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segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Atenção para a escolha de forrageiras

                                             O planejamento é muito importante para um bom resultado

Qual a forrageira ideal para o gado? A pergunta é feita constantemente por produtores que pretendem alcançar melhores resultados na pecuária leiteira. O primeiro ponto a ser considerado é que a produção de forragem em quantidade e qualidade é um fator crucial para o bom desenvolvimento da atividade leiteira, e deve ser realizada mediante um planejamento. O Zootecnista Daniel Leal Monteiro, que faz parte do corpo técnico da Colagua separou alguns pontos importantes sobre essa escolha. 

“Existem forrageiras que se adaptam melhor a determinadas condições climáticas, tipo e fertilidade de solo, e do outro lado temos os animais com exigências nutricionais também distintas devido à categoria animal, peso, genética, produção. Mas se pensarmos na intensificação da produção de leite a pasto, temos forrageiras que apresentam maior produção de massa com valores nutritivos também superiores como as gramíneas do gênero Panicum (Mombaça, Tanzânia, Colonião), Cynodon (Tifton85, Tifton 68, Coastcross), Pennisetum (Capim elefante) que porém são mais exigentes quanto à fertilidade do solo, mais restritas quanto a declividade e drenagem do terreno e requerem um manejo mais intensivo. Em suma, é preciso primeiro conhecer as características da propriedade, os objetivos e metas do produtor, e assim identificar a viabilidade do projeto e as possíveis alternativas praticáveis em cada propriedade.”,explica Daniel. 

O especialista acrescenta ainda que nós estamos em um dos períodos de maior importância para a produção leiteira, que é o de planejar a produção da forragem que será fornecida e consumida pelos animais na próxima estação seca, e que para isso devem ser considerados a categoria, quantidade e peso médio dos animais, e o período que se pretende fornecer essa forragem. 

“Nós precisamos enxergar a atividade de uma forma mais ampla, e não se esquecer de sempre buscar informações técnicas, inovações, capacitações, enfim, aumentar o conhecimento não somente da porteira pra dentro, mas do mercado de leite como um todo”, finaliza Daniel.

Segunda etapa da Aftosa em novembro


                                                 Rebanho saudável precisa receber as vacinas em dia

No Espírito Santo, a 2° fase da Vacinação contra Febre Aftosa começa no dia 1 de novembro e segue até o fi nal do mês. O produtor precisa vacinar o rebanho e ficar em dia com a saúde do animal. A vacinação é realizada pelos próprios produtores e as vacinas podem ser adquiridas apenas por produtores cadastrados junto ao Idaf e somente no período da campanha em lojas agropecuárias cadastradas. A comprovação de que o procedimento foi realizado pode ser feita pela internet ou nos escritórios do Instituto. 

O último registro da doença no Espírito Santo foi em 1996 e, desde 2001, o Estado é reconhecido internacionalmente com o status de livre com vacinação. Após a compra da vacina, é importante que o pecuarista siga as normas de transporte, manutenção, higienização e aplicação para não comprometer a qualidade do produto. O produtor que não vacinar pode pagar multa por cada animal não imunizado, além de fi car impedido de transitar seu rebanho.


Cooperado é fiel a Colagua


                                Miguel Riva junto com o filho e funcionários, mostrando o trabalho em equipe

Ele tem três propriedades e em duas trabalha com a produção leiteira, mas também se dedica ao café fazendo uma composição tradicional do interior do Espírito Santo. Miguel Riva há 20 anos encaminha o leite para a Cooperativa Laticínios de Guaçuí, além de ser um cooperado fi el, também já participou do Conselho Administrativo da cooperativa, ajudando os demais parceiros a decidirem os rumos da Colagua. Duas décadas compartilhando experiências, e a certeza que a instituição é uma referência na região e pode crescer ainda mais. 

“É uma empresa dentro do nosso município e gera empregos para os moradores de Guaçuí. Tenho orgulho em dizer que há 20 anos sou cooperado, nunca pensei em sair da Colagua, antes nem investia na produção leiteira, a cooperativa foi a única empresa que mandei leite até hoje. Sempre tive confiança na instituição, passamos por momentos difíceis, até com falta de pagamento, mas conseguimos superar e hoje a cooperativa anda com suas próprias pernas”, afirma Miguel.

Visitamos Miguel Riva na Fazenda da Onça, no distrito da Prata, em Varre Sai, no estado do Rio de Janeiro. A propriedade tem um sistema de ordenha moderno, um fosso onde as vacas passam pelo espaço e depois de ordenhadas, caminham para outro ambiente. Tudo sem nenhum contato, o leite percorre o encanamento até chegar ao tanque. Em média o produtor tira cerca de mil litros de leite por dia, já fi cou entre os maiores produtores da Colagua por muitos anos e continua investindo, dê olho na ampliação. O cooperado fez parte do Conselho Administrativo por quatro anos, se afastou recentemente por conta da política, já que atualmente é o vice-prefeito de Guaçuí. 

