurso que o animal vai utilizar na tentativa de manter a temperatura corporal constante, será reduzir o consumo de alimentos, o que vai refletir na diminuição da produção de leite. Além de afetar diretamente a reprodução, a redução da imunidade e até mesmo podendo ocasionar enfermidades metabólicos. 

Vacas de maior produção por terem, na maioria das vezes, um maior consumo de alimentos, estão mais susceptíveis a sofrerem com estresse térmico. Estudos revelam que animais Zebuínos encontram-se em estresse térmico em temperaturas a baixo de 10 e acima de 27°C, sendo a faixa aceitável (zona de conforto térmico) para animais Taurinos(ex: Holandês) está entre 0 e 16°C. 

As formas utilizadas para evitar que os animais sofram com estresse térmico vão variar com o sistema de criação. Em animais estabulados podem ser utilizados aspersores, ventiladores, além de um dimensionamento e direcionamento adequado do galpão. Já animais criados a pasto, deve-se optar por sombreamento seja ele artificial através de sombrites, ou sombras naturais com utilização de árvores. Lembrando que em ambos os casos, água em quantidade e qualidade são fundamentais. 


Fonte: Daniel Leal Monteiro- Técnico da Colagua

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Pai e filhos trabalham juntos no campo

      
Pai e filhos se dedicam a produção de leite


    Cooperados que trabalham juntos com os filhos conseguem fortalecer as raízes no campo, seguindo esse caminho, o produtor rural João Bosco Rodolphe, morador do Sítio Rodolphe, em Varre Sai, noroeste do estado do Rio de Janeiro, criou todos os filhos, mas hoje, apenas dois, que ainda não casaram, ajudam o pai na rotina do campo, nas lavouras de café e também na produção leiteira. O pecuarista entrou para Colagua há cinco meses, ele não esconde a satisfação de ver o retorno do trabalho com acompanhamento da cooperativa. Para 2018, já faz planos!

                                           
                                                              Animais que tem uma genética de alta produção

                São cerca de 50 mil pés de cafés plantados no sítio, a cultura que ganhou estrutura também com a produção leiteira segue acompanhada da piscicultura. Essa foi a maneira que o agricultor encontrou de diversificar a vida no campo, aumentando os rendimentos e ampliando o negócio de família. “Claro, que no passado, exatamente há 18 anos já havia sido um cooperado Colagua, mas tive que vender o rebanho para ajudar na produção de café. Hoje, com os novos investimentos noto que meu gado está cada vez melhor”, conta João que hoje está tirando 500 litros de leite por dia.

                                           

O filho mais velho, Lázaro, deixou a faculdade para se dedicar ao campo


                A herança do pai tem sido escrita dia após dia, com a ajuda dos filhos Lázaro e Pascoal. “Quero ajudar a Colagua a fazer a diferença, com a participação dos meus dois filhos, que são meu braço direito, ensino a eles e eles me ensinam, a vida de um agricultor que é um aprendizado constante. Este ano, plantei milho, capineira e estou me preparando para não passar aperto na seca e ter sucesso. Não vendo bezerros, com isso, todo mês chega mais vacas no curral”, conta o proprietário.

                O filho mais velho Lázaro, de 24 anos, resolveu largar a faculdade de Engenharia Civil pra se dedicar exclusivamente a propriedade e não se arrepende. “Tenho ajudado meu pai e feliz com esse resultados. Buscamos sempre informações para aperfeiçoar o trabalho”, finaliza Lázaro.