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quarta-feira, 22 de julho de 2015

IN 62 com novo prazo


                                                    Os pecuaristas precisam começar a fazer as mudanças 

Falta pouco menos de um ano para nova legislação do leite passar a valer, a adequação deve acontecer em julho do ano que vem, para muitos as mudanças já aconteceram, mas para alguns proprietários nem começaram. A Instrução Normativa (IN) 62, passa a valer para a produção do leite nas regiões brasileiras do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. As mudanças atingem em cheio a qualidade do produto.
Segundo Carlos Reuteman Barbosa, coordenador técnico da Coopttec, muitas cooperativas trabalham com a informação ao produtor. “A primeira mudança que deve ser feita é de postura do produtor, pois no momento já temos a normativa com índices de UFC/CBT de 300 x 1000/ml e CCS de 500 x 1000/ml, mas os produtores estão longe dessa meta. O objetivo a partir de julho de 2016, é de UFC/CBT 100 x 1000/ml e CCS de 400 x 1000/ml. As mudanças são muitas e  só serão alcançadas modificando comportamento, tendo mais dedicação e muito trabalho. Após essa data e com fiscalização mais severa, o produtor que não se adequar a normativa poderá ter a venda de sua matéria prima comprometida, lembrando que a matéria prima que produzimos é alimento, devendo estardentro dos padrões mínimos exigidos para consumo humano”, lembra o coordenador.
O Coordenador cita o trabalho que a Colagua vem fazendo para mobilizar o cooperado. “Nenhum objetivo é alcançado sem esforço, para se adequar é preciso ter além de conscientização de mudança conhecimento técnico sobre o assunto. A cooperativa COLAGUA, através do programa MAIS LEITE, em parceria com o SEBRAE disponibiliza uma consultoria tecnológica, que engloba todos os processos na produção de leite, inclusive a questão de qualidade”, destaca Carlos.

A IN 62 só veio fortalecer o trabalho que feito em cima da qualidade na Cooperativa de Guaçuí. “A primeira orientação seria o produtor mudar de postura quanto ao seu negócio, passando a enxergar sua propriedade como uma empresa rural, com planejamentos, metas e objetivos. O produtor precisa visualizar, que produzindo uma matéria prima de qualidade possibilita um melhor rendimento industrial, que resulta em um produto com maior valor agregado e mais rentável, tanto para a indústria quanto para si, que por sua vez, pode oferecer uma melhor qualidade de vida para sua família no campo”, finaliza Carlos.

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