“Tomei muitas decisões, com o grupo que administra a Colagua, e estamos caminhando com as próprias pernas nesses últimos anos porque o Presidente Burthon é um grande administrador. Não estou no conselho, mas acompanho de perto tudo que acontece e fi co feliz com o crescimento. Nesta caminhada na produção de leite, agradeço também o apoio dos funcionários Márcio José Lino e João Batista Ferreira ”, finaliza Riva. 

Ex-funcionário tem orgulho da cooperativa

                                                Por muito tempo guardou o segredo do requeijão

O andar já está cansado, mas as lembranças continuam vivas na memória de José Carlos Alves, ex-funcionário da Colagua que também ajudou a escrever boa parte dos 60 anos da cooperativa. Também não é para menos, trabalhou por 29 anos na Colagua, por longo tempo, tinha o “segredo” do requeijão. Até porque a receita veio do pai, Antônio Maria Alves, um Português, que foi o primeiro a assumir a produção dos laticínios na instituição. Quando o pai se aposentou, foi o fi lho Carlos que passou a produzir e deu início aos preparos dos produtos. Daqueles tempos na cooperativa, ele sente saudades. 

“Meu pai me ensinou tudo que sabia, ele foi o primeiro funcionário da Colagua que produzia os produtos, principalmente o requeijão. Se aposentou e acabei assumindo o lugar dele. Não tenho o que reclamar da cooperativa, construí minha família com meu trabalho e criei meus fi lhos. Peguei uma época de muito movimento, recebíamos 60 mil litros de leite por dia. Era bom ver o trabalho intenso”, lembra José Carlos.

De toda sua vida profissional, o maior tempo de trabalho foi na cooperativa, chegou a trabalhar antes no comércio, mas seguindo os passos da família se dedicou e se destacava na produção. Era conhecido como o “Rei do Requeijão” pelos outros funcionários da Colagua. 

“Sou de uma época que requeijão era feito na mão sem o uso de equipamentos, precisava de muita força e precisão para que nada desse errado. Sinto saudades de tudo que vivi na Colagua, deixei grande amigos e funcionários que estão até hoje na empresa. Graças a Deus a cooperativa está se recuperando, não gostaria de ver acabar, desejo que fi que aberta por muitos e muitos anos”, finaliza José Carlos. 

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Orgulho de produzir com qualidade



Pai e filho se dedicam na propriedade

“É preciso trabalhar com qualidade e capricho”. A frase é do cooperado José Antônio Protásio de Oliveira, conhecido pelo carinhoso apelido de Zé Deusinho.  Cooperado há três anos, todos os dias tenta se superar no trabalho com a pecuária, na qualidade ele vem alcançando sempre bons resultados, com a preocupação de fazer o melhor e zelo em cada etapa da produção. Essa busca pelo melhor tem surtido resultados para o cooperado, há alguns meses faz parte do seleto grupo de produtores do rancking de qualidade. Recebeu da Câmara Municipal de Dores do Rio Preto, o reconhecimento pelo trabalho que vem realizando, o que acaba levando o nome do distrito de Mundo Novo, no município e a valorização do homem no campo.

O cooperado que consegue consorciar há anos o plantio de Café e a produção Leiteira, não pouca o tempo para ter um curral bem limpo, ordenhadeiras lavadas e secas sempre após o uso, mas não é só isso, a produção leiteira é sinônimo de nutrição, toneladas de silo foram feitas para garantir alimento ao animal. Um trabalho que foi cuidadosamente planejado, que contou com apoio também de orientação técnica da Colagua.

“Há quase três anos estou na Colagua e muito satisfeito. Tenho recebido valorização pela qualidade que produzo. É o melhor preço do mercado. Recebo assistência também que me dá um suporto maior, a técnica está sempre disposta a auxiliar no trabalho. Fico seguindo todas as dicas, não adianta só ouvir”, comenta o pecuarista.


Zé Deusinho é exemplo de tudo o que é correto fazer na produção leiteira, os animais são inseminados, a higiene é grande no curral, mas também quando as vacas ficam tomando sol, não falta comida e o mais importante: disposição para trabalhar. Hoje, o cooperado tem 50 animais no leite. Claro, que nada é feito sem a ajuda da esposa e também dos filhos, já que se trata de um agricultor familiar que é feliz vivendo no campo. “Eu sentiria até vergonha de trabalhar se não fosse assim. Preciso passar para o outro o que você usa”, finaliza o cooperado.

                                                    Silagem garantida para a seca