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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Ex-presidente apaixonado pela Colagua

                                            Paulo Aguiar tem orgulho de ter construído essa história

Ele já foi por três anos Presidente da Cooperativa de Laticínios de Guaçuí, na verdade, foi o segundo a ocupar o cargo, mas o que de fato inaugurou a Colagua desenvolvendo as obras no prédio e colocou para funcionar. Um orgulho, que Paulo Viana de Aguiar, consegue descrever em cada conversa. Sua posse aconteceu no dia primeiro de abril de 1962, fi cando até o dia 31 de março de 1966. O afastamento da cooperativa só aconteceu devido a outros compromissos profissionais. Sempre ativo na região, Paulo de Aguiar, gosta de relembrar a história da cooperativa e fazer assim, que ela se perpetue por muitas gerações. 

De acordo com o ex-presidente, a ata da assembleia de início dos trabalhos data de 25 de fevereiro de 1958, foi ele mesmo o responsável por escrever o documento. “O terreno que funciona a Colagua, antes era uma cooperativa de mandioca, na época como não havia mais produção, o espaço foi doado pelo meu pai Francisco Lacerda de Aguiar. No período que foi Governador do Espírito Santo, também deu intensa contribuição a Cooperativa de Laticínio, doando maquinários e incentivando a economia local”, afirma Paulo. Essa vontade de união surgiu porque pecuaristas não aguentavam mais vender seus produtos para um laticínio privado que existia em Guaçuí, cerca de 200 resolveram montar uma cooperativa, acreditaram que juntos conseguiriam mais espaço no mercado e também um lucro maior.

“Foram três anos até a inauguração da Cooperativa, nesta época, estava acontecendo a erradicação do café devido a uma crise que o Brasil enfrentava. O surgimento da Colagua veio para aumentar a renda dos agricultores, já que o preço era bem melhor e ajuda nos insumos facilitava o trabalho. Criamos uma cooperativa forte, queremos que as gerações continuem esse trabalho”, lembra Paulo. 

No dia 22 de fevereiro a cooperativa completa 59 anos, tempo de lembrar todos os que escreveram um pouco dessa história, as antigas gerações que lutaram por preços justos, proteção ao pecuarista e aumento de empregos para a região. Em uma publicação de um jornal da época, no dia da inauguração, o Governador Francisco Lacerda de Aguiar expressou a importância da cooperativa dizendo: “A Cooperativa representa um novo surto de progresso para o Espírito Santo, por dois motivos: Primeiro porque um dos meus fi lhos, Paulo Viana de Aguiar, está a frente de um movimento que será orgulho para todo estado. Segundo, porque quero compartilhar com o povo da minha terra a felicidade, depois das eleições que me levaram ao Governo”.   A história de Guaçuí passa pelas páginas da Colagua.

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