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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Rebanho sofre com as altas temperaturas



                                                                         Os animais também precisam se refrescar

O verão veio com tudo com temperaturas ultrapassando os 30° e a sensação térmica de 40°, não é só os humanos que sofrem, mas os animais sentem essa alteração em todo o sistema, até chegar a produção de leite. O produtor precisa encarar o período e fazer algumas modificações, seja nos currais, no pasto e nos demais ambientes que o rebanho fica.

De acordo com a zootecnista, Valeska Ávila, na estação quente é comum os animais sentirem estresse térmico o que causa alterações fisiológicas e comportamentais com diminuição na capacidade ruminal. Isso tudo,leva o animal a reduzir a ingestão de alimentos, levando a diminuição na produção de leite e perdas reprodutivas.

“O produtor tem que buscar oferecer conforto ao animal em dias quentes, com temperaturas elevadas e intensa radiação solar, as vacas pastejam mais no início da manhã, no final da tarde e à noite. Nos horários mais quentes do dia, procuram abrigar-se à sombra ou entram na água para se refrescar. A melhor sombra é a provida por árvores, isoladas ou em grupos, e que devem estar presentes nos pastos e piquetes, para proteger as vacas da alta incidência de radiação solar, caso não acha, a dica é que o produtor faça uma tapagem artificial como o sombrite”, lembra Valeska.

 Ainda segundo a zootecnista, a proteção precisa fornecer no mínimo 80% de sombra, orientação norte-sul, que permitirá que o piso se mantenha sempre seco em função da movimentação dos animais, com altura mínima de 3 metros e largura de 4 metros. Também é possível usar, ventiladores e aspersores, climatizando o ambiente só que são recursos um pouco mais caros.

“A água deve ficar em local de fácil acesso e a disposição para o animal, e de boa qualidade já que necessitam em torno de 130 litros de água ao dia. Uma forma de evitar a redução da ingestão de alimentos deve ser adotada algumas estratégias de manejo nutricional, como aumentar a frequência de alimentação, fornecer sempre alimentos frescos, se possível fornecer a dieta como mistura total, evitando a seleção dos alimentos, oferecer maior parte da dieta no período da noite, aproveitando a temperatura ambiente mais baixa, não formar lotes com excesso de animais e evitar mudanças repentinas na dieta”, destaca a zootecnista.

Adotando essas dicas o produtor vai ajudar o gado a superar o calorão, em relação a doenças, apenas quando há excesso de estresse térmico seriam por situações mais extremas onde envolveria fator clima e nutricional, na realidade da região do Caparaó é mais mesmo perdas significativas na produção.

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