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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Presidente faz balanço de 2017



                                          Presidente Burthon satisfeito com o ano de 2017

Um ano de muito trabalho e também compromissos, mas foi possível perceber o crescimento da Cooperativa de Laticínios Guaçuí, produtos com mais qualidade, cooperados engajados em mudança e melhoramento, como também, vendas aquecidas em novas regiões. A véspera de fazer 60 anos, a Colagua se mantém forte e muito resignada para uma melhoria constante. O amadurecimento na idade só prova que a cooperativa é um Patrimônio de todo o Caparaó Capixaba, importante ouvir a história dos moradores e o amor que sentem pela instituição. O Presidente Burthon Moreira, a frente da Colagua a cinco anos fez questão de esclarecer esse crescimento durante a entrevista abaixo. 

A oscilação do valor do leite foi um questionamento constante de todo mercado leiteiro, principalmente com a chegada de concorrência de outros países no mercado brasileiro. O Presidente conseguiu controlar mais a oscilação na cooperativa? 

R.: O mercado do ano de 2017 foi totalmente atípico ao outros anos. Observamos altas nos preços, aos produtores no primeiro trimestre do ano e começamos a perceber o enfraquecimento da demanda já no segundo trimestre deste ano, fato agravado pela entrada da safra da região Sul Brasileira e com aumento expressivo, da entrada de produtos lácteos importados dos países que compõe o Mercosul. Ainda assim, registramos a aumento de produção em nossa captação e na captação em nível de Brasil. Tudo isso, devido a maior oferta de grãos como o milho e soja que compõe um fator relevante no custo de produção, o qual proporcionou uma melhor margem de lucro líquido ao produtor. Em nossa visão, o maior vilão do mercado deste ano esteve ligado a fatores econômicos, como a baixa demanda, desemprego recorde e a fatores políticos como a indefinição e incerteza do rumo do País com falta de medidas assertivas para colocar o País no rumo certo. Para tentar driblar esses obstáculos, adotamos as medidas mais austeras possíveis, alertando os produtores a realidade, tentando diminuir os custos e buscando a maior eficiência operacional e financeira. 

Tivemos um ano com muitos estimulo aos estudos na Colagua. Como você avalia esse processo de conhecimento? 

R.: Pela razão do “objeto social” da cooperativa, e do Plano de trabalho aprovado em Assembleia Geral, sob o aspecto de educação continuada resolvemos buscar parcerias com grandes empresas no cenário nacional e internacional de forma a disponibilizar temas relevantes na pecuária leiteira, temas estes que fazem a grande diferença no dia a dia, capacitando e preparando nossos produtores a esta complexa atividade que é a atividade leiteira. Outra marca, foi á participação muito expressiva dos cooperados e seu colaboradores aqui na sede da Colagua,  tudo isso, regado a momentos de alegria e descontração no final de cada evento.

O rigor do controle do Ministério da Agricultura foi intenso, neste ano, como a Colagua acompanhou esses parâmetros? Estamos seguindo todas as normativas? 

R.: Sim. O MAPA (Ministério da Agricultura) intensificou a fiscalização nas indústrias de alimentos brasileiras, alterou algumas legislações e para as não conformidades aplicara multas altíssimas as empresas e até mesmo a interdição de algumas empresas. Podendo desencadear Processo Cível com reparação a terceiros, no âmbito penal, até mesmo, responsabilização criminal dependendo da gravidade da irregularidade.

Tivemos um 2017 com pouca chuva, mas começamos a sentir alguma mudança nesses últimos dois meses. A situação pluviométrica de certa forma atrapalhou a produção neste ano? 

R.: No ano de 2016 registramos um volume de precipitação de 1.316 mm de chuvas. Em 2017, registramos um volume de precipitação de 613,9 mm de chuvas até setembro, volume este que comprometeu muito a formação das pastagens, lavouras de milho, sorgo , cana e capineiras. No entanto, de outubro em diante, houve um aumento significativo em nossa região das chuvas, este momento é fundamental para cada produtor se planejar em relação aos tratos culturais, para a formação de reserva de alimento ao rebanho, pois a cada ano, o período da estiagem e mais intenso e o melhoramento genético dos rebanhos, requer o fornecimento mais abundante de comida e com melhor qualidade.

O armazém da Colagua cresceu e cada vez está mais aberto para os cooperados. Existem planos para novas mudanças?

R.: Temos buscado o que há de melhor e mais moderno no mercado, para disponibilizar aos nossos clientes e produtores, isso com o melhor preço e melhor condição de pagamento. O armazém da Colagua é um grande diferencial para os produtores, lá o produtor encontra todos os insumos necessários para a produção de leite, com a condição de desconto em folha de pagamento e com o atrativo do desconto de 5%,  nas compras efetuadas na folha com desconto na folha leite.
 Fim de ano é sinal de agradecimentos e renovação. Qual a mensagem você deixa para colaboradores e cooperados? Que Deus derrame todas as bênçãos sobre cada um, que neste Natal renovemos os laços com nosso senhor Jesus Cristo, em nome do amor, da paz e da harmonia e que 2018 seja repleto de trabalho e realizações. 

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