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domingo, 31 de julho de 2016

“Mais Leite” tem balanço positivo

Exemplo de piquete na propriedade de José Henrique, em Guaçuí

O projeto que vem revolucionando as propriedades cooperadas da Colagua está em fase de renovação, o segundo contrato acabou e o Sebrae, instituição que mantenedora abriu nova licitação para reunir profissionais e empresas que vão executar o “Mais Leite”. Hoje, 55 agricultores estão participando e tiveram mudanças significativas no manejo da propriedade, gestão, nutrição animal, genética do gado, qualidade e volume de leite. Até a licitação terminar, a Colagua vai assumir os custos do projeto sozinha. 
Segundo o Presidente da Colagua, Burthon Moreira, a decisão de manter os profissionais trabalhando, foi para não perder o resultado já atingido nos últimos dois anos. Arduamente, profissionais foram atuando no campo com o proposito de melhoramento e mudaram antigos pensamentos e realidades de alguns pecuaristas, tudo com informação e planejamento. 
“O projeto funciona com o Sebrae como o maior investidor, a cooperativa e o produtor com a contrapartida menor, o Sebrae com a parcela maior de custo. Houve uma redução significativa no valor do orçamento, também modificações de regras de trabalho. Não queremos deixar o “Mais Leite” se perder, em algumas regiões onde houve a paralisação isso ocorreu, chegamos a conclusão que é de grande importância” destaca o presidente. 
O setor leiteiro exige muita disciplina e o produtor também, por isso, quando o técnico coloca metas para serem cumpridas, se faz necessário a interação e cooperação dos dois lados para alcançar bons resultados. “Esse projeto de assistência foi capaz de quebrar velhos tabus, que significa melhores resultados zootécnicos, reprodutivos e econômicos, como também a qualidade do leite, gerando mais remuneração. O pecuarista precisa entender que uma vaca que não produz com qualidade e eficiência não gera lucro, além de poder comprometer o resultado de todo o rebanho. O grande prejudicado é o produtor. A indústria recebe uma matéria prima que tem qualidade inferior, gerando menor rendimento e baixo padrão de qualidade. O mercado exige produtos de qualidade, produto de má qualidade o consumidor só compra uma vez”, finaliza Burthon. 

